27 novembro 2012

Para gravar na memória ou...

... há sempre alguém que resiste !


«(...)Este é na verdade o pior Orçamento de que há memória. É um Orçamento que não resolverá nenhum dos problemas nacionais, que agravará a dívida pública e que terá devastadoras consequências no plano económico e social, com os cortes no investimento, com a quebra dos rendimentos dos trabalhadores e dos reformados, com o empobrecimento da generalidade da população, com a falência das micro, pequenas e médias empresas, com os cortes nas funções sociais do Estado. É um Orçamento de recessão, de falências, de desempregados, de famílias insolventes, de abandono escolar, de empobrecimento e miséria, de jovens forçados a emigrar.
Numa situação já marcada por uma profunda recessão de oito trimestres consecutivos, por um desemprego sem precedentes e em crescimento, por um generalizado processo de regressão social e de empobrecimento dos portugueses, este Orçamento é um ato de agressão contra o povo e o país.
O IRS conhece o maior aumento de que há memória. São reestruturados os escalões de forma a penalizar mais duramente os rendimentos mais baixos e a taxar as camadas intermédias como se fossem grandes fortunas, são reduzidas as deduções com a habitação, a saúde e a educação, e é imposta a infame sobretaxa de 3,5% a todos os contribuintes que foi a forma encontrada pelo Governo para confiscar um mês de salário aos trabalhadores e aos reformados. A política tributária deste Governo é muito simples. Os ricos pagam como se fossem pobres e os que se tornam pobres pagam como se fossem ricos.(...)» . Mais aqui.

Passos, Portas, Gaspar e Cª

C de chupistas,
c de cobardes


Independentemente de outras considerações e análises sobre o fundo da questão, a verdade é que não se pode deixar de registar que o governo saliva só a pensar na ideia de beneficiar do que acaba de ser concedido à Grécia, ou seja aparentemente  o mais tempo e menos juros que sempre se recusou a reclamar, mas jamais foi capaz de fazer alguma coisa por isso e Passos Coelho até declarou há dias que não se conhecia nenhum caso de alguém que não tivesse cumprido os objectivos acordados e, em renegociação, tivesse obtido melhor. Chupistas e cobardes, é o que são.

E hoje foi assim







Hoje



26 novembro 2012

Editorial do "New York Times"

Quatro anos depois da
promessa incumprida, será desta ?






ler o resto aqui

Estudo da União Europeia

A crise e o seu impacto nas
discriminações no trabalho





na íntegra
aqui

Sondagem do «i» hoje

Breve história de uma ingratidão


Passos Coelho acabou declarar que confiava na inteligência dos portugueses. Fez bem, agora só lhe falta tirar as conclusões da inteligência destes 62,1,%.

Finalmente escrevo sobre ...

... os malefícios do (aumento
de impostos sobre o) tabaco


Sim, este post, de todo em todo politicamente incorrecto, representa a conversão em texto escrito de algo que há muitas décadas sempre formulei em termos de desabafo ou conversa de café.
Ou seja, eu sei que o tabaco é um vício terrivelmente perigoso para a saúde e sou obviamente favorável a que o maior número possível de cidadãos abandone ou não se inicie nesse vício.
Mas sempre me revoltou a impunidade com que todos os governos sempre aumentaram o tabaco protegidos pela não pequena censura social sobre esse vício e pela correspondente intimidação psicológica das vítimas desses aumentos.
E, por isso, digo agora finalmente por escrito o que nunca tinha dito antes por esta forma: os aumentos do tabaco ou dos impostos sobre ele  nunca foram decididos por carinho ou preocupação com a saúde pública ou com a  dos fumadores mas precisamente porque quem os decide sabe melhor do que ninguém que, tratando-se de um vício, a procura do tabaco é relativamente rígida.
Enfim, desculpem lá, mas os fumadores têm tanto direito de protestar contra estes aumentos como todos temos de protestar contra outros.

"Vamos supor" ?!!!

A coelheira não tem janelas,
está sem luz e insonorizada

«(...) Vamos supor que eles têm razão.
Vamos supor que estamos a atingir
 o limite das nossas possibilidades,
que as pessoas não aguentam
estas medidas.(...)»

«Claro que hoje sabemos que
quem mais acesso tem à televisão
e quem mais vocalmente contesta
 o que estamos a fazer
são aqueles que têm mais».

Passos Coelho no Funchal

25 novembro 2012

Para o seu domingo

Willie Dixon e 
The  Mississippi Blues Project                                                                                                                                        




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