27 setembro 2015

Faltava cá este!

Quando o PS dos
negócios entra na campanha




«Ou seja, o voto em formações como a CDU ou o BE poderão contribuir para que a direita ganhe. "Todos os portugueses que querem mudança têm de concentrar o seu voto no PS"» (António Vitorino aqui)

Face a isto, eu continuarei a repetir até às 24 hs. de dia 2 e de certeza que, como até aqui, ninguém dará o passo de me rebater:





Para o seu domingo, a jazzista romena

Ana-Cristina Leonte





Recordando o inesquecível

Novecento de 
Bernardo Bertolluci



filme agora reexibido na Argentina na sua
 versão integral de 5 horas



Ai de quem se deixar influenciar !

O que é demais já chateia !




A RTP e a Católica diziam aqui em 19/9: «O interesse deste tipo de sondagem (tracking poll) reside na observação das tendências de subida e descida de cada partido, mais do que a medição da percentagem de intenções de voto de cada um


Por outro lado, no inicio das diversas tracking polls todas as empresas explicaram  que diariamente saía da amostra um terço antigo de inquiridos e entrava um terço novo. É, ALIÁS, A DEFINIÇÃO QUE VEM NA WIKIPEDIA: «tracking poll is a poll repeated at intervals generally averaged over a trailing window.For example, a weekl tracking poll uses the data from the past week and   discard older data
Ora, para não despejar aqui toda a repulsa que esta história das tracking polls me causa como abastardamento da democracia, eu apenas pergunto ; porque é que a ficha técnica da «tracking poll» da RTP/Católica já não nos conta essa saída de amostra e entrada de outra e nos vêm dizer que obtiveram 936 inquéritos válidos ?
»

P.S.: E, já agora, perante tudo isto, porque é que a ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social), a quem compete fiscalizar as sondagens publicadas, está caladinha que nem um rato ?

26 setembro 2015

Porque hoje é sábado ( )

Fernanda Cunha



A sugestão musical deste sábado  traz-vos
 a voz da cantora brasileira de jazz
 Fernanda Cunha.




Bofetada de luva branca ou ...

... palavras que
fazem a diferença




Não estou nada esquecido de muitas coisas detestáveis que Joaquim Vieira tem escrito mas não me importa de registar este seu sobressalto de bom-senso.

«(...) E perpetuar o statu quo significa dar predominância aos dois partidos que têm assegurado a alternância:entrão). PSD e PS (o centrão ). A prova é que as televisões (e de certo modo também as rádios) entenderam, do alto da sua potestade, que apenas os líderes desses partidos tinham direito a  debate em canais generalistas, os únicos a que toda a população tem acesso, ficando o resto, a existir, para o cabo, visto sobretudo pela classe média, mas só entre partidos com assento na legislatura cessante, sem inclusão sequer daqueles que as sondagens - tão acarinhadas pelos media - anunciam que entram no próximo parlamento.
Dizem que o critério é «jornalístico», porque só um daqueles líderes pode vir a chefiar o governo.Ora isso é uma perversão do acto eleitoral e da própria democracia. Do acto eleitoral porque as eleições não são para primeiro-ministro, mas sim para deputados. Da democracia, porque se deve considerar que, em qualquer eleição democrática,, à partida está tudo em aberto. A prova ? O actual primeiro-ministro dinamarquês não é o líder de um dos dois partidos mais votados nas eleições de Junho, mas sim do que ficou em terceiro lugar. Pelo critério dos media portugueses, ele não teria participado em nenhum debate pré-eleitoral para toda a audiência».

Joaquim Vieira é jornalista
e Presidente do Observatório da Imprensa

Mais depressa se apanha...

É só estatística ou contabilidade, diziam eles

na 1ª página do DN de hoje

25 setembro 2015

Sondagens

Nisto eu não ponho as mãos no lume
por ninguém mas, já agora, esta foi
baseada em 1542 entrevistas validadas



 Expresso-Eurosondagem hoje


UMA TAREFA ESSENCIAL: REAVIVAR A MEMÓRIA ! (8)


Público de hoje (pág.  12)

Por uma vez, tenham a coragem de responder


Duas perguntas decisivas aos
mandantes e executantes
das 
tracking polls






No dia 4 à noite, logo saberemos ou se as chamadas tracking polls foram ou não a maior operação de ilegítima pressão sobre os eleitores desde 1975.

Sobre a sua, diz a TVI :


«Este estudo da Intercampus para a TVI e TSF é baseado, desde ontem, em pouco mais de mil entrevistas. Ao longo da campanha, a essa amostra de mil inquiridos, dia a dia, são retiradas as 250 entrevistas mais antigas, e acrescentadas outras 250, mantendo a amostra no milhar de indivíduos».

Sobre a sua, diz o Público:


«Até dia 29 de Setembro, o PÚBLICO divulgará diariamente um inquérito para perceber a evolução das intenções de voto dos portugueses. Em cada dia haverá 250 novas entrevistas telefónicas, que substituirão as 250 mais antigas

Aqui chegados, só quero deixar duas perguntas :


acham realmente as empresas que executam estas tracking polls que 300 ou 250 pessoas são amostra séria e credível para apurar, dia a dia e  a nível nacional, a evolução das tendências do eleitorado ?

porque é que, em vez de, em cada dia, mudarem um terço da amostra não fazem antes uma sondagem com mil inquiridos de três em três dias ?