30 março 2025

Os pontos nos is

Não, o cartaz do Chega
não é liberdade de expressão

A propósito do cartaz do Chega que, sendo um pérfido e vergonhoso insulto ao 25 de Abril e à democracia portuguesa, associa Montenegro a Sócrates em matéria de corrupção, tem vindo a manifestar-se na comunicação social uma corrente de opinião que, no fundo, é crítica da providência cautelar interposta pelo líder do PSD e procura situar o cartaz numa inatacável «liberdade de expressão».
Assim  sendo, cumpre-me manifestar uma profunda discordância em relação a estas opiniões, além do mais porque existe uma coisa chamada «direito à imagem» que está consagrado no artº 79º do Código Penal em cuja alinea 3) se estabelece  que «
O retrato não pode, porém, ser reproduzido, exposto ou lançado no comércio, se do facto resultar prejuízo para a honra, reputação ou simples decoro da pessoa retratada» ( o que e exuberantemente o caso do cartaz do Chega).
É entretanto de recordar que, num passado recente, tanto o Chega como o PSD publicaram cartazes que passavam as marcas da decência. Para que não se pense que, nesta matéria, andamos todos ao mesmo, quero testemunhar que, tendo sido durante 29 anos um dos responsáveis pela propaganda e cartazes do PCP, invariavelmente nela e neles sempre se respeitou a regra de nunca nela recorrer a fotografias de adversários (e assim penso que continuará a ser).

P.S.: De acordo com os padrões gráficos deste blog, o normal seria este post ser ilustrado com um foto do cartaz do Chega. Tal não acontece propositadamente porque nesta chafarica não se divulgam imagens de vómitos.

Jazz para o seu domingo

 Mick Casey

29 março 2025

Só se perdem as que cairem no chão

 Um ditador
chamado Trump

Miguel Sousa Tavares no «Expresso» de 28/3

(,,,)
Mas, bem entendido, a grande ameaça de Trump à democracia americana e ao Estado de Direito na América e no mundo é o seu profundo desprezo por princípios que temos como universais nas nações civilizadas. Trump comporta-se como um Nero reencarnado, cego de vaidade e embriagado com o desfrute de um poder sem limites. O exemplo extremo disto foi a deportação para a Guatemala, e para uma prisão tida como a mais desumana do mundo, de uma centena de imigrantes venezuelanos que alguém decretou subitamente serem membros de um grupo de criminosos. Sem julgamento, sem instrução e sem defesa, foram expulsos dos Estados Unidos e enfiados numa prisão guatemalteca, sem prazo definido de detenção. Assim, o Presidente americano, sem qualquer interferência da Justiça, arroga-se o poder de acusar, julgar, condenar, decretar e executar a sentença, mesmo em país alheio: juiz de instrução, juiz de julgamento e juiz de execução de penas. E quando um juiz verdadeiro quer saber porque não foi obedecida a sua ordem de suspender a expulsão dos venezuelanos, Trump ameaça afastar esse e todos os juízes federais que contrariem judicialmente os seus desejos, e começou a perseguir, com as suas já célebres notas executivas, até as sociedades de advogados que representaram ou onde trabalhou alguém que o tenha investigado no passado. Trata-se daquilo a que agora chamam o “brokenism”, a política de partir tudo, mesmo a Constituição dos Estados Unidos e os direitos e garantias individuais, em nome da revolução conhecida como Projecto 25 — a tomada de poder por um homem e uma facção ao seu serviço no mais poderoso país do planeta. (...) »

Porque hoje é sábado ( )

 Perfume Genius

28 março 2025

As malfeitorias de Moedas

 Jacarandás
e ajuste de contas


Mais cedo que o esperado e antes das sessões de esclarecimento, já começaram a ser arrancados os jacarandás da 5 de Outubro. Os 50.000 que assinaram a petição contra bem podem inscrever na sua agenda o ajustar contas com Moedas nas próximas eleições autárquicas. Alguém lembrará o caso.

27 março 2025

Na Grã-Bretanha já é assim

 Vejam como será

"El Gobierno británico
eleva
 el presupuesto en defensa y reduce el gasto social"
"O governo britânico
aumenta o orçamento de defesa e reduz o gasto social"

Um imenso escândalo

E se fossem roubar
 para a estrada ?

Jornal de Notícias

Uma pequena festa

 A outra face
do excedente

Jornal de Negócios

24 março 2025

Rodrigues dos Santos no seu melhor

 Uma vergonha
 de todo o tamanho!


Numa série de entrevistas de 10 m, a RTP/1 entrevistou esta noite Paulo Raimundo,  secretário-geral do PCP. Acontece que, sob a batuta de Rodrigues dos Santos, todos os minutos e todos os segundos da entrevista foram ocupados com o assunto «Ucrânia». Parece que nada de importante se passa no país e que nem sequer estão convocadas eleições antecipadas. Um escândalo de bradar aos céus e um acto de inaceitável hostilidade e discriminação.

P.S. : o grafismo «2025 eleições legislativas» exibido no cenário chega por si só para pôr em evidência o terrorismo do entrevistador.

Sondagem nos EUA

 Maioria dos inquiridos
 não apoia política
fiscal de Trump

Como é sabido, a política fiscal de Trump assenta no propósito de baixar significativamente os impostos sobre as grandes corporações e os rendimentos especialmente altos.
Mas uma sondagem do Pew Research Center de Fevereiro mostrou que 63% é a favor do aumento de impostos sobre as grandes corporações e que 58% é a favor do aumento de impostos sobre os rendimentos acima dos 400.000 dólares. Mesmo entre os inquiridos republicanos 43% são a favor de um aumento de impostos sobre as grandes corporações, 32% a favor a sua baixa e 23% que se devem manter.

21 março 2025

As cavaleiras do apócalipse

Kallas, van de Leyen e Cª
Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 21/03/2025)
 

(...) «Kaja Kallas, a comissária para a Defesa da UE, numa semana anuncia mais €20 mil milhões em armas para a Ucrânia e na semana seguinte diz que afinal são €40 mil milhões que os países da UE terão de desembolsar, sem explicar como e porquê refez as contas. E, sobretudo, sem querer saber que agora é a Ucrânia que não quer mais continuar em guerra. Pode até dar-se o caso de Zelensky, acossado pela necessidade e por Trump, aceitar a exigência russa de deixar de receber armas ocidentais e teríamos a UE com umas toneladas de armas para oferecer a quem não as quer. Mas também não me admira nada tanto amadorismo bem intencionado: estes são os mesmos dirigentes europeus que andam a arregimentar tropas para mandar para a Ucrânia com a missão de garantir o acordo de paz — sem que haja ainda acordo e sem saber se a Rússia aceitará tropas europeias de países da NATO na Ucrânia. São os mesmos dirigentes que aceitaram sem pestanejar, e igualmente sem quererem ver as contas, o plano de rearmamento europeu no valor de €800 mil milhões, apresentado por Ursula von der ­Leyen. Os mesmos que, para financiar o seu rearmamento, se preparam para aprovar a renúncia aos limites de endividamento dos Estados e o desvio de verbas da coe­são europeia a favor das indústrias de armamento. Os mesmos que ficaram entusiasmados com o programa de rearmamento da Alemanha, que exigiu até uma alteração constitucio­nal sem parar para pensar se será boa ideia o rearmamento da Alemanha, sobretudo quando um partido neonazi, a AfD, tem 20% dos votos dos alemães. Os mesmos, enfim, que só falam de guerra enquanto se tenta alcançar a paz na Europa.»

Uma outra guerra


Caça às bruxas

Viriato Soromenho Marques, in Jornal de Letras, 19/03/2025)

(...)«Perante a guerra, esta ou qualquer outra, o que se espera de um intelectual é o exercício da sua capacidade analítica, antecipada pela procura dos dados empíricos que são as fontes primárias que alimentam o pensamento crítico. Nada disso sucedeu. Como nos sistemas totalitários, formou-se no Ocidente uma cultura de massa vigilante para com a dissidência. Na imprensa ocidental, vozes desafinadas, jornalistas e colaboradores, mesmo académicos prestigiados, foram afastados. Nas universidades, fez-se caça às bruxas. Carreiras profissionais foram interrompidas. O objetivo de quem domina e manipula consiste em manter o controlo da narrativa binária: “ou és amigo, ou és inimigo”. Para isso, seria preciso esconder os factos, se não fosse possível destruí-los. (...) Texto integral aqui


19 março 2025

Aquela pergunta

«os russos estarão realmente interessados em tomar
Vila Real de Santo António? »

Ana Cristina Leonardo no «Público» de 14.3

(...)«Está bem de ver que a alteração da política externa norte-americana — com Donald Trump a suspender o apoio à Ucrânia e a insistir em negociações numa altura em que os avanços russos se tornam indesmentíveis — está na raiz da viragem armamentista.

Desde o início, porém, que mentes mais pragmáticas — e menos convencidas de que na História prevalece uma versão cor-de-rosa na qual os justos saem invariavelmente vencedores — vinham avisando que o optimismo de Ursula von der Leyen — que logo em Abril de 2022 afirmava (sic) “a falência do Estado russo é apenas uma questão de tempo”, convicção reforçadíssima pelas suas declarações no mês de Setembro seguinte, “os militares russos estão a tirar fichas dos frigoríficos para arranjarem os seus equipamentos militares, porque ficaram sem semicondutores”, ou, em Fevereiro do ano passado, quando anunciou que a guerra com a Rússia havia acelerado a transição ecológica da União Europeia, tornando-nos mais verdes (“ele [Putin] realmente impulsionou a transição ecológica”) — talvez fosse exagerado.

O que não deixa de me surpreender é como alguém que se enganou tanto e tão tragicamente continue responsável por delinear a estratégia futura que, desta vez, sim!, levará ao colapso da Federação Russa e à avaria definitiva de todos os seus frigoríficos, assim como ao reforço das energias renováveis, mesmo ignorando o facto de o nuclear estar de novo em alta, por exemplo, com Emmanuel Macron, contrariando o que dizia serem as suas convicções ecológicas, a mandar reactivar o reactor nuclear EPR de Flamanville, o mais potente reactor francês, ou mesmo a lembrar aos russos que a França dispõe de arsenal nuclear capaz de entrar em acção em caso de necessidade.

Os que viram a comédia negra de Stanley Kubrick, lançada dois anos após a crise dos mísseis em Cuba, Dr. Strange Love or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb, sabem como a história acaba. E quem também poderia falar com grande à-vontade sobre o assunto seria a centena de sobreviventes de Hiroxima e Nagasáqui, se algum deles ainda estivesse vivo.

Tenho muitas dúvidas de que o voluntarismo europeu possa resultar em voluntários suficientes para ir combater os russos lá onde eles estiverem. O mantra dominante — e porque referi a obra de Kubrick, relembro outro filme, neste caso também uma comédia, embora menos negra, Vêm aí os Russos, de Norman Jewison, realizada em 1966 — é que ou nós vencemos os russos ou os russos vencem-nos a nós. No solo ucraniano não estariam em causa a independência e integridade do país, mas da liberdade e democracia europeias.

Não fica claro como, após mais de três anos de guerra substancialmente apoiada pelos EUA, os russos não foram vencidos, sendo agora, com o exército europeu imaginado por Macron, os 800 mil milhões orçamentados no ReArm e com Trump fora de cena, que a vitória estaria assegurada mais tarde ou mais cedo. Passaríamos de “até ao último ucraniano” para “até ao último europeu de bem”? E, arriscando levar com um “mais um putinista a soldo”: os russos estarão realmente interessados em tomar Vila Real de Santo António?  (...)»

Num só dia 400 mortos !

Gaza :
o regresso do horror


Primeiro corte de electricidade, depois a proibição da ajuda humanitária e agora ttoneladas de bombas.




15 março 2025

Porque hoje é sábado ( )

Charley Crockett

Um grande jornalista e um querido camarada

Segunda feira, 17/3, às 16 hs.,
Homenagem a Fernando Correia

Programa
Memórias Vivas do Jornalismo

Universidade Lusófona – Auditório Agostinho da Silva, 17 de março, 16.00
Abertura Professor Doutor Luís Cláudio Ribeiro, Vice-Reitor para a Qualidade e Desenvolvimento Académico, Universidade Lusófona
Testemunhos Ana Maria Duarte, Marianela Valverde
Convidados Ana Luísa Ro
drigues, Jornalista da RTP; Carla Baptista, Professora Universitária e Investigadora – FCSH | Universidade Nova de Lisboa; Paulo Martins, Jornalista | Professor Universitário e Investigador – ISCSP | Universidade de Lisboa; Patrícia Franco, Universidade Lusófona

Moderação Carla Rodrigues Cardoso, Universidade Lusófona; Carla Martins, Investigadora e Vogal do Conselho Regulador – Entidade Reguladora para a Comunicação Social

14 março 2025

Não falam de paz, só de mais guerra e armas

 Saem mais 600 milhões
para a mesa da Ucrânia!

«Ajuda de Portugal pode
chegar a 600 milhões de
euros com nova
 ambição europeia»

«A alta representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia, Kaja Kallas, decidiu rever as contas, e duplicar de 20 mil milhões para 40 mil milhões o valor do pacote adicional de apoio militar à Ucrânia em 2025 que propôs aos Estados-membros, para financiar a aquisição de dois milhões de munições de artilharia de grande calibre, e disponibilizar mais sistemas de defesa aérea, mísseis, drones e aviões de combate às forças de Kiev.
A revisão da proposta, que a chefe da diplomacia europeia colocou em cima da mesa a três dias de uma nova reunião do Conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, em Bruxelas, mantém inalterada a fórmula prevista para o financiamento, com base no Rendimento Nacional Bruto: com uma quota-parte de 1,5%, a contribuição de Portugal para este esforço ascende aos 600 milhões de euros. É o triplo do apoio nacional que seguiu para a Ucrânia em 2024.» (Público)

Tanta pressa mas...

... com o governo demitido
deviam ficar impedidos


(Expresso)

13 março 2025

A repressão trumpista

O revoltante caso
de Mahmoud Khalil

«Ele foi um dos rostos mais proeminentes da onda de protestos estudantis contra a guerra em Gaza nos campus universitários dos Estados Unidos, no ano passado, e agora enfrenta a possibilidade de deportação.

Mahmoud Khalil, aluno da Universidade de Columbia, em Nova York, se tornou a primeira vítima da nova política do presidente Donald Trump, que prometeu acabar com os protestos estudantis e ameaçou deportar estudantes estrangeiros que fossem "simpatizantes de terroristas".

"Esta é a primeira prisão de muitas que virão", disse Trump em sua plataforma de rede social Truth Social, acusando Khalil de ser um "estudante radical a favor do Hamas", grupo militante islâmico que controla a Faixa de Gaza.

Khalil, um refugiado palestino criado na Síria, foi detido neste fim de semana por agentes do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês), segundo sua advogada, Amy Greer.

Os agentes apareceram na residência dele, um alojamento de propriedade da universidade, quando Khalil e a esposa tinham acabado de voltar de um jantar do Ramadã. Eles comunicaram a ele que seu visto de estudante havia sido revogado, e o levaram sob custódia.» (BBC Brasil)



Um jornal italiano que penso não ser de esquerda

 Uma manchete dissonante


manchete sobre a votação no Parlamento Europeu do plano Van Der Leyen de rearmamento da Europa

12 março 2025

Uma triste noticia

Um imenso adeus
a Daniel Cabrita


De súbito, chega a notícia da morte de Daniel Cabrita. corajoso combatente antifascista, preso político, fundador da Intersindical e durante muitos anos importante colaborador do movimento sindical unitário.  O seu exemplo perdurará na nossa memória.

10 março 2025

07 março 2025

Manifestações

 Dia Internacional da Mulher

Promovidas pelo Movimento
Democrático de Mulheres
  • Lisboa: 14h30 | Praça dos Restauradores à Praça do Município

  • Porto: 15h | Praça da Batalha à Avenida dos Aliados

Comício dos 104 anos do PCP

PCP pronto para o combate




Paulo Raimundo no comicio
 do 104º aniversário do PCP

(...) « As eleições podem e devem constituir uma oportunidade para abrir caminho a uma outra política. Está na acção e luta dos trabalhadores e do povo, está nas mãos de cada um que aspira a uma política alternativa, fazê-lo. Dando mais força à CDU contribuindo com o seu apoio para garantir a força coerente e corajosa que não cede a interesses dos grupos económicos, a força que não hesita na hora de escolher entre Trabalho e Capital, a força que dá garantias de uma verdadeira oposição e de não dar a mão à política de direita. 

Perante o País e a situação a que se chegou, emerge como questão essencial a necessidade de uma política alternativa e de uma alternativa patriótica e de esquerda, indissociável da defesa do regime democrático e do cumprimento da Constituição da República Portuguesa. Uma política, um sinal de esperança e de possibilidade, que aumente os salários e pensões, valorize carreiras e condições de trabalho, combata a precariedade e o trabalho desregulado, defenda os serviços públicos, o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, garanta o direito à cultura, à habitação, efective os direitos de pais e crianças, promova a justiça fiscal, a produção nacional, o planeamento económico, o desenvolvimento científico e tecnológico, o controlo público dos sectores estratégicos, afirme a soberania e o desenvolvimento nacional. 

Avançamos com confiança e determinação para a batalha eleitoral tal como o estamos a fazer com a preparação das eleições autárquicas, no trabalho ao serviço das populações, na afirmação da CDU, impulsionadora de uma ampla frente unitária e popular, da sua obra e do seu projecto de trabalho, honestidade e competência. (...)»

Fúria privatizadora

 Estão cheios de pressa !


«Com eleições à vista, executivo dá hoje o pontapé de saída para a conversão em parcerias público privadas dos hospitais de Braga, Loures, Amadora Sintra, Vila Granca de Xira e Garcia da Orta» (Público).

Cada vez mais enterrado

 Afinal...


06 março 2025

Sondagem norte-americana

 Quem perde e quem
ganha com o 2º mandato
de Trump

Ganham influência as corporações de negócios (70%), as pessoas ricas (65%), os brancos, os militares e os evangélicos.
Perdem influência os mais velhos, os mais novos, as crianças, os asiáticos, as mulheres, os pobres, os sindicatos, os negros, os hispânicos. os gays e lésbicas (76%), os transgenero (84%).

05 março 2025

Moção de censura do PCP

 A censura que foi derrotada
 mas obrigou o governo a
apresentar uma moção de
confiança que será chumbada

«Pode e deve o Governo e o senhor Primeiro-Ministro dar todos os esclarecimentos e responder a todas as perguntas, mas daí não surgirão elementos que alterem a inevitável e urgente decisão que hoje se impõe.

Nada do que venha agora dizer alterará os factos até hoje conhecidos e que são, por si só, bastantes para concluir que o Governo não tem condições para se manter em funções.

A questão não é nem nunca foi o que o senhor Primeiro-Ministro vai fazer a partir de agora. A questão foi e é o que fez até aqui, e o que fez até aqui, como sabe o senhor Primeiro-Ministro, não podia ter sido feito. A situação em que o Primeiro-Ministro e o Governo se encontram coloca a urgência de uma clarificação.
 
Não fazê-lo hoje é arrastar a situação e alimentar a degradação da vida política nacional.

Para lá da gravidade dos factos, esta moção de censura não esquece a questão essencial: a política o Governo não só não resolve os problemas do País como os agrava e é hoje em si mesmo o grande foco dos problemas.

Uma política que promove o agravamento da exploração, das injustiças e das crescentes dificuldades dos trabalhadores, das famílias, da juventude, e dos reformados e pensionistas.
O senhor Primeiro-Ministro pediu clarificação, é hoje é o momento dessa mesma clarificação. (:..)»

- INTERVENÇÃO DE PAULO RAIMUNDO
NA INTEGRA AQUI

04 março 2025

Documentário sobre a Palestina

"No Other Land" já tinha
sido celebrado aqui





Em exibição no Cinema Ideal,
Sessões: 5ª 6ª 2ª: 15h, 19h15 Sab. Dom. 3ª: 19h15 : 15h

03 março 2025

O que eles verdadeiramente pensam

E por isso mais centenas
 de milhóes para a carnificina

"Peace in Ukraine may be more 
dangerous than war -
Danish Prime Minister"
aqui

«Arriscamo-nos a que a paz na
 Ucrânia seja actualmente mais
perigosa do que a guerra »
-Mette Frederiksen, primeira-ministra da Dinamarca

«Ao mesmo tempo, uma parcela significativa dos ucranianos (64%) apoia negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia, e esse número está aumentando com o tempo. A maioria dos entrevistados (81%) considera uma solução de compromisso por meio de negociações com o envolvimento de outros países uma maneira realista de acabar com a guerra.»

aqui


(Público)

02 março 2025

Uma trumpista fanática

 Um caso extremo 
 de  culto da personalidade




BREAKING: Rep. Luna Introduces
 Legislation to Carve President
Trump on Mount Rushmore
Jan 28, 2025

Rep. Luna introduz legislação
para esculpir o Presidente Trump no Monte Rushmore

A imagem e o título acima foram extraídos do site da congressista republicana Anna Paulina Luna e da sua proposta legislativa para que, no icónico Monte Rushmore, Trump passe a figurar ao lado George Washington, Thomas Jefferson, Teodore Roosevelt e Abraham Lincoln.

Jazz para o seu domingo

 Greyborg Allstars

01 março 2025

Propaganda e má-consciència

 

Apenas duas notas
sobre o extenso arrazoado
de Montenegro



Nota 1 : o primeiro-ministro fugiu como o diabo da cruz de um facto decisivo e capital: o facto de que nos 10 meses como Primeiro-Ministro acumulou o respectivo vencimento com os rendimentos das avenças (Solverde, etc.) da sua empresa (porque é casado com comunhão de adquiridos.)

Nota 2 : o primeiro-ministro falou como se neste caso o seu comportamento tivesse sido sempre impecável. ora ao permitir a revelação dos clientes da sua empresa depois de a ter recusado e ao passar só agora a empresa apenas para os filhos acabou por reconhecer que algo nãp estava bem e não era corrrcto.

As notícias que não chegam cá

Grande manifestação
sindical em Atenas em 28FEV

Quinta-feira, dia 6

Comício do
104º aniversário do PCP


Porque hoje é sãbadoi ( )

Marle Davidson