08 fevereiro 2012

Em França, há 50 anos


O massacre do metro Charonne






mais informações sobre os três colóquios 

(o 1º hoje mesmo) aqui.

aqui um resumo sobre o massacre de Charonne

fotos da Magnum aqui







(...) Cette manifestation pacifique contre les attentats de l’OAS, la complicité du gouvernement et la poursuite de la guerre en Algérie est réprimée avec une violence terrible et meurtrière.
Neuf syndicalistes tombent sous les coups des forces de police placées sous l’autorité de Papon, Préfet de police et Frey, Ministre de l’intérieur ; des centaines d’autres sont gravement blessés.
Ainsi, Anne-Claude Godeau, Fanny Dewerpe, Suzanne Martorell, Daniel Fery, Jean-Pierre Bernard, Edouard Lemarchand, Hyppolite Pina, Maurice Pochard et Raymond Wintgens sont lâchement assassinés. (...)

07 fevereiro 2012

Neste dia, há 50 anos...

...começava o embargo
dos EUA a Cuba




... e viva o direito internacional !




"Future students of American history will be scratching
their heads about this case for decades to come.
Our embargo and refusal to normalize diplomatic
 relations has nothing to do with communism.
Otherwise, we wouldn't have had diplomatic
 relations with the Soviet Union throughout the Cold War,
with China since Nixon, and with Vietnam
 despite our bitter war there.
No, Cuba was pure politics. Though it started out to be
a measure of an administration's resistance to
Castro's politics, it very soon became a straight-jacket whereby
 first-generation Cuban-Americans wielded inordinate
political power over both parties and constructed
 a veto over rational, mature diplomacy."
Gary Hart, former U.S. Senator, March 2011 (in Wikipedia)

Duas perguntas

É este fulano primeiro-ministro ?





«Prós e Contras» de ontem

Depois de bastante nevoeiro,
alguma claridade essencial


aqui, aos 53 m. do vídeo da 2ª parte

05 fevereiro 2012

O "pluralismo" do costume ou...

... na RTP, o sol,
quando nasce, é só para alguns



Vai-se à última página do Sol e ficamos a saber que os outros seis «ilustres» são Teresa Patrício Gouveia,  Bagão Félix, João Lobo Antunes, o bispo Manuel Clemente, Proença de Carvalho e Carlos Amaral Dias. E, claro, na breve notícia, certamente soprada por alguém da RTP, não falta o velho e esfarrapado alibi do costume, ou seja que estes oito nomes foram escolhidos por terem «pensamento próprio», coisa de que - como é sabido - por, irrecorrível sentença divina, foi excluída uma data de gente que eu cá sei. É o serviço público de televisão, pois então.

Apuramento de responsabilidades, já !


 


Título e notícia no i aqui

A este respeito, é bom recordar que esta história da exibição da ecografia às mulheres que pretendiam fazer uma interrupção voluntária da gravidez foi um dos derrotados cavalos de batalha da direita durante a discussão na especialidade da lei de despenalização do aborto. Impõe-se um sério e célere apuramento de responsabilidades por esta agressão e violência psicológicas cometidas sobre Alice (e sabemos lá sobre quantas mais). Não  tenham dúvidas: até lá, aqui perguntarei periodicamente ao Ministério da Saúde como está este caso.

Para o seu domingo, voltando 20 anos atrás

Os escoceses Simple Minds
reeditam canções da primeira fase


04 fevereiro 2012

Porque hoje é sábado (321)

Cathy Jordan
 

A sugestão musical deste sábado distingue
 Cathy Jordan, uma das mais
prestigiadas intérpretes

da música tradicional irlandesa.
 
 

 



In Curraghroe

História de exemplo e proveito


Abramóvich e os primeiros
mil  milhões de dólares



Excerto de um artigo em El País que nada diz de novo para gente da minha idade mas que, 20 anos depois, talvez ensine alguma história aos mais novos : «Nunca le preguntes a un nuevo rico cómo ganó el primer millón de dólares. Esta es una norma de cortesía impuesta en los clubes financieros y en las reuniones de alta sociedad para evitar que el salón se llene de ratas y comiencen a salir cadáveres de los armarios al servir las copas. No un millón, sino 1.000 millones le cayeron encima en la primera palada al ruso Román Abramóvich de la noche a la mañana, un enigma no descifrado todavía. Pasar directamente de ser un pelanas a convertirse de repente en un magnate es un fenómeno social que se ha dado en Rusia recientemente. No había que ser un genio de las finanzas: solo se requería estar en el sitio exacto mientras las instituciones corrompidas de ese país se desmoronaban y una inmensa riqueza en manos de nadie caía en forma de piñata. Todo el arte se reducía a parar el saco. Eso hizo Román Abramóvich, un personaje sin ideología de ninguna clase, salvo la ambición. Bastaba con ser el más rápido en alargar la mano para apoderarse de una mina de oro, de unos pozos de petróleo, de una siderurgia, de una fábrica de aluminios, del monopolio eléctrico, de todo el servicio del trigo, de varias líneas del ferrocarril, de la compañía Aeroflot. Pero todo dependía de la gracia del zar [Ieltsin], como antaño.(...)»

Pois é, só falta acrescentar que, há 20 anos, eu e muitos outros, falávamos, em relação à Rússia, de uma «acumulação primitiva de capital» e eu costumava dizer que nunca tinha visto tantos multimilionários que jamais tinham produzido sequer um botão de camisa. Mas ninguém nos ligou.