Condenando todo o tipo de violência arbitrária, injustificada ou desproporcionada que a Polícia tenha exercido sobre manifestantes ou grevistas mas condenando de igual de modo os estúpidos que, em objectiva provocação, derrubaram as barreiras nas escadarias da AR, aqui fica o registo, desde logo a começar por esta esclarecedora 1ª página do DN, de como os chamados «confrontos» são um bombom para os media e para o governo. E falando para aqueles homens e aquelas mulheres com quem estive na húmida madrugada de 24 e, em geral, para todos os milhares que, 24 horas sem dormir, estiveram nos piquetes de greve, só lhes quero dizer: vocês e o vossa generosidade e espírito de sacrifício nunca serão manchete mas não se importem: vocês fazem muita história e constroem muito mais futuro do que aquela rapaziada que se terá ido deitar julgando que, com os «confrontos», conseguiu uma grande vitória para a classe operária e para a revolução.
Não vá por aí.
ResponderEliminarO que deveria questionar , é se em Portugal, já não há jornalistas dignos desse nome.
O seu camarada do Sindicato dos jornalistas, poderia responder.
Se não fossem estes acontecimentos seriam , os pregos nas estradas, ou as cabeças de fosforo nas fechaduras.
Porque não cumprem os jornalistas o seu papel, esse sim seria um tema interessante a analisar.
Como seria importante o Vitor Dias verberar a actuação essa sim PROVOCATÒRIA, da Policia de Intervenção durante todo o dia contra os piquetes de Greve, ou a actuação da GNR por exemplo em Penafiel.
Já para não falar , dos policias á paisana que junto á Assembleia na Calçada da Estrela espancaram selvaticamente um manifestante.
O mais importante neste momento é denunciar o Relvas, o Macedo, e toda esta cáfila de seres pequeninos com tiques ditatoriais.
Porque será que ontem a escadaria da Assembleia, fez lembrar o tempo da policia de choque com o Maltez onde nem os cães faltaram?
Como é possivel usar esses argumentos contra as justas e pacíficas manifestações de desagrado relativamente às terríveis condições em que vivemos e que aumentarão, quando os provocadores estão perfeitamente dsmascarados?
ResponderEliminarUm beijo.
Para Augusto:
ResponderEliminarRegisto com pesar que terá lido todo o «post» menos as três linhas iniciais que rezam assim:
« Condenando todo o tipo de violência arbitrária, injustificada ou desproporcionada que a Polícia tenha exercido sobre manifestantes (...)»
Violência DESPROPORCIONADA , francamente caro Vitor Dias.
ResponderEliminarFoi exactamente por ler esta palavra que eu me indignei.
Sabe lembrei-me do grande Bordalo e do seu desenho.
Quando novo cheio de genica, com o seu gato com pelo na venta.
Já velho um senhor respeitavel e anafado com o seu gato gorducho.
Mas Bordalo ao menos , sabia ironizar consigo próprio.
Certos militantes da esquerda , já avançados na idade, hoje consideram que a policia até PODE UTILIZAR VIOLÊNCIA PROPORCIONADA , ( quem mede a proporção o Vitor Dias ?), contra manifestações.
Que saudades do Vitor Dias do Vasco Santana em 69 na candidatura da CDE. A violência dos cães policias nesse dia, foi proporcional ou foi excessiva? Desculpe-me a ironia.
Por favor, Augusto, não se faça de parvo: imagine que um manifestante dá um murro num polícia e que este depois deixa o manifestante em estado de coma.
ResponderEliminarÉ um exemplo de violência desproporcionada. A não ser que, como calculo, o Augusto ache que o polícia, depois de levar o murro, ainda e apenas devesse pedir desculpa.
Olhe nos velhos tempos , na Baixa da Banheira por exemplo, quando a GNR atacava a cavalo, quem se manifestava , estava-se bem borrifando, para o estado em que ficavam cavalos , e GNR.
ResponderEliminarEra pimenta para o nariz e olhos dos cavalos, pedrada nos GNR , e uma arma bem útil, lembrasse das escovas com pregos, que as peixeiras usavam para escamar peixe, pois não queira saber o efeito, da as ditas tinham , quando espetadas na barriga dos cavalos.
Ainda me acusam de sadismo com os cavalinhos......
Mas eram outros tempos, eu sei, mas os campos continuam extremados, as forças da repressão de um lado, e os velhos esquerdistas do outro.