10 janeiro 2016

Pavilhão Rosa Mota, Porto

Grande comício
com Edgar Silva
«Uma oportunidade para darem força e esperança a uma candidatura que confia no País, nos seus recursos e possibilidades; que afirma a valorização do trabalho, das remunerações e dos salários como um factor de dinamização económica e de dignificação das condições de vida; que apresenta a defesa e ampliação da produção nacional como elemento essencial para ampliar a riqueza nacional, promover o emprego, reduzir a nossa dependência externa.
Estamos aqui, como em muitos outros momentos, nesta luta comum que move os que sabem e conhecem por experiência vivida que avanço, progresso, justiça social ou direitos são tão mais possíveis e realizáveis quanto a acção de todos e cada um.
Por isso aqui estamos pelo nosso direito ao trabalho com direitos. Aqui estamos pelo nosso direito à educação e à cultura. Aqui estamos pelo nosso direito à saúde. Aqui estamos por um Portugal com futuro.
Ergamo-nos pela liberdade, pela democracia e pela igualdade. Ergamo-nos por Abril. Tomemos em nossas mãos a construção de um Portugal com futuro.»
«Estamos confiantes que o povo português vai desbaratar as sondagens e os fazedores de opinião encartados e obrigar o antecipado vencedor à segunda volta e derrotá-lo. Para tal o voto em Edgar Silva contará sempre!
Esse é o objectivo que precisamos de continuar a perseguir até à hora das eleições. Não desarmando, continuando no âmbito das nossa relações, a ganhar mais portugueses, a ganhar os democratas para o voto na candidatura de Edgar Silva.»
Jerónimo de Sousa hoje no Porto

09 janeiro 2016

«SJA errou»

Uma discreta rectificação

Na sua coluna de hoje no Público, a jornalista São José Almeida escreve que «na democracia pós-25 de Abril, nenhum Presidente foi eleito sem ter origem ou apoio explícito de partidos. Ramalho Eanes era militar mas teve o apoio do PS na primeira eleição e do PSD na segunda.

Que grande confusão que por aqui vai ! A pensar nos mais novos, é melhor repôr a verdade:

- na sua primeira eleição (1976), Ramalho Eanes teve o apoio explícito do PS, do PSD e do CDS;

- na sua segunda eleição (1980, contra Soares Carneiro (apoiado pela AD [PSD+CDS+PPM]) , Ramalho Eanes teve o apoio do PS (mas não de Mário Soares) e alcançou a vitória graças à desistência do candidato comunista e do apelo ao voto em si do PCP.

Porque hoje é sábado ( )

Malevaje


A sugestão musical deste sábado traz-vos o
cantor espanhol de tangos Malevaje.






Um novo documentário

Janis - 
Le Little Blue Girl


«Janis Joplin is one of the most revered and iconic rock & roll singers of all time, a tragic and misunderstood figure who thrilled millions of listeners and blazed new creative trails before her death in 1971 at age 27. With Janis: Little Girl Blue, Oscar-nominated director Amy Berg (Deliver Us from Evil, West of Memphis) examines Joplin’s story in depth for the first time on film, presenting an intimate and insightful portrait of a complicated, driven, often beleaguered artist. Joplin's own words tell much of the film's story through a series of letters she wrote to her parents over the years, many of them made public for the first time in this doc.»

08 janeiro 2016

Em primeira mão

Revelamos o «entretenimento»
do PCP sobre o caso do São José


no Público de hoje


Intervenção do deputado do PCP
João Ramos em 6 de Janeiro deste ano:

« (...) O que é também lamentável é que apesar do problema não ser novo, se constata que pouco ou nada foi feito para evitar situações que se repetem e se agudizam. O anterior Governo PSD/CDS não só é responsável por medidas que deterioram a capacidade de resposta das unidades públicas de saúde, como perante a constatação concreta das suas consequências, como foi exemplo a situação dramática do passado inverno, nada fizeram para que situações limite não se repetissem. A 22 de janeiro de 2015, perante o caos nas urgências hospitalares, o PCP fez aqui uma declaração política em que disse: “Os últimos dias têm sido férteis em anúncios, por parte do Governo, de medidas para resolver o caos das urgências. Medidas que, contrariamente ao que o Governo diz, não solucionam definitivamente o problema, apenas o poderão mitigar.” Pois aí está a realidade a confirmar o que o PCP disse então. (...)


O PCP tem acompanhado o problema. Apresentou um requerimento para ouvir, em sede de comissão parlamentar, os dirigentes que se demitiram e o ministro. Este requerimento foi hoje aprovado na comissão de saúde e esperamos que a audição se realize tão rápido quanto possível. O PCP apresentou também uma recomendação ao governo para que se proceda à identificação, em todas as áreas, das consequências das políticas de desinvestimento público e de sucessivos cortes orçamentais, no funcionamento dos estabelecimentos públicos de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde, nos profissionais de saúde e na prestação de cuidados de saúde aos utentes. (...)
aqui

P.S.:  além de salientar que este «disparar para todos os lados» é que é a melhor forma de a culpa morrer solteira, é bem justificado que, contra a corrente dominante, se lembre que os partidos (designadamente os que não estão ou não estiveram nos governos) não dispõem nem dos meios nem das informações nem dos estudos que só a administração pública detém.

07 janeiro 2016

Concerto em Fevereiro de 2010

«In Performance at White House:
Songs from Civil Rights Movement»



Natalie Cole
Com Bob DylanSmokey Robinson, Jennifer HudsonJoan BaezJohn MellencampThe Blind Boys of AlabamaNatalie Cole e outros.

ouvir aqui
(59 m.)

06 janeiro 2016

Mais armas que população

A propósito da
indignação de Obama


«Nós não somos terroristas, nós queremos
 precisamente o que qualquer verdadeiro
 patriota quer: deitar abaixo
 os Estados Unidos da América»

Ler aqui em The New York Times



Why People With Mental
Illness Are Able to Obtain Guns


05 janeiro 2016

As minhas recordações «marcelistas»

Ele não pode 

apagar o seu passado







«(...) E quando vemos Marcelo Rebelo de Sousa a gritar por toda a parte que ai Jesus que a regionalização acicataria conflitos entre portugueses, retalharia o país e poria em perigo a unidade da nossa velha nação, o que nos apetece dizer é que é pena, é muita pena, que ele não tenha usado um centésimo dessa energia e um milésimo dessas preocupações de todas as vezes que, em palcos de comícios na Madeira, assistiu, calado que nem um rato, às tiradas separatistas do Sr. Jaime Ramos e às catilinárias esparvoadas do Sr. Alberto João Jardim contra o Continente e contra os «continentais (...)».


Carlos Carvalhas no Comício-festa de encerramento da campanha do PCP no referendo sobre a regionalização em 



em 10.9.2015

Fevereiro de 2014

Mais razões para...

... não esquecer
Mumia Abu Jamal




A ler aqui em L'Humanité de 30.12.2015