14 dezembro 2019

Uma falácia para crucificar Corbyn

A sondagem esquecida
pelos batalhões de
comentadores neoliberais

Em Portugal, no Reino Unido e em muitíssimos mais países, na hora da derrota do Labour (em que, a meu ver, pesou sobretudo o embaraço e cansaço do Brexit), logo saltaram batalhões de jornalistas e comentadores neoliberais a crucificarem Corbyn por causa do seu «esquerdismo», por estar ainda «nos anos 70» e por ter defendido um vasto plano de nacionalizações.
Na sua ânsia de ajuste de contas, ignoram todos que, apenas há dois anos, uma sondagem revelava que no Reino Unido 83% apoiava a nacionalização da água, 77% a da electricidade e do gás e 76% os caminhos de ferro.
Não estou a inventar. Está aqui no prestigiado Guardian


ler aqui

tradução:
«Os planos de nacionalização de Jeremy Corbyn são música para os ouvidos do público.Os planos do líder trabalhista para assumir ferrovias, água e energia têm altos níveis de apoio público».

1 comentário:

  1. A maioria ignorante do povo britânico que ainda acredita na monarquia e que até se esqueceu do grande escândalo do ano (Príncipe André), acredita em Boris Johnson como líder.
    Por agora, será tudo bonito e cheio de festa, até ao «Brexit». O problema virá depois, com a incapacidade de Boris Johnson em lidar com os verdadeiros problemas da Grã-Bretanha.
    Aliado ao seu estado de graça, está a extrema direita britânica, do «UKIP» e outros. Destes, alguns (da classe rica) até já usam a camisa negra (ao bem velho estilo de Mosley), como um certo Alan da London School of Economics (veja-se o último programa «Crosstall» de Peter Lavell sobre a vitória de Boris Johnson, apresentado na última sexta-feira).

    ResponderEliminar