não deve ser esquecido
Foi há trinta anos, na noite de 30 de Abril para 1 de Maio, que na cidade do Porto, no quadro de confrontos entre activistas da CGTP e gente da UGT e a Polícia de Intervenção, para além de uma centena de feridos foram assassinados, e impunemente, por disparos policiais
Pedro Vieira
delegado sindical da CGTP
e empregado de comércio
e empregado de comércio
e Mário Emílio Gonçalves
(transeunte)
A pensar nos seus familiares, amigos, companheiros ou conhecidos aqui ficam os seus nomes com a homenagem que lhes é devida mesmo que tenham passado 30 anos.
Não poderemos esquecer esse dia.O aparato policial, no dia 30, correspondia a um autêntico eatado de guerra. A morte dos trabalhadores foi um verdadeiro assassinato pois se verificou junto à estação de S. Bento quando os pretensos desacatos se desenvolveriam muito acima.Tenho uma pequena serigrafia, alusiva a esse dia, de Armando Alves, que ele nos ofereceu e que represeenta um cravo negro donde pende uma gota de sangue. É uma autêntica acusação. No entanto, no dia seguinte , a UGT fez a festa, enquanto a CGTP cancelou todas os eventos programados. Só o Povo veio para a rua,silencioso, triste e revoltado. O funeral foi um enorme ato coletivo de dor e revolta. O silêncio era impressionante. Muitas pessoas choravam. E os nossos queridos Álvaro Cunhal e Vasco Gonçalves acompanharam o féretro, a pé , e na frente da multidão. Eu estive lá. Não esquecerei esse dia. Um beijo triste
ResponderEliminarGraciete Rietsch
Camarada Deixo este link, com dados adicionais: http://o-companheirovasco.blogspot.pt/2012/04/1-de-maio-de-82-o-bloody-sunday.html
ResponderEliminarRS