do que diz Henrique Monteiro
Em mais uma das suas prosas no Expresso que atestam uma acelerada degenerescência política e intelectual, veio agora Henrique Monteiro evocar denúncias à Inquisição, à PIDE e ao KGB a propósito das ondas de críticas a declarações de Isabel Jonet ou à Senhora da Comporta dos Pobrezinhos, tudo no quadro de uma suposta «polícia de pensamento» e tudo consistindo em, na falta desses istrumentos repressivos, se recorrer às redes sociais e à comunicação social para fazer «assassínios de carácter»(achando eu que, em alguns casos não se pode matar o que não há).
Não é preciso ser-se dotado de um invulgar Q.I. para se perceber que Henrique Monteiro trocou tudo e tudo baralhou.
Com efeito, por razões de caridade democcrática, limito-mo observar que se não fosse possível arrasar, discutir, enxovalhar ou ridicularizar as declarações da Jonet e da Senhora da Comporta então sim é que estariamos num tempo similar àquele em que a PIDE reinava sobre as consciências nacionais e nos impedia de publicamente gozar com a Cilinha Supico Pinto ou publicamente nos escandalizarmos com as festas de senhor Patiño em Cascais.
(imagem roubada de aqui)
Adenda em 6/8: Na mesma edição do Expresso mas na sua Revista, em texto sobre Álvaro Cunhal, Henrique Monteiro junta-se às dezenas que teimosa e burramente têm efabulado sobre a chegada do Secretário-geral do PCP ao Aeroporto da Portela e escreve que «Quando chega o 25 de Abril não perde a oportunidade de uma magnífica encenação. Sem nunca esclarecer de onde viera (Cunhal jamais revelava esses dados ao certo), aterrou no aeroporto da Portela, proveniente de Paris a 30 de Maio [de Abril, seu incompetente!]. Logo ali saltou para cima de uma chaimite (carro de combate) assim recriando a chegada de Lenine, fundador da URSS, a São Petersburgo». Ora, para já não falar das vezes em que o fiz na primeira e desaparecida série deste blogue, informo que sobre essa alegadamente deliberada «encenação, pelo menos por duas vezes na actual série deste blogue já pus os pontos nos is. Como se pode ler aqui e aqui.