A censura que foi derrotada
mas obrigou o governo a
apresentar uma moção de
confiança que será chumbada
«Pode e deve o Governo e o senhor Primeiro-Ministro dar todos os esclarecimentos e responder a todas as perguntas, mas daí não surgirão elementos que alterem a inevitável e urgente decisão que hoje se impõe.
Nada do que venha agora dizer alterará os factos até hoje conhecidos e que são, por si só, bastantes para concluir que o Governo não tem condições para se manter em funções.
A questão não é nem nunca foi o que o senhor Primeiro-Ministro vai fazer a partir de agora. A questão foi e é o que fez até aqui, e o que fez até aqui, como sabe o senhor Primeiro-Ministro, não podia ter sido feito. A situação em que o Primeiro-Ministro e o Governo se encontram coloca a urgência de uma clarificação.
Não fazê-lo hoje é arrastar a situação e alimentar a degradação da vida política nacional.
Para lá da gravidade dos factos, esta moção de censura não esquece a questão essencial: a política o Governo não só não resolve os problemas do País como os agrava e é hoje em si mesmo o grande foco dos problemas.
Uma política que promove o agravamento da exploração, das injustiças e das crescentes dificuldades dos trabalhadores, das famílias, da juventude, e dos reformados e pensionistas.
O senhor Primeiro-Ministro pediu clarificação, é hoje é o momento dessa mesma clarificação. (:..)»
- INTERVENÇÃO DE PAULO RAIMUNDO
NA INTEGRA AQUI.
- INTERVENÇÃO DE PAULO RAIMUNDO
NA INTEGRA AQUI.
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