Na morte de uma lenda
Muhammad Ali fica para a história não só como pugilista, mas como um homem que se recusou a seguir as convenções dentro e fora do ringue e um defensor dos direitos dos negros. Campeão olímpico em 1960 , Muhammad atirou a medalha de ouro no rio Ohio porque recusaram servir-lhe num restaurante por ser negro.
«Eu sei que tive sucesso enquanto os negros estão num inferno. Mas enquanto eles não forem livres eu não sou livre», afirmou ainda.
Manteve o título de campeão do mundo até 1967, altura em que foi afastado por se recusar a participar a integrar o exército norte-americano e opôs-se com veemência à guerra do Vietname. Apesar de escapar à prisão, acabou por ser afastado dos ringues durante três anos.
«Vietcong nenhum me chama de “nigger” (termo pejorativo comumente usado pelos racistas americanos)», disse na altura Muhammad Ali.
P. S. Em The New Yorker ; One last thing: at the Greek Theatre in Berkeley tonight, Paul Simon was singing “The Boxer.” Pausing before the final verse, he told the audience, “I’m sorry to tell you this, but Muhammad Ali just passed away.”
P. S. Em The New Yorker ; One last thing: at the Greek Theatre in Berkeley tonight, Paul Simon was singing “The Boxer.” Pausing before the final verse, he told the audience, “I’m sorry to tell you this, but Muhammad Ali just passed away.”
Sem comentários:
Enviar um comentário