12 abril 2012

Pela primeira vez em 26 anos de integração europeia...

... importam-se de nos
 perguntar algo sobre a Europa ?



pergunta do referendo proposto pelo PCP
[ver toda a história da fuga aos
referendos sobre matéria europeia aqui]

Sobre o que discute hoje e vota amanhã na Assembleia da República - os novos tratados não da União Europeia mas sim entre parte dos países membros - já disse o essencial aqui, aqui e aqui. Vá lá, senhores do PSD, do CDS e do PS, não hesitem em  consultar os portugueses sobre este passo de enorme gravidade. Afinal, estaria no vosso papo, vocês somaram 78,42% dos votos nas últimas legislativas em que, porém, recorde-se, nada disto estava em cima da mesa. Sinceramente, de que têm medo ?.

Entretanto, duas coisas devem
 ficar absolutamente claras:


A Constituição  continuará
 a ser a Lei Fundamental
da República 
Portuguesa
e nenhum tratado internacional
 subscrito por Portugal
a pode derrogar, anular
ou rever.

O primeiro dever de um
futuro governo
democrático e de esquerda,
que queira ser digno desse nome,
será precisamente afirmar
a total e inequívoca
supremacia da Constituição
na ordem jurídica nacional, 
 se necessário, denunciando 
tratados internacionais
que a contradigam
 ou desrespeitem.

5 comentários:

  1. Vou levar, distribuir, perguntar, insistir!
    Farta, fartíssima, de ser tratada como 'administrada' e não como CIDADÃ!

    Obrigada, abraço.

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  2. O Povo, quando esclarecido, mete medo a quem o quer subjugar.

    Um beijo.

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  3. Caro Vitor tem razão sobre o golpe constitucional, mas...
    sobre os 2 pontos: já estou farto de os ver alterar a constituição para o que querem e têm votos para o voltar a fazer...
    sobre o de que têm medo: tenho pena que a mesma pergunta possa ser posta ao PCP sobre a eleição dos seus órgãos dirigentes...

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  4. Para que possamos ter no futuro um governo democrático e de esquerda a Constituição tem que ser cumprida.
    A Constituição anda a ser cumprida?
    Grande abraço e grato por este espaço de liberdade fundamental....

    António Ramos

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  5. ao como eu acima anónimo e presumo que como eu também não militante do PCP. o que é que quer exactamente dizer com a comparação entre as eleições dos dirigentes do PCP e a aprovação do tratado golpista? confesso que não percebo onde se tocam.

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