Na sua crónica de hoje no Público, Vasco Pulido Valente Correia Guedes começa por escrever que «foi compreensivel, necessária, a condenação [pelo PS D e CDS], a condenação da táctica eleitoral de António Costa, como o «acordo» com o PC e o Bloco que ele fabricou perante o espanto de Portugal inteiro. Foi também compreensíel que Passos Coelho e Paulo Portas protestassem mesmo com violência, contra este abuso de confiança do eleitorado e, em geral, do país».
Depois, em vários parágrafos, distancia-se e critica o posterior comportamento e discurso da coligação e conclui magistralmente assim : «O espectáculo que a direita está a dar é o caminho mais curto para uma nova derrota».
Ora bem, se as palavras ainda valem alguma coisa, aqui está um caso em que as duas palavras finais destroem todo o arranque da crónica (acima citado).
É tão simples como isto: se a direita está assim a caminho de «uma nova derrota» então é porque a anterior foi em 4 de Outubro. E, portanto...
"Negando" crónicas anteriores, a presente de VPV - apesar dos "senões" - é também demolidora para a dupla de Pedro e Paulo com Aníbal, e uma espécie de alerta para que aquela troika ponha fim à mal-encenada telenovela, que estará a enfastiar uma grande parte de Portugal inteiro. E mais não enfastiará porque os telespectadores não assistem aos números do PSD/CDS no Parlamento, transmitidos em directo e em diferido pelo respectivo canal.
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