24 julho 2017

Muito a sério

Atenção, muita atenção !



Juro  de mão pousada sobre «O Capital» que nem sequer sou dado a teorias da conspiração. Mas, na verdade, certas sequelas jornalísticas do trágico incêndio de Pedrogão Grande, já estão a passar todas as marcas e , desde logo, esta questão insana do número de mortos que - ao que chegámos ! - leva a Procuradoria-Geral da República a convidar  quem saiba de mais  mortos a comunicá-los. Mas, antes, andaram uma data de órgãos de informação e jornalistas a falar de uma sujeita qualquer cuja contabilidade mortuária já ia nos 80 e nunca nenhum lhe perguntou pelos nomes em concreto. Ou seja, eu bem sei que o tema dos incêndios tem todos os ingredientes para serem as novas «Citânias de Briteiros» que nos anos 60 do século passado ocupavam os jornais nos insonsos meses de verão. Mas, sinceramente, desconfio seriamente que não é isso. O que tendo a pensar é que aquilo a que, entre amigos, chamei o «jornalismo pós-4 de Outubro de 2015» está vivo, de boa saúde e muito criativo. Ponhamo-nos a pau.

3 comentários:

  1. Isto é uma guerrilha contante dos Pafiosos a que a comunicação "súcial" dá guarida amplificada, em que vale tudo para levar a água a certos moinhos, desde certos valentes apadrinhados com Coelho, até ao colapso do Estado em Pedrógão e Tancos. Cansa tanta "miséria" moral, tanto despudor de quem é apenas a voz do dono, os dos envolvidos em manigâncias financeiras de alto coturno, sediados em off-shores ou na alva Suíça, especialistas em fugas aos impostos, traficantes de influências ....

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    1. EM TEMPO - Num aspecto Passes de Coelho tem razão: o Estado colapsou, tem colapsado, sem remissão, mas não só em Pedrógão Grande: é um colapso o Estado capitalista agora travestido de "neoliberal", onde o negócio sem freio é o que mais ordenha.

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  2. Realmente já passa de qualquer medida ética!
    O jornalixo,em qualquer lugar do mundo é uma praga.

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