Um espalhafato
desnecessário
Talvez se pudesse compreender que o PR e o primeiro-ministro numa das suas declarações ocasionais à comunicação social mostrassem o seu agrado (turismo oblige) pela decisão da UEFA de realizar em Lisboa a fase final da Champions. Mas já realizar no Palácio de Belém uma cerimónia pública com a presença das três mais altas figuras do Estado (e escolher a palavra «prémio» aplicada aos profissionais de saúde) é do domínio do provinciano, exagerado e algo pacóvio. Acreditem ou não a pandemia também tem efeitos perversos sobre as instituições da República.
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