Pandemia
e privatizações
« (...) Bolsonaro apoiou sua campanha eleitoral em promessas de privatização de empresas públicas. Em agosto do ano passado, seu Governo chegou a apresentar um ambicioso pacote de privatizações. Nesta terça-feira, ao comentar a saída de seus secretário, Guedes voltou a externar seu desejo de privatizar ―e mencionou diretamente os Correios, a Eletrobras, o Porto de Santos e a PPSA, responsável pelos contratos de exploração do pré-sal―, mas admitiu que a prometida agenda não avançou até agora. “Eu, se pudesse, privatizava todas as estatais. Mas, para privatizar todas, tem que privatizar primeiro duas ou três. E nós não conseguimos privatizar duas ou três. É preocupante. O trabalho não está andando nessa dimensão. É natural que o Governo esteja preocupado”, admitiu.(...)» (em «O Estado de S. Paulo».
O que Paulo Guedes, Ministro da Economia do Brasil, acaba de declarar é que há vida para além da pandemia e dos seus milhares de mortos no país. Sobretudo se essa vida se chamar privatizações.
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