devota de Macron
A primeira página do «Público» diz-nos isto mas depois o editorial assinado por Diogo Queiroz de Andrade traz-nos estas pérolas. É a ideologia, meus caros.
«Emmanuel Macron chegou há um ano, ainda não parou de reformar e com
isso já divide a nação francesa. Ainda bem que o faz. É preciso recordar
de onde vem Macron: o jovem presidente vem do anti-sistema, de fora do
esquema dos partidos tradicionai
s que ainda hoje não conseguiram fazer a
sua renovação. E vem, como diz o próprio, de um terreno que não é “de
direita nem de esquerda”, para agitar a democracia.
O que é mais interessante em Macron é como, vindo deste anti-sistema,
conseguiu ocupar todo o sistema – deixando a oposição para os
extremistas de um lado e do outro que se digladiam por atenção. E trouxe
para o centro político os mais jovens, que continuam a apoiar
fervorosamente o seu presidente.
França precisava de desmantelar
um código de trabalho arcaico e isso foi feito. Precisava de reformar o
ensino superior e a lei lá passou. Precisava de resolver uma lei de
asilo e imigração e também o fez, calando pelo caminho os extremistas da
Frente Nacional. Lançou uma política nacional de inovação que muitos
comentadores nem sequer entendem. Precisava de assumir a bandeira da
Europa com firmeza e só não se foi mais longe porque a parceira alemã se
atrasou com problemas domésticos. Foram reformas boas ou más? Foram
reformas, ainda é cedo para saber os seus efeitos. Fez aquilo para que
foi eleito, o que é mais do que podem dizer muitos primeiros-ministros
europeus.
Há muitos políticos ambiciosos a estudar a agenda e o
estilo de Macron. Não só porque lhe gabam o sucesso, mas acima de tudo
porque lhe cobiçam a substância. E porque sabem que agora a bitola
subiu, é preciso ter uma ideia nacional e europeia e também a coragem de
a pôr em prática. A Europa agradece um presidente francês forte, que
acredite nela. E os europeus, incluindo aqueles que são governados por
forças populistas e demagógicas que odeiam o que a União representa,
também lhe agradecem».
Como a maioria só lê as gordas da capa, é isso que ressalta, o editorial do Andrade, é só para meia dúzia de fiéis, e pelos vistos para o Vitor Dias, que ainda perde tempo a ler editoriais do Público.
ResponderEliminarNão leio propaganda paga, por isso púbicos, espessos, curreios das manhas,guardiões, etc e tal-não os compro.Não sei e, não quero saber.É demasiada enformação.tenha uma vida mais saudável do que ler coisas que são fogo fátuo.Jornalismo, já não existe(salvo, raras excepções).Dedique-se à Matemática, etc.
ResponderEliminarDiogo Queiroz de Andrade, essa espécie de «pega» que se delicia em escrever ao sabor da ideologia de quem lhe paga.
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