... assim está o governo !
24 maio 2013
Miguel Sousa Tavares e Cavaco
Como ele estragou tudo
É claro que se tivesse sido eu a chamar «palhaço» a Cavaco Silva, talvez Miguel Sousa Tavares desabafasse para os seus botões que «este estalinista não tem emenda». Como foi ele, limita-se a anotar que foi «excessivo». Mas o que importa registar é que, com aquela do «chamei-lhe palhaço em sentido político», Miguel Sousa Tavares dificultou uma prevísivel futura sentença de tribunal que declarasse que « não foi dado como provado o carácter insultuoso da expressão «palhaço» porque a mesma se refere literalmente a uma honrada e meritória actividade profissional responsável por apreciáveis componentes lúdicas da vida em sociedade».
Ai, como os tempos estão mudados e desinteressantes: quando eu era jovem, isto resolvia-se com uma troca de bengaladas no Chiado ou com um duelo na Azinhaga dos Besouros.
Ai, como os tempos estão mudados e desinteressantes: quando eu era jovem, isto resolvia-se com uma troca de bengaladas no Chiado ou com um duelo na Azinhaga dos Besouros.
Os plenos poderes a Hitler
Apenas uma pequena adenda
Numa peça hoje dada à estampa no Público sobre a festa dos 150 anos do SPD alemão, afirma-se a dado passo, numa referência a um elogio feito por Angela Merkel, que o SPD tinha «sido o único partido que, em 1933, votou contra a lei que deu pleno poder a Adolf Hitler».Pena é que quer a chanceler alemã quer a notícia do Público não tenham acrescentado que os deputados comunistas (81, já depois da provocação do «incêncio do Reichstag» e já com Thälmann preso) não puderam votar contra porque já tinham sido arbitraria e ilegalmente expulsos do Parlamento. Como até na Wikipedia se pode ler :
Mas nem o próprio Hitler nem o seu partido obtiveram alguma vez uma
maioria absoluta. Nas últimas eleições livres, os nazis obtiveram 33%
dos votos, obtendo 196 lugares num total de 584. Mesmo nas eleições de
Março de 1933, que tiveram lugar após o terror e violência terem varrido
o Estado, os nazis obtiveram 44% dos votos. O partido obteve o controle
de uma maioria de lugares no Reichstag através de uma coligação formal
com o DNVP. No fim, os votos adicionais necessários para propugnar a lei
de aprovação do governo - que deu a Hitler a autoridade ditatorial -
foram assegurados pelos nazistas pela expulsão de deputados comunistas e
da intimidação de ministros dos partidos do centro. Numa série de
decretos que se seguiram pouco depois, outros partidos foram suprimidos e toda a oposição foi proibida.
23 maio 2013
22 maio 2013
Meu Deus, até se nos revolvem as entranhas !
Faz falta oferecer a
Schäuble um novo
dicionário de alemão-português
Schäuble um novo
dicionário de alemão-português
que reze assim :
Erfolg: desespero, desconforto, insegurança, medo, empobrecimento nunca visto, milhão e meio de desempregados, anos sucessivos de recessão, emigração ao nível dos anos 60, inferno de vida, etc., etc., etc.
E, já agora, esta saborosa errata no Público online:
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