21 julho 2021

Hoje

 Uma bonita e justa
homenagem ao Rúben de Carvalho

Uma cerimónia realizada no Museu do Fado assinalou hoje o facto de o auditório daquele museu passar a chamar-se Auditório Rúben de Carvalho. A decisão foi tomada pela Câmara Municipal de Lisboa, na sequência de uma proposta apresentada pelo vereador João Ferreira. Na cerimónia usaram da palavra Salma Castelo Branco, Jerónimo de Sousa, Fernando Medina e o primeiro-ministro António Costa. Dois anos após o seu desaparecimento, grandes são as saudades do Rúben de Carvalho.

Espantoso

 A melhor do dia:
líder parlamentar do PSD
diz que PSD foi
«fundador do SNS»

O debate parlamentar sobre o Estado da Nação ainda vai no adro mas esta afirmação peremptória de Adão e Silva, líder parlamentar do PSD, bem merece ficar a marcar o dia. O assunto está longe de ser novo mas merec ser registada tamanha desfaçatez e concluir que quem mente assim numa matéria destas mentirá sobre qualquer coisa.

18 julho 2021

Jazz para o seu domingo

 Thumbscrew


16 julho 2021

Coisas do PS e coisas do PCP

A teimosia no erro

Nem tudo o que não é declarado inconstitucional é bom. É o caso do período experimental de 180 dias ! 

«Na proposta que passou para a discussão na especialidade, os comunistas querem: limitar a contratação a prazo, deixando de ser possível quando há acréscimo excepcional da actividade da empresa; revogar os contratos especiais de muito curta duração; propõem que a duração máxima do contrato a termo incerto seja de três anos (quando a lei em vigor prevê quatro); e reduzem de três para duas as renovações dos contratos a termo certo (ou a prazo).

A proposta do PCP aumenta ainda o período em que o empregador não pode “proceder a novas admissões através de contrato a termo ou temporário, para as mesmas funções desempenhadas, quando o contrato cessou por motivo não imputável ao trabalhador”. E pretende ainda reforçar o mecanismo de presunção de contrato de trabalho.» («Público»)

12 julho 2021

É demais !

 Marcelo sempre a
 reescrever a sua história

O «Público» publicou há dias uma entrevista de Maria João Avilez a Marcelo Rebelo de Sousa exclusivamente centrada sobre António Guterres. Nessa entrevista Marcelo fala de um grupo de «católicos sociais», formado logo no início dos anos 70 (que incluia além do próprio Guterres, Amaro da Costa e outros») e de quem Marcelo diz que queriam a democracia e até a descolonização, situando-se num quadro de oposição ao regime.

Infelizmente a entrevistadora, que não estava ali para estragar a festa da reescrita da história, não confrontou Marcelo com a sua carta datada de Abril de 1973 a Marcelo Caetano condenando o Congresso da Oposição Democrática realizado uns dias antes em Aveiro e aplaudindo a comunicação televisiva de Caetano sobre aquele Congresso.

Tudo visto, tanta desfaçatez não fica bem a alguém que é Presidente da República.