29 junho 2012

Contra-almirante é outra loiça !

E a si perdoaram-lhe alguma coisa ?



Olhando mais de perto



Sabe-se que, para já, foi bloqueado pela Espanha e Itália, mas Marianne online trazia ontem alguns esclarecimentos sobre o famoso «Pacto para o Crescimento».

«Ce soir { ontem] le conseil européen réuni à Bruxelles devrait adopter le «pacte de croissance» cher à François Hollande. Le président français pourra donc proclamer qu’il a obtenu le «complément» qu’il souhaitait ajouter au «pacte budgétaire», adopté en mars dernier sous la double égide de Nicolas Sarkozy et Angela Merkel. 



Ce «growth compact» de 120 milliards, soit «1% du PIB européen», destiné à relancer l’activité dans l’Union, est un pudding de financements très disparates, préparés de longue date par les services de la Commission européenne. «C'est un retour au fonctionnement classique de l'Europe, soupire un proche de Jose Barroso. Les gouvernements européens piochent dans boite à outils de la Commission, et se l'attribuent.» Cinquante-cinq milliards sont tirés des fonds structurels européens non distribués. Mais si cette somme existe, elle correspond à deux années, 2012 et 2013. Et on peut penser que si elle était rendue aux Etats membres =, elle serait en partie remise dans le circuit économique et donc générerait de l'activité. L'enveloppe est déjà grevée de 15 milliards de factures impayées. Selon le commissaire au Budget, Janusz Lewandowski, seuls 30 milliards pourrait réellement être redistribués. Le reste viendra principalement des marchés financiers. Les «projects bonds» sont en fait 230 millions d’euros venus du budget de la commission européenne qui permettront d’assurer le risque crédit de 4,6 milliards d’emprunts auprès du privé, servant à financer des projets. 

Enfin sur le même modèle, les 10 milliards d’augmentation de capital de la banque européenne d’investissement lui permettront de lever 60 milliards sur les marchés internationaux, qui seront ensuite prêtés à des entreprises ou des institutions publiques. Au final, les 120 milliards sont en fait 40,23 milliards de fonds publics, et sur plusieurs années. Et donc bien moins que 1% du PIB. Le reste est une sorte de «Partenariat public privé» géant et à géométrie variable. Si l’on ajoute que les milliards demeureront, comme le répète le commissaire Lewandowski, répartis dans toute l’Union européenne et non pas dirigés vers les pays qui en ont le plus besoin, on se rend compte de l’inanité du plan. Mais la preuve du pudding, n’est-ce pas qu’il existe ? Dans Le Figaro, l’économiste libéral Charles Wiploz doute, avec raison,  de l’efficacité du paquet croissance, faisant remarquer que 1% du PIB sur une période indéfinie est une somme bien faible par rapport aux 7% de PIB en moins que les politiques de rigueur ont générés depuis le début de la crise… 


Olha o "tendencialmente gratuito"

Um merecido zoom






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28 junho 2012

Nada surpreendente mas sempre triste

Agitação nos cemitérios italianos


Sob o título já de si significativo de «Monti viaja a Bruselas tras lograr la aprobación de la reforma del trabajo», o El País noticiava hoje o seguinte: «Aun de mala gana, los partidos políticos italianos acaban de conceder una nueva transfusión de confianza a Mario Monti. El primer ministro  técnico se plantará ante Angela Merkel con el aval de haber conseguido aprobar una reforma del trabajo muy dura, que no solo elimina derechos históricos de los trabajadores —el célebre artículo 18 que hacía prácticamente imposible el despido—, sino que además inaugura una larga época de sufrimiento. “El trabajo ya no es un derecho”, llegó a admitir la ministra Elsa Fornero, “debe ser ganado, incluso, a través del sacrificio”. Así pues, Mario Monti llega a Bruselas con su liderazgo reforzado, pero dejando atrás una desastrosa situación política, económica y laboral. (...)Durante dos días, los diputados de la izquierda, de la derecha y del centro expusieron apasionadamente sus puntos de vista –en su mayor parte contrarios por hache o por be a la gestión de Monti--, pero, a la hora de la verdad, dijeron otra cosa. El Gobierno técnico logró salvar las cuatro cuestiones de confianza a las que se sometió. En el caso de la reforma del mercado del trabajo, con 393 votos a favor, 74 en contra y 46 abstenciones. (...)».

Acontece que, tendo até em conta que 80 dos 200 deputados do partido de Berlusconi não votaram a favor, os 393 votos a favor só podem significar que a «reforma», contestada por todo o país pela CGIL, teve o apoio dos deputados do Partido Democrático (ex-D.S., ex-PCI, tanto ex- que, para o integrar, até obrigou o grupo socialista no Parlamento Europeu a mudar de nome) que é aliás a força mais estavelmente apoiante do governo Monti.

Entretanto, soube-se oficiosamente que o Instituto Sismográfico de Itália terá identificado ligeiros movimentos de terras em quase todos os cemitérios italianos, havendo quem admita que ontem dezenas de milhar de ossadas  de comunistas italianos, dos mais ilustres aos mais anónimos, terão dado voltas na tumbas.

Dir-se-á que a liquidação do PCI já foi há 20 anos e que este pessoal do PD já é todo de outra extracção. Mas nem tanto, que eu saiba, o PD ainda é presidido por essa sabida raposa chamada Massimo D'Alema, desde jovem uma importante figura do PCI de então. Mas desse, e antecipando o que hoje estamos a ver,  já tratou uma vez o Nanni Moretti.



A título de informação,
a ler aqui esta entrevista



Lamúrias, queixumes, pieguices e lamentação !

E que tal um trapo encharcado ?




Corta, corta e corta

Lembrem-se ...


... que os que decidem e impõem isto na sua obsessão  paranóica de corta e cola, perdão de corta e corta, hão-de aparecer um dia destes, em qualquer seminário, conferência ou iniciativa, a perorar com fingida  angústia e preocupação sobre o envelhecimento da população portuguesa e a quebra da natalidade.