18 abril 2024

Nos 50 anos do 25 de Abril (III)

 É bom não esquecer

Manuel Loff no «Público» de 17/4

(...)«O 25 de Abril não foi de forma alguma um “golpe de Estado” clássico. Resultou da iniciativa de uma geração de jovens capitães, 30 e poucos anos, formados todos nas escolas militares impregnadas de colonialismo, nacionalismo autoritário e lições mal aprendidas da Argélia e do Vietname, valores que, em África, na guerra, começaram a repudiar. Derrubada a ditadura, sustentada, afinal, apenas sobre o medo da repressão e a opção irreversível pela guerra, mas sem que ninguém se quisesse bater por ela, a Revolução irrompe pela força irreprimível de todo aquele povo que, contra a vontade (ou a expectativa) do MFA, invadiu não apenas as ruas, entre cravos e aplausos, mas cercou a sede da PIDE/DGS e as prisões políticas para exigir a libertação dos presos. Da mesma forma, se se chegou, ao fim de poucos dias, a um cessar-fogo nas colónias, foi por vontade dos oficiais e soldados que, na mata, desesperavam por uma solução política para a guerra, e dos guerrilheiros africanos que não ficaram à espera do que se decidisse em Lisboa. O MFA vinha prometer o fim da guerra (era essa a mensagem essencial do seu programa); mas o calendário que alguma vez terá imaginado foi antecipado pela vontade das centenas de milhares de jovens empurrados, ano após ano, para África. O 25 de Abril foi a vontade simultânea dos capitães de fazer a paz e a perceção do povo português de se ter aberto uma oportunidade única de democracia genuína, sem medo e sem guerra.» (...)

Nos 50 anos do 25 de Abril (II)

 

Novo livro da URAP


À venda na Av. da Liberdade, 157,
 Lisboa (preço 10 E)

17 abril 2024

Nos 50 anos do 25 de Abril

URAP promove conferência internacional «Democracia, Paz e Liberdade - Fascismo nunca mais

aro/as Companheiro/as,

 

No âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, a URAP vai realizar no próximo dia 26 de Abril, uma Conferência Internacional, que decorrerá em Lisboa, na Escola Secundária de Camões (antigo Liceu Camões), das 9h30 às 18h30.

 

Serão oradores convidados nacionais, entre outros, Aida Rechena, Almirante Martins Guerreiro, António Filipe, Carlos Tomé, Carlos Pereira, George Lamberto, Gonçalo Paixão, Ilda Figueiredo, Luís Farinha, Rita Rato, José Goulão, Domingos Lobo, Manuel Loff e Edgar Silva.

 

Participam convidados estrangeiros, nomeadamente de Itália, Chile, Brasil, Espanha - Catalunha, Badajoz e Huelva-, França, Bélgica, e dirigentes da Federação Internacional de Resistentes.

 

A inscrição tem o preço de 20,00 Euros, com acesso aos documentos da Conferência, intervalo para café e almoço,  podendo ser paga diretamente na receção da Conferência, ou mediante a apresentação do comprovativo de transferência do valor da inscrição, para o NIB da URAP que se indica: NIB: 0007 0021 0014 3750 0065 3

 


Justiça fiscal

 A resposta é sim !

«Descida do IRC vale
sete vezes a do IRS?»

«O  problema das contas sobre o IRS é um tiro no pé na credibilidade da AD, do ministro das Finanças e naprópria coesão do Governo.» - editorial de Helena Pereira no «Público»

15 abril 2024

Agostinho Lopes no «Expresso»

 Algumas verdades essenciais
sobre a produtividade

«A CIP dá posse ao Governo AD/Montenegro A treta da produtividade é uma antiquíssima cassete de Ferraz da Costa o 1º Presidente da CIP, que depois foi sendo mastigada e repetida à saciedade pelos que lhe sucederam! É o que os nossos irmãos brasileiros chamam “conversa para boi dormir”»

artigo na íntegra aqui

Comadres

 Que família tão unida


Passos diz que Montenegro
 tem-se desligado de si

«Ex-primeiro-ministro diz que Montenegro tem-se afastado do seu legado e revela que a troika não confiava em Paulo Portas.»

Na edição de 12 de Abril

 A não perder no «Público»
a entrevista com João Pina
sobre o seu livro «Tarrafal»


Só para assinantes aqui

12 abril 2024

Era uma vez um estado de graça

 Um descarado
 truque do governo

As esfarrapadas explicações do Governo face a estas denúncias arrasam-se de uma forma muito simples perguntando: porque é que, em vez de andarem a falar de 1.5oo milhões, não falaram antes e só de 200 milhões ?

IMPOSTOS

Afinal, choque de IRS de
 Montenegro é seis vezes
inferior ao de Costa: 

«Redução de IRS deverá rondar apenas os 200 milhões de euros. Os 1,5 mil milhões de euros anunciados por Luis Montenegro já abrangem a redução de IRS em vigor, aprovada pela anterior maioria socialista. “Os portugueses foram enganados”, denuncia Pedro Nuno Santos.» (Expresso online)