Se for verdade...
24 fevereiro 2012
23 fevereiro 2012
O cartaz de Sarkozy e...
... as justas e saborosas paródias
que está a desencadear na Net
que está a desencadear na Net
(já há mais de 30 anos que, no pessoal
da publicidade ou da propaganda
política, vigorava a ideia de que
«o mar vende sempre»)
da publicidade ou da propaganda
política, vigorava a ideia de que
«o mar vende sempre»)
O supremo masoquismo de evocar...
... um combate perdido
Em notícia de primeira página do Público de hoje, lá volta a qualificação desta vez de António José Seguro (o anterior foi Passos Coelho) como «líder da oposição». Os leitores mais antigos ou fiéis já conhecem, ao ponto do enjoo, a minha embirração e combate (sempre perdido por ao longo de décadas) contra esta persistente, preconceituosa e talvez preguiçosa falsificação. Mais a pensar nos leitores mais recentes ou mais novos, volto por isso a dizer que talvez não fizesse mal aos actuais chefes ou responsáveis do Público lerem o meu artigo «Líder de quê?» publicado nesse mesmo jornal em 17.11.2006 . É que há lá uma série de bondosas e construtivas sugestões sobre como evitar a constante repetição do dislate.
22 fevereiro 2012
França - novo Tratado
Também uma
«abstenção violenta» do PSF
«abstenção violenta» do PSF
A Assembleia Nacional Francesa aprovou ontem o novo tratado intergovernamental- «Mecanismo Europeu de Estabilidade» sendo a abstenção dos deputados do PS francês (2o, no entanto, votaram contra) que permite naturalmente ao Libération titular sobre uma «esquerda» dividida. O jornal observa que:
«La gauche du parti [ socialiste] aurait préféré le vote contre, mais elle n’a pas voulu faire de vagues en pleine campagne. Razzy Hammadi, proche de Benoît Hamon justifie : «Notre position, c’était soit le non, soit l’abstention. S’abstenir, c’est une manière de ne pas cautionner le traité et, en même temps, cela permet que l’argent soit versé à la Grèce.»
De quoi hérisser leur ex-camarade Jean-Luc Mélenchon (candidato do PCF e do Parti de Gauche], pour qui le MES impose un «modèle austéritaire» à toute l’Europe et donnerait à tous «le médicament qui va tuer la Grèce». Le candidat du Front de gauche, militant du non en 2005, a «adjuré» hier les socialistes de voter contre : «Tout élu du peuple doit exprimer un avis. Il est impossible de se cacher aux toilettes ou ailleurs» sur une question qui engage «l’avenir du pays». S’abstenir ? «C’est préparer le terrain à une capitulation, selon l’eurodéputé. Surtout quand on prétend vouloir gouverner le pays.» Puisque Hollande dit vouloir renégocier le traité«pour préparer le rapport de forces, il faut résister tout de suite»,relève-t-il. D’autant plus que la gauche est majoritaire au Sénat où le texte doit être débattu le 28 février : «S’abstenir au Sénat, c’est dire à la droite qu’elle peut faire ce qu’elle veut à propos de l’Europe», s’est insurgé Mélenchon, annonçant un recours devant le Conseil constitutionnel.»
Por cá, curiosamente, reina ainda um silêncio de chumbo sobre este novo tratado.
21 fevereiro 2012
Para este seu dia
Lauren Fox canta
Joni Mitchell e Leonard Cohen
Joni Mitchell e Leonard Cohen
um novo espectáculo de Lauren Fox
Love, Lust, Fear & Freedom -
Love, Lust, Fear & Freedom -
20 fevereiro 2012
O mistério do dia ou...
... uma tontice nada inocente
Ao longo das últimas décadas, vários primeiros-ministros foram alvo de vaias populares ou de manifestações de protesto e nem todos cancelaram as suas visitas, alguns terão mesmo travado curtos diálogos com manifestantes.
E, nessa época, ninguém se atrevia a escrever na imprensa que a atitude destes primeiros-ministros "esvaziou politicamente a vaia".
Pois é isso mesmo que o Público de hoje, na sua rubrica "Sobe e Desce", escreve a propósito da atitude Passos Coelho em Gouveia.
Pensava eu que as vaias ou acções de protesto junto de governantes se destinavam a existir com o correspondente significado social e político. Mas parece que não. Segundo o extraordinário critério do Público, as vaias ou protestos destinam-se a testar se os governantes conversam com um ou outro manifestante ou se fogem.
Pensava eu que as vaias ou acções de protesto junto de governantes se destinavam a existir com o correspondente significado social e político. Mas parece que não. Segundo o extraordinário critério do Público, as vaias ou protestos destinam-se a testar se os governantes conversam com um ou outro manifestante ou se fogem.
Acontece que eu ouvi as palavras de Passos Coelho face à contestação que defrontou em Gouveia e nelas não vi nem a mais ténue resposta às queixas e protestos populares que ali ecoaram, razão de substância para que aqui declare que não vejo onde está o esvaziamento político da vaia e que, nesta atitude e juízo do Público o que vejo é apenas subserviência e fixação nas coreografias em detrimento dos conteúdos políticos.
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