28 junho 2021

Não é hora para elevar a fasquia


 Segundo Marcelo, a tarefa
 agora é ganhar o Mundial

Tudo visto, em voluntarismo ninguém ganha ao Presidente.

25 junho 2021

Se é assim...

 Explicações
urgentes precisam-se



«Os principais endereços do Sistema Nacio­nal de Saúde (SNS) têm disponibilizado dados dos cidadãos para exploração comercial da Google e de outras marcas ligadas à publicidade. Além de dados de tráfego, como os que são recolhidos pelo serviço Google Analytics, os endereços SNS24.pt e SNS.gov.pt recolhem dados para campanhas publicitárias através do serviço Doubleclick. O Expresso usou algumas ferramentas de monitorização de tráfego que permitiram apurar que a recolha de dados também contempla áreas que o SNS.gov.pt disponibiliza para utentes, agendamento de vacinas covid-19 e solicitação de medicamentos para o VIH. No SNS24.pt o panorama é semelhante — e a recolha de informação só cessa se o utilizador a impedir. Por outro lado, o SNS24.pt e o SNS.gov.pt envolvem os dados mais “sensíveis”, mas não são únicos. Segundo algumas ferramentas especializadas, os sites da Assembleia da República, SIRP, GNR e PSP, Ivaucher.pt e Autenticação.gov.pt também permitem exploração comercial de dados de navegação dos cidadãos.» («Expresso»)

23 junho 2021

Um traste do piorio

 Este irlandês
da Ryanair é fresco

«Através de uma apresentação PowerPoint com uma fotografia do ministro Pedro Nuno Santos, com uma animação que fazia o seu nariz crescer à medida que eram descritas e refutadas as suas acusações à Ryanair, O'Leary negou a acusação de que a companhia irlandesa promove guerra comercial, dizendo que apenas cresceu "sem ajudas do Gverno de 3.000 milhões de euros".» (JN)

Sãp pessoas mais do que números

 A pandemia de
 que se fala pouco


DN

Há medicamentos para isto

 Problemas
de memória



21 junho 2021

E Rui Rio como fica no meio disto ?

 Que família tão unida !

“Não aceitamos, pois, lições de moral de quem, faltando à palavra dada, ainda se arroga, qual virgem ofendida, em paladino da moral e dos bons costumes”, atirou o deputado do PSD [Cancela de Moura], que viu António Oliveira barrar o seu nome para número dois da lista para a Câmara de Vila Nova de Gaia. “Para quem acusa os partidos de lhe imporem o pior da mercearia política, convenhamos que o principiante António Oliveira bateu toda a gente aos pontos”, disse.» («Público» online)

18 junho 2021

Bonito serviço


 


180 desde 2013. Aterrador: durante todo este tempo na chaharica que trata destas coisas na CML não houve uma alma que tivesse um sobressalto de consciência e cultura democráticas que berrasse alto e bom som : «Isto não se pode fazer !».

17 junho 2021

Passos Coelho ou

 N

Não ter pingo
 de vergonha na cara

Depois do brutal desinvestimento no SNS feito pelo governo Passos+Portas mandaria o mais elementar sentido de decência que Passos Coelho nunca mais abrisse a boca sobre o SNS. Ele deve apostar na falta de memória colectiva mas palpita-me que se vai enganar.

Voltou à sua tese de doutoramento

 Um ex-ministro
 atrevido e cheio de si
ECO online

Ao defender a «estabilidade» da legislação laboral, o que o senhor ex-ministro agora governador do Banco de Portugal nos vem dizer é que nem pensar em revogar as normas mais gravosas do Código de Trabalho imposto pelo governo PSD+CDS no tempo da troika. Coisa que só pode surpreender os que se tiverem esquecido que a sua tese de doutoramente foi sobre matéria de trabalho e era um susto e um pesadelo. 

15 junho 2021

Em breve à venda

Um livro que
 estava a fazer falta


Edição da União de Resistentes
Antifascistas

Indice
 

pontos de venda a divulgar em breve

13 junho 2021

Jazz para o seu domingo

 Justking Jones




Anabelle Chvostek

Exército da Colombia

 A verdade tantos anos
negada acaba por chegar

O antigo Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, admitiu, na sexta-feira, que milhares de civis foram mortos pelos soldados, pressionados para obter resultados na luta contra os ex-guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

As vítimas, sobretudo jovens com baixos rendimentos, foram recrutados por militares do exército sob falsas ofertas de emprego e, posteriormente, mortos noutras regiões e apresentados como antigos guerrilheiros.

Os soldados pretendiam apresentar resultados aos respetivos superiores e assim receber prémios, licenças e outros benefícios.

"Não tenho a menor dúvida que o pecado original, que permitiu essas atrocidades, foi a pressão para encontrá-los", bem como as recompensas, afirmou Juan Manuel Santos, numa audição voluntária na Comissão da Verdade da Colômbia, pedindo perdão às famílias das vítimas.

Santos foi ministro da Defesa do Presidente Álvaro Uribe (2002-2010), num mandato que ficou marcado pela execução de milhares de civis, que foram apresentados como guerrilheiros mortos no exercício das operações.

Entre 2002 e 2008, pelo menos, 6402 civis morreram às mãos de militares, segundo dados da Jurisdição Especial de Paz (JEP), que julga os crimes mais graves do conflito contra as Farc.

12 junho 2021

Já vale tudo ?

 Habilidades
 do «Expresso»


João Ramos de Almeida, no «ladrões de bicicletas» explica detalhadamente aqui que a expressão «líder político autoritário» nunca entrou nas perguntas aos inquiridos.

Descriminalização do consumo de drogas

 Repor a verdade

António Filipe no Facebook :

« Esta semana a AR debateu projetos de lei do BE e da IL no sentido da legalização do consumo recreativo da cannabis. Os defensores destas propostas reivindicam para si a paternidade da "lei da droga" aprovada há cerca de 20 anos e que tem sido apontada como um bom exemplo em quase todo o mundo. Sucede que isso não corresponde à verdade.

Na verdade, em 21 de junho de 2000, a AR debateu 5 projetos: 113/XIII do BE sobre a separação de mercados de estupefacientes; 120/VIII, do PCP, de despenalização do consumo de drogas; 119/VIII do PCP, estabelecendo o regime de mera ordenação social aplicável ao consumo de drogas; 210/VIII da JSD, sobre “drogas e combate às toxicodependências”; Proposta de Lei n.º 31/VIII do Governo PS que definia o regime jurídico aplicável ao consumo de estupefacientes.
No dia 6 de julho desse ano, nas votações realizadas, os projetos do BE e da JSD foram rejeitados, tendo sido aprovados os projetos do PCP e a proposta do Governo.
O texto final foi aprovado com os votos favoráveis do PS, do PCP, do BE e do PEV e os votos contra do PSD e do CDS.
Portanto, a boa lei da droga de há 20 anos não foi da iniciativa dos que hoje propõem a legalização da cannabis. Resulta da conjugação de propostas do PS e do PCP. Esta é a verdade, o resto é a "pós-verdade" que alguém "vendeu" à comunicação social e que esta tem vindo a consumir sem moderação desde há 20 anos.»

Porque hoje é sábado ( )

Jesse Markin

11 junho 2021

Sobre o direito de manifestação

 Ignorantes
e carregados de ódio

Vi e ouvi ontem no «Eixo do Mal» da SIC Notícias Clara Ferreira Alves a referir, em tom hostil e rancoroso, que a lei do direito de manifestação «era do tempo de Vasco Gonçalves».

Por isso, contra a ignorância cavalar, importa esclarecerque o Decreto Lei nº 406/74:

- já foi revisto em 2011 e nele não há mais pequena protecção de envio de dados pessoais para embaixadas pelo que é ridícula a afirmação de José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS, de que o problema estaria na desactualização da lei;

- que tem a assinatura de Vasco Gonçalves mas também a de Francisco Salgado Zenha então ministro da Justiça;

- que constituiu um importante passo na democratização da vida nacional sendo de salientar que, muito antes da aprovação da Constituição, já estabelecia que as manifestações não careciam de autorização prévia.

10 junho 2021

A amnésia de Rui Rio

 Muito bem lembrado

Eduardo Pitta no Facebook :

«DEZASSEIS ANOS — Alguém se lembra de quanto tempo durou [i.e., esteve em funções] a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses?
A Comissão presidida por Vasco Graça Moura durou dezasseis anos (1986-2002). Rui Rio devia pôr um assessor a consultar o Diário da República.
Exactamente: começou a preparar-se em 1986 o V Centenário da Viagem de Vasco da Gama (1497-1498) e da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia.
Vasco Graça Moura, que fez um trabalho notável, não exerceu o cargo pro bono.»

E eu só acrescento que, por sinal, Vasco Graça Moura, além de um brilhante intelectual também era comentador político e do mais rasteiro, brutal e reaccionário que imaginar se possa.

Inadmissível !

O caso do dia

A ideia, elementarmente democrática, de que não se transmitem a embaixadas estrangeiras dados sobre os promotores de manifestações pelos vistos não iluminou as meninges dos responsáveis na CML por estas matérias. E, por isso, só posso concluir que houve aqui um caso de gritante e escandalosa falta de cultura democrática.

Antecedentes

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07 junho 2021

Registe-se!

Uma vitória parcial
 mas importante

«O Tribunal decidiu declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma que consagrou o período experimental alargado a 180 dias, na parte que se refere aos trabalhadores que estejam à procura do primeiro emprego, quando aplicável a trabalhadores que anteriormente tenham sido contratados, com termo, por um período igual ou superior a 90 dias, por outro(s) empregador(es), por violação do princípio da igualdade”, lê-se no acórdão.»

«O acórdão conhecido nesta segunda-feira vem responder ao pedido de declaração de inconstitucionalidade de três normas do Código do Trabalho, feito por 35 deputados do BE, PCP e PEV em Setembro de 2019, questionando as alterações legislativas promovidas pelo então ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, e que foram promulgadas pelo Presidente da República.»(Público online)


Jornal do incrível

 Já nada espanta
 neste sujeito


04 junho 2021

Os pontos nos is

 Tarde piaram

«A Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital (Lei 27/2001) tem vindo a causar justificada polémica devido a duas disposições que passo a citar:
Artigo 6.º
Direito à proteção contra a desinformação
1 - O Estado assegura o cumprimento em Portugal do Plano Europeu de Ação contra a Desinformação, por forma a proteger a sociedade contra pessoas singulares ou coletivas, de jure ou de facto, que produzam, reproduzam ou difundam narrativa considerada desinformação.
6 - O Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factos por órgãos de comunicação social devidamente registados e incentiva a atribuição de selos de qualidade por entidades fidedignas dotadas do estatuto de utilidade pública.
O que os contestatários tardios geralmente omitem é que essas duas disposições, na especialidade tiveram as seguintes votações:
A favor - PS, PSD, CDS, PAN; Abstenções - BE e Joacine Katar Moreira; Contra - PCP.
Se alguém duvidar, segue o link para o relatório da votação na especialidade (tratava-se então do artigo 5.º)
O estranho disto é que a comunicação social portuguesa teve vários meses para se preocupar mas só acordou depois de a lei ter sido discutida e votada na generalidade, na especialidade, em votação final global, em redação final, promulgada e publicada. Agora é como diz o povo: "tarde piaram". - Antonio Filipe no Facebook

01 junho 2021

Trabalhadores ? Isso não interessa nada

Notícias do governo
 grego que há bem pouco
 tempo deslumbrava
Clara Ferreira Alves

«No passado dia 12 de Maio, o ministro grego do Trabalho, Kostis Hatzidakis, apresentou uma proposta legislativa que permite aumentar a jornada laboral até às dez horas diárias, transforma o domingo num dia laboral, abole a negociação colectiva, restringe a actividade sindical e cerceia o direito à greve.» (in AbrilAbril)

Com efeito, em 30 de Abril, Clara Ferreira Alves publicou no «Expresso» uma crónica de verdadeiro arrebatamento com o currículo profissional do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis (do partido de direita Nova Democracia)  e com os seus  alegados êxitos económicos.

Um fartote de demagogia

 Moedas esteve fora
 muito tempo, não sabe o que
 são os santos populares

Ao defender que os santos populares podiam realizar-se em Lisboa com «pequenos grupos» sujeitos a testagem prévia, Carlos Moedas encosta-se oportunisticamente ao natural desejo dos bairros fazerem o seu negócio e ao de muitos lisboetas de conviverem nos bairros. Mas a verdade é que não há santos populares com «pequenos grupos» porque eles estão associados a enormes multidões e nem se vê como se conseguiria esse redimensionamento. Tudo visto, o que está provado é que Moedas tem uma imensa e incontrolável propensão para a demagogia barata.