13 janeiro 2018

Ainda a questão da «cannabis»

A palavra proibida 
de Francisco Louçã

Ouvimos ontem no seu «Tabu» na SIC Notícias  e lemos hoje no «Público» Francisco Louçã a  abordar a questão da cannabis. Em ambos os casos, para além de uma assumida defesa, que é seu direito, da legalização da cannabis para fins recreativos do que falou foi da sua utilização para fins medicinais, da quantidade de entidades que a admitem ou defendem e dos «partidos conservadores» (PCP e CDS) que a isso se teriam oposto. 

Mas há uma palavra que Louçã nunca disse nem escreveu : «autocultivo». Ou seja, precisamente aquela que levou à oposição do PCP e que também merece reservas de diversas entidades  citadas por Louçã.

Assim não vale. 
 

4 comentários:

  1. E o que seria o 'autocultivo'? A canais de cultivaria a si própria?
    Porque se for para autoconsumode quem cultiva,o Uruguai permite isso, desde que seja numa determinada quantidade. E dá certo.
    Nesse debate só não vale desonestidade.

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  2. http://www.pcp.pt/sobre-uso-terapeutico-da-cannabis

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  3. Louçã até teve direito a tempo de antena num canal privado do capital, algo que o PCP não tem. Nesse debate só vale uma opinião: a de Louçã.

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  4. O Projeto de Resolução 1221/XIII que o PCP apresentou sobre a "cannabis" recomenda ao governo normas que orientem o respectivo uso futuro, em Portugal, para fins medicinais. Foi aprovado no parlamento no passado dia 11 (só o BE e o deputado do partido dos animais votaram contra).

    Dias depois, no jornal "Sol", Vítor Rainho escreveu o seguinte, como se aquele Projeto de Resolução nem sequer tivesse sido apresentado (https://sol.sapo.pt/artigo/596149/prescrevam-canabis-ao-parlamento):

    "Há discussões que de tão absurdas até doem. Só existem por preconceitos bacocos e ignorância total. A história da legalização da canábis para efeitos medicinais devia envergonhar todos aqueles que se opõem à medida (...). Na Assembleia da República, o mais conservador de todos os partidos com
    assento aí, o PCP, logo tratou de diabolizar a legalização para fins medicinais."

    Nesta matéria, como se vê, Louçã não está sozinho.

    AC

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