«querença natural»
No Público online pode ler-se mais esta maravilha sobre a «democracia» madeirense :
O presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, considerou “normal” o transporte de eleitores em viaturas de organismo públicos, acompanhados por autarcas sociais-democratas. “Aqui foi sempre assim”, reconheceu o também líder do PSD, justificando esta disponibilidade com a dispersão populacional.
E na edição impressa do Público pode ler-se que funcionários regionais começaram às 22 hs (!!!) de sexta-feira a retirar das ruas toda a propaganda dos partidos alegadamente por causa do «dia de reflexão». Ora acontece que, nunca em Portugal, desde as primeiras eleições livres, o respeito pelo «dia de reflexão» (e pelo dia de votação) implicou a retirada da propaganda afixada, salvo aquela que está colocada a uma distância das assembleias de voto que está fixada na lei.
A este último aspecto, a maioria dos cidadãos já encolherá os ombros por cansaço e desfastio. Mas, à beira do encerramento das urnas, eu faço questão de, para usar linguagem tauromáquica e bovina que mais estes dois aspectos ilegais e arbitrários fazem parte da «querença natural» de Alberto João Jardim.