20 outubro 2011

Por cá também há quem pense...

... que um jornalista deve ser
um cidadão com direitos diminuidos

A ler aqui a história do despedimento pela
rádio nacional pública (NPR) dos EUA
da free-lancer Lisa Simeone por ter
usado da palavra numa das
concentrações em Wall Street.

E, de seguida, Lisa Simeone
apresentada aqui pela própria NPR


E, para quem não saiba, informo que ainda
hoje se pode ler no Livro de Estilo do Público no
o seguinte:
(...)



3. Não envolvimento público em tomadas de posição de carácter político, comercial, religioso, militar, clubístico ou outras que, de algum modo, comprometam a imagem de independência do PÚBLICO e dos seus jornalistas.
Por exemplo: tempos de antena a favor desta ou daquela figura política ou agrupamento partidário; campanhas publicitárias, abaixo-assinados e tomadas de posição notoriamente sectarizados e/ou tendenciosos — como é o caso do facciosismo clubístico, regionalista ou similar —, susceptíveis de contrariar os requisitos de isenção e objectividade do jornalista. (...) Todas as situações e circunstâncias particulares que possam constituir excepções a esta regra genérica deverão ser expostas à Direcção e ao Conselho de Redacção. (...)
Em síntese: jornalismo e militância política, clubística, cultural ou qualquer outra configuram um permanente e irresolúvel conflito de interesses »

1 comentário:

  1. E dizem que a imprensa é livre! Será talvez se veicular mentiras!!!!!

    Um beijo.

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