23 maio 2012

A história de uma conveniência

Y punto mas só para a Real Academia
de la Historia e para os herdeiros do franquismo



mais aqui

 capa da revista  norte-americana Time
em 21 de Janeiro de 1966


E como acabar este post ?
Talvez com Ana Belén cantando
 "Homenage a Julian Grimau",
o dirigente comunista executado em 1963

último espanhol a ser assassinado a pretexto 
de acontecimentos na Guerra Civil.

Se eles repetem a fraude...

... então também me posso repetir !

na primeira página do Público de hoje
está aqui e inclui isto:



(numa intervenção hoje no Fórum da TSF,
Octávio Teixeira, com a habitual clareza e
lucidez, pôs esta questão em pratos limpos)

A verdade dois dias depois

Bem me parecia...


Na passada segunda-feira era esta a manchete do Público (que deve ter deixado muita gente de boca aberta) a que se seguiam duas páginas inteiras sobre o assunto. Hoje, quarta-feira, na página 12 do mesmo jornal, há uma notícia a uma coluna assim titulada


e onde se pode ler o seguinte (sublinhados meus): «Apesar de os medicamentos estarem cada vez mais baratos, os encargos dos cidadãos com com remédios voltaram a aumentar no primeiro trimestre deste ano. Em Março, a taxa média de comparticipação estatal era de 62,79% , a mais reduzida de dos últimos anos (...). O aumento com a factura com medicamentos explica-se por dois factores. Em primeiro lugar, porque o anterior governo reduziu as taxas de comparticipação em diversos escalões em vários escalões e em diversos medicamentos, alguns dos mais vendidos no país (...). em segundo lugar porque à medida que os preços  dos fármacos vão descendo, "se não houver alteração da prescrição para medicamentos com preço abaixo do preço de referência [ que serve de base para a comparticipação]" são os utentes que pagam a diferença", justifica o Infarmed, em resposta ao escrita enviada ao Público».

Falta agora saber se um título na pág. 12 de hoje pode vencer o equivoco causado pela manchete de segunda-feira passada.

Só uma capa ou sinal dos tempos ?

Coisas de ingleses ou talvez não


capa da da última
The New Statesman

22 maio 2012

Mais uma prova de que...

... estes só sabem dizer mal
e nunca propõem nada !

ouvir na íntegra aqui

Conclusões das
JORNADAS PARLAMENTARES DO PCP

«(...) O problema não é a falta de um protocolo adicional; o problema é mesmo o tratado orçamental, o pacto de estabilidade e toda a política neoliberal e monetarista ao nível da União Europeia, aprovada e aplicada por PS, PSD e CDS.
Aos que dizem que é preciso adicionar um protocolo ao tratado orçamental, nós dizemos que o que é preciso é renegociar a dívida.
Assim, a par da apresentação de um novo projeto de resolução sobre a questão, o PCP vai requerer um debate de urgência potestativo sobre a questão da renegociação da dívida, elemento fulcral para a recuperação económica e social do país.
(...).
Sobre problema das rendas/lucros excessivos das principais empresas electroprodutoras (EDP, IBERDROLA, ENDESA, etc) o PCP tomará as iniciativas parlamentares necessárias que assegurem uma efectiva baixa da factura de electricidade para consumidores domésticos e pequenas empresas. Não só devem ser devolvidas as rendas excessivas cobradas até 2011 (cerca de 1 500 milhões de euros) como devem ser eliminadas as previstas de2012 a 2020 (cerca de 2 500 milhões). No mesmo sentido, continuaremos a intervir, para redução das tarifas de gás natural, de tão relevante importância para a competitividade de muitas das empresas instaladas neste distrito. (...)

Dos encontros e visitas realizadas vimos reforçadas as nossas preocupações com a taxa do IVA da restauração a 23%, com o anúncio do encerramento de muitos restaurantes, cafés e outras pequenas empresas do ramo e a correspondente perda de postos de trabalho. Razão para que o GP vá propor o imediato agendamento do seu Projecto de lei. 


O GP do PCP apresentará também nos próximos dias um PJR recomendando ao Governo um “programa de emergência para a construção civil e obras públicas. Só no distrito de Leiria desapareceram, de Setembro de 2011 a Março de 2012, 900 postos de trabalho. 



Tendo em conta que o país enfrenta um brutal aumento do número de trabalhadores desempregados e tendo em conta que, dos mais de 1 milhão e 200 mil desempregados, apenas cerca de 350 mil trabalhadores recebem subsídio de desemprego, o PCP, no âmbito do processo de apreciação parlamentar ainda em discussão na Assembleia da República, apresentou propostas que visam corrigir as nefastas alterações do regime do subsídio de desemprego introduzidas pelo Governo PSD/CDS. Na verdade, entre as propostas que o PCP apresentou, importa destacar a eliminação dos artigos que reduzem o prazo de atribuição. Numa altura em que o desemprego alastra de forma dramática reduzir o prazo de atribuição do subsídio de desemprego é inaceitável e terá gravíssimas consequências sociais. O PCP reafirma a necessidade de melhorar as regras de atribuição do subsídio de desemprego e não deixará de responsabilizar PSD e CDS por agravar ainda mais as condições de vida dos trabalhadores desempregados.


A perda da habitação é hoje um dos maiores dramas e uma das maiores ameaças para muitos milhares de famílias, com o aumento do desemprego, dos salários em atraso, com o roubo de salários e de pensões.
Nesta situação é indispensável tomar medidas que tenham como prioridade e objetivo principal a manutenção das casas, evitando situações ainda mais dramáticas. É por isso que amos apresentar um projeto de lei que consagre a possibilidade de recorrer a uma moratória parcial ou total do pagamento das prestações da casa, nos casos de desemprego ou quebra acentuada do rendimento, sem necessidade de acordo do banco e sem alteração das condições do contrato.v (...).
O Governo pretende arrecadar cerca de 130 milhões de euros à custa das autarquias, mesmo quando a Lei das Finanças Locais estabelece que o IMI é uma receita municipal e quando os próprios meios e recursos municipais são usados neste processo.
Neste sentido, o PCP irá avançar com uma iniciativa legislativa que garanta a devolução aos municípios a totalidade das receitas do IMI, impossibilitando a retenção dos 5%, repondo o IMI como receita municipal.

OCDE e Portugal - três notícias

Barranco de cegos


Na TSF, três notícias esta manhã sobre estudos da OCDE relativamente a Portugal, aqui por uma ordem propositadamente diferente da sua cronologia online.

e vai uma

e vão duas

(ouvir aqui)

e vão três !


"Deixai-os: cegos são e
condutores de cegos;  e se um
cego guia a outro cego,
 ambos vêm a cair no barranco".

S. MATEUS

Greve na educação em Espanha ou...

... elogio dos que resistem e lutam !






notícias actualizadas aqui

Já que tanto se fala do termo, vamos a ele

Em torno do conceito
de produtividade



Os leitores podem encontrar aqui ,em «os papéis de Alexandria», um interessante
artigo do
eng. Daniel Vaz de
Carvalho
publicado no boletim
da Confederação dos Quadros Técnicos.

Cimeira da NATO em Chicago

O Império e a
estética do seu poder

na primeira página do Público

21 maio 2012

Acabado de sair

"Occupy This Album"


Occupy This Album: a compilation of music by,
for and inspired by the Occupy Wall Street movement and the 99%

Canções, entre outros e outras, de Ani DiFranco, UNKLE, David Amram, Joan Baez, Tom Chapin, Willie Nelson, Rain Phoenix, Patti Smith, Anti Flag, Girls Against Boys, Garland Jeffreys, New Party Systems Featuring Kyp Malone, Yoko Ono, Amanda Palmer, Dar Williams, The Mammals Featuring Pete Seeger, David Crosby & Graham Nash, George Martinez & The Global Block Collective, Jackson Browne, Yo La Tengo, The Guthrie Family, Matt Pless,