24 agosto 2019

Porque hoje é sábado ( )

Midland



A sugestão musical deste sábado vai para Midland,
uma banda norte-americana de country
.

23 agosto 2019

Surdez, cegueira e preconceito

A mentira mil vezes repetida

Em artigo no «Público» de hoje perora a jornalista Helena Pereira: «Falo da greve dos motoristas, em que a posição de força do governo com o beneplácito, ao mesmo tempo, dos partidos de esquerda e dos empresários só foi possível graças a uma aliança rara . (...)  A esquerda não fica incomodada quando um primeiro-ministro age? com o intuito de dificultar a vida aos grevistas ? (...)».

Entretanto, numa repetição de muitas declarações anteriores, pode ler-se também hoje num órgão de imprensa online :

«A situação vivida com a luta em curso na Ryanair foi referida pelos secretários-gerais do PCP e da CGTP-IN como exemplo de serviços mínimos decretados em termos abusivos, o que também se verificou quando da greve dos motoristas de pesados.
Jerónimo de Sousa, líder comunista, entende que «o Governo está a tentar, com o apoio das entidades patronais, pôr em causa a lei da greve, esvaziando-a. […] Pura e simplesmente alargam a concepção de serviços sociais impreteríveis, que são aqueles que têm uma relação directa com a vida das pessoas, [como] a saúde das pessoas. [É um conceito que] não se pode aplicar a tudo aquilo que se passa em termos de paralisação», afirmou em declarações à Lusa.

«Falando por experiência própria, um trabalhador, quando vai para a greve, não o faz de sorriso nos lábios. É o recurso a uma forma superior de luta onde são os primeiros a pagar em termos económicos. A experiência do movimento operário foi sempre a de terem os trabalhadores a primeira preocupação em garantir, por exemplo, que um forno de vidro da Covina [Companhia Vidreira Nacional] se mantivesse em laboração para não cair. Não precisavam da definição de serviços mínimos», explicou.
Para o secretário-geral do PCP, está em causa «um mau caminho, procurando [o Governo], de certa forma, tentar limitar o direito à greve, um direito de Abril, que a Constituição e os constituintes consideraram importante para integrar o capítulo dos direitos, liberdades e garantias fundamentais». (aqui)

Há 75 anos

A heróica
libertação de Paris

Uma resistente recupera a arma de um soldado alemão morto
Em 19 de Agosto, com um papel determinante dos FTP (organização armada do PCF) começou  a insurreição popular de Paris contra o ocupante alemão que se viria a render em 25 desse mês, graças à chegada da Divisão Leclerc que avançou sobre Paris contra a opinião dos norte-americanos. Mais de mil resistentes perderam a vida nesta Batalha de Paris. Honra à sua memória.


ELE FALA, FALA E FALA MAS HÁ ...




22 agosto 2019

Uma grande resposta democrática





recolhidas em poucos dias e
enviadas hoje ao Primeiro-ministro
pelos 1ºs subscritores da
 petição/abaixo-assinado.

(a recolha de assinaturas prossegue)
Uma grande afirmação dos valores antifascistas. Uma claríssima e poderosa rejeição das habilidades e sofismas com que alguns procuram dourar a pílula do seu saudosismo reaccionário.
Um grande encorajamento para
 uma luta que tem de continuar.
Obrigado a todos.

Artigo favorável ao Museu Salazar

Esta vai para o
Guiness da ingenuidade




sem mais comentários.

Ainda Woodstock 1969

O melhor das bandas
esquecidas de Woodstock




muito mais aqui

21 agosto 2019

AINDA HÁ MUITO DEMOCRATAS QUE NÃO SABEM


Última chamada

para o voo 25041974


assinem por favor a petição contra o Museu Salazar enquanto estiver em 
linha

aqui

20 agosto 2019

Não, não mordemos o isco !

Atenção, muita atenção


Os defensores do museu Salazar não estão parados. Agora a sua táctica é dizer debaixo de um chapéu-sofisma que se trata do «Centro Interpretativo de Estado Novo» ( o nome tem graça porque CIEN é uma marca de cosméticos), e que isso é coisa basto isenta, equilibrada, patati patatá, Mas depois vai-se ver e os mesmos escrevem textos em que chamam a Salazar «o derradeiro patriota» e omitam que «A ONU nunca suportou o nosso estatuto pluricontinental e apoucou o mais que pôde Portugal, diminuindo a sua capacidade de acção internacional na defesa do Ultramar. Muitos compatriotas nossos, de cá e espalhados pelo mundo à conta da oposição a Salazar, juntaram-se a este coro de carpideiras emancipadoras».
A melhor resposta democrática é só esta : UMA AINDA MAIS AVASSALADORA SUBSCRIÇÃO DA PETIÇÃO QUE ESTÁ AQUI em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT94050&fbclid=IwAR2GWbsLffqz6j6cPBQJ-pT3WQf-AtHuZv7blDbUX7rChQtwIpwKjcJani4

que nenhum democrata duvide : é


19 agosto 2019

Imodéstia à parte

Uma lição que poucos
se lembrarão de tirar


Sim, há uma lição (outros se encarregarão certamente de outras) que eu quero tirar: é que em toda esta greve ficou patente na opinião pública e na publicada uma incomensurável falta de informação e conhecimento sobre a actividade e combates do movimento sindical unitário. Basta dizer que, mesmo entre pessoas de esquerda, se devem contar pelos dedos as mãos e dos pés (isto é um exagero, claro) os que sabem que a FECTRANS andou 20 anos a lutar, ano após ano, por um Contrato Colectivo de Trabalho que só em 2018 viria a conseguir. Não estou a culpar pessoas, estou sim a salientar a indiferença com que a generalidade dos órgãos de comunicação social manifestam face à vida e acção do movimento sindical e até, mais largamente, às questões do trabalho. A este respeito, remato apenas com o exemplo devastador de que, praticamente em quase todos os órgãos de comunicação, as questões de trabalho são incluídas ou na secção de «Economia» ou de «Sociedade». Dos principais, nenhum que eu saiba tem, no seu "deitado", uma secção honrosamente chamada «Trabalho».