19 novembro 2019

Até me assustei com o título do «Público»

Informo a redacção do
 «Público» que o casamento
 de uma rapariga de
16 ou 17  anos não é
 um «casamento infantil»


«Actualmente, pode casar-se em Portugal com 16 anos, desde que se tenha autorização dos pais. A ONU recomendou o aumento da idade mínima do casamento para os 18 anos, mas a lei mantém-se igual – e não faz parte dos planos dos principais partidos alterá-la.» ( Público online)

Ele via longe

Logo que apareceram
 os telemóveis, o UmbertoEco avisou que ia ser assim



1942-2019

Adeus
a José Mário Branco

Um enorme talento e um sólido
 compromisso social



Aos 21.52, talvez a primeira actuação de José Mário Branco após o seu regresso a Portugal, em 6 de Maio de 1974 no Porto




aos 31.42 com Sérgio Godinho


18 novembro 2019

Sugestão aos novembristas

Qual sessão solene, qual carapuça, façam mas é uma grandiosa manifestação !


Em editorial no «i» um tal de Vítor Rainho, além de dar corda a uma proposta do Chega (que certamente PSD e CDS apoiarão), debita sobre o 25 de Novembro as estafadas «verdades dos vencedores». Mas como precisaa de ser original nalguma coisa ai mesmo ao ponto de, dando crédito a um conhecido paranóico, referir que «Otelo Saraiva de Carvalho, um dos obreiros do 25 de Abril, recupera agora a teoria de que o 25 de Novembro não passou de uma farsa, já que Cunhal esteve por detrás de tudo, tendo combinado o “golpe” com Melo Antunes, o líder do Grupo dos Nove, numa espécie de aliança entre Moscovo e Washington.»
Tudo visto, o que eu venho dizer a todos os nobembristas é que se deixem de editoriais, barretadas, saraivadas  e sessões solenes e antes aproveitem estes sete dias que faltam para convocar uma manifestação de homenagem ao 25 de Novembro ali para um lugar jeitoso como é a Avenida da Liberdade, em Lisboa.
É que nos últimos 43 anos isso nunca aconteceu enquanto, desde pelo menos 1979, todos os anos há uma, de dimensão grandiosa, de celebração do 25 de Abril.
Mãos à obra, rapaziada !

Os media nacionais não pesquisam


«El Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (CELAG), una institución dedicada a la investigación, estudio y análisis de los fenómenos políticos, económicos y sociales de América Latina, ha publicado un artículo en el que denuncia que la Organización de Estados Americanos (OEA) fabricó el informe que denunciaba el fraude electoral en Bolivia. Ese informe sirvió de base y de coartada a los opositores al expresidente Evo Morales que perpetraron el Golpe en Bolivia. 
"Los hallazgos del análisis nos permiten afirmar que el informe preliminar de la OEA no aporta prueba alguna que pudiera resultar definitiva para demostrar el supuesto fraude al que aludió el secretario general", se puede leer en el artículo de CELAG. CELAG asegura en otro momento: "La OEA elaboró un informe cuestionable para inducir en la opinión pública una deducción falsa: que el incremento de la brecha a favor de Evo Morales en el tramo final del conteo fuera ampliándose por causas fraudulentas y no por las características sociopolíticas y las dinámicas de comportamiento electoral que se dan entre el mundo rural y el urbano en Bolivia". 
"Resulta muy llamativo que el informe haga escasas y escuetas alusiones al cómputo oficial sin ningún tipo de sustento técnico que avale las afirmaciones que realiza", añade el CELAG un poco más adelante. El CELAG también afirma que la OEA denuncia una supuesta falsificación de actas basándose "en una muestra no representativa" del total de las mismas.
Estas ​y otras afirmaciones cuestionables "nos permiten afirmar que el informe preliminar de la OEA no aporta prueba alguna que pudiera resultar definitiva para demostrar el supuesto fraude".» ( in www.publico.es)

Extracto do relatório do CELAG
  • Por último, tal y como nos recuerda el informe del CEPR, es necesario remarcar que existen en el sistema electoral boliviano otros mecanismos plenamente vigentes que actuaron durante todo el proceso para garantizar la transparencia de las elecciones:
      • 207.322 ciudadanos bolivianos participaron como jurados de votación en esta elección, a razón de seis por cada mesa electoral. Todos los jurados de votación deben firmar las actas de escrutinio al finalizar el mismo.
      • Los delegados de los partidos políticos participan del escrutinio y avalan el cómputo realizado en cada una de las 34.555 mesas electorales.
      • Finalmente: las imágenes de las actas de conteo están disponibles en línea para cualquier persona que desee confirmar que la información en las hojas de conteo físico coincide con la información ingresada en el sistema del cómputo oficial.

17 novembro 2019

Para o seu domingo

Freda Payne em 
 Bring the Boys Home

É bom lembrar

 Lá também se luta !

Milhares de professores de Chicago em greve e seus apoiantes marcham para a Prefeitura antes que a perfeita Lori Lightfoot entregasse o seu primeiro discurso sobre o orçamento durante a reunião do Conselho Municipal de Chicago em 23 de outubro. (Ashlee Rezin Garcia / Chicago Sun-Times via AP)

«Em 2012, o Sindicato dos Professores de Chicago escreveu o manual que tem sido usado com sucesso por professores de todo o país para reformar os seus sindicatos e vencer na mesa de negociação e na linha dos piquetes de gree. Esse foi o ano em que os professores de Chicago travaram um novo tipo de greve, que redefiniu a solidariedade e começou a mudar a narrativa em torno do bem público. Agora, sete anos depois, a CTU  [Chicago Teachers Union] mostrou a todos nós como se faz, recuperando o seu lugar no centro do debate sobre o poder sindical nos Estados Unidos.»


16 novembro 2019

Tudo baseado num estudo do governo alemão e sem comentários

30 anos depois.

«57% des Allemands de l'Est se sentent traités comme «des citoyens de seconde classe», selon une étude menée par le gouvernement fédéral à l'occasion du trentième anniversaire de la chute du mur de Berlin. Le nombre est moins élevé chez les 18-29 ans, mais néanmoins conséquent. «En Saxe, environ 30% des jeunes se sentent délaissés, relate la sociologue Susanne Rippl. C'est beaucoup, si l'on compare cela avec le haut niveau de confiance qu'ils ont vis-à-vis de leur propre situation économique.»
aqui , aqui e aqui
na insuspeita Slate.fr


 Ganhos médios mensais brutos
 na Alemanha Oriental e Ocidental e
Taxa de alinhamento de 2005 a 2018

(clicar para aumentar)
Subvenções federais para financiamento
 do desenvolvimento urbano de 1990 a 2018


(clicar para aumentar)
Investimentos por habitante na indústria
Equipamento

(clicar para aumentar)
Estudo oficial aqui

Porque hoje é sábado ( )

Lauryn Hill




"Les beaux esprits se rencontrent"

J.M. Fernandes gosta
 de Stanley G. Payne.
A Fundação Francisco
 Franco também !

No «Observador» escreveu José Manuel Fernandes : «(...) Não haverá aqui nada de radicalmente novo se virmos como o passado de Espanha, e da Catalunha, se projectam no seu presente – algo que Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto fizeram comigo em duas Conversas à Quinta que me atrevo a considerar antológicas, Quem tem mais História: Portugal ou a Catalunha? e A Catalunha tem o resto de Espanha aprisionado –, mas algo de muito inquietante quando vemos a memória história ser usada para fins políticos. Chamo por isso a atenção para a entrevista de um dos grandes especialistas americanos em história de Espanha, Stanley G. Payne, que numa entrevista ao La Razon, defendeu que "Oponerse a la Ley de Memoria Histórica es un deber moral". Em causa está a controversa legislação sobre a reparação devida às vítimas da Guerra Civil, mas que Payne considera ter sido instrumentalizada: Su objetivo es controlar el discurso político de la historia y del pasado. Crear una historia de la opresión, ser víctimas, el discurso por el victimismo. Significa presentar la historia con una sola cara, sin libertad de expresión, de crítica, anular la investigación, salvo la que supuestamente sirva para dichos fines con todo tipo de ilegalidades. No se ha inventado en España, pero Sánchez está yendo más lejos que Zapatero y mucho más que otras leyes en Europa. En España se ha convertido en un arma sectaria para controlar a los partidos de la oposición.”»

Acontece que, tal e qual J.M. Fernandes, também a Fundação Francisco Franco se excitou com a citada entrevista de Stanley Payne,  a ponto de publicar a sua tradução em francês no seu sítio web e de ter escolhido como título a mesma frase que deixou J.M. Fernandes embevecido. Como se pode ver aqui :

Dito isto, eu até admito que Stanley Payne possa ser considerado «um grande hispanista» ou mesmo «um grande especialista americano em história de Espanha». Mas não esqueço que é de direita como também se pode ver nesta citação tirada da mesma entrevista: 

La exhumación de Franco, «una profanación»



«(...) El problema más grave cometido por el Estado ha sido la profanación de una iglesia en contra de las leyes del propio Estado y del Vaticano. Y sin el permiso de los familiares. Se han violado sus derechos civiles y políticos. Y violar la ley para un Estado es un hecho muy grave.La comisión creada por Zapatero en 2011 hizo un informe en que señalaba que si bien exhumar al dictador de ese lugar sería deseable, tal acto no se podría llevar a cabo sin el consentimiento de la Iglesia, de la orden benedictina y de la propia familia», continúa, «y que, por lo tanto, lo mejor era dejar las cosas como estaban. Pedro Sánchez ha ido mucho más lejos al ir en contra de la propia Ley de Memoria Histórica, que dice que los restos se deben entregar a la familia para que ella decidiera donde volver a enterrarlos donde quisiera. El acto ha tenido un claro objetivo político, como lo es el traer a Franco y el franquismo al debate político del momento, para presentar a Sánchez como el gran «justiciero» de la historia. Una absoluta barbaridad», concluye....