10 dezembro 2013

Ainda Nelson Mandela

Nos EUA também há
quem tenha memória

Venha daí o glossário !

Carta aberta ao dr. Rui Rio


Exmo. Senhor Dr.:

Para que não haja equívocos, começo por esclarecer logo na entrada desta missiva que reconheço a V. Exa. todo o direito de ter (ou não ter) ambições políticas e, no caso de as ter, bem compreendo que possa sentir a necessidade de trazer para o discurso político expressões ou conceitos novos.

Peço porém a V.Exa. que, por um momento, se ponha no meu lugar: sou um cidadão que há anos é bombardeado com expressões viciadas e viciosas como «o arco governativo» ou «o arco da governabilidade» e que, sem aviso prévio e de repente, apanha agora com o conceito por si adiantado de «partidos de regime».

Acontece que, salvo erro logo no 1º ano da Faculdade de Direito de Lisboa, já lá vão 48 anos mas nisso as coisas não devem ter mudado, aprendi que o que define o regime de um país é aquele que está desenhado ou consagrado na sua Constituição.

E devo confessar que por desconfiança muito comunista e nada sulista fico a temer que V. Exa., ao falar de «partidos de regime», possa estar a pensar precisamente naqueles que , ao longo de décadas e em sucessivos governos, bastante degradaram ou ofenderam o regime constitucional português.

Muito agradecia por isso que, para minha tranquilidade e de outros cidadãos e por dever de clareza, V.Exa. divulgasse o seu  glossário pessoal que certamente transportará na pasta que a fotografia ilustra, o que, estou certo, me livraria desta inquietante interrogação.

Receba a expressão da minha consideração (embora, sinceridade oblige, relativa).

a) Vítor Dias

Venezuela só às vezes

Não se iludam com esta
imagem, 
é só online, no papel nicles


Sim, esta notícia entrou ontem, às 10.3o hs.,  na edição online do Público mas hoje já a edição impressa do jornal não traz uma única linha sobre o assunto. Coisa estranha a respeito de umas eleições que «eram vistas como um referendo às políticas do Presidente».

E se, ao menos, parassem de gozar connosco ?

"Vejam lá se entendem, porque 
não é díficil, baixamos os salários
mas o nosso objectivo não é um
modelo  de baixos salários !"


no Jornal de Negócios de hoje
É certo que já tratei esta hipocrisia para aí uma dezena de vezes mas, como eles não têm emenda, ou me rendo e calo ou volto a insistir. Neste caso, como o ruim defunto não merece o gasto de cera nova, limito-me a reproduzir o que escrevi há dias sobre uma declaração de Teixeira dos Santos em que dizia que cortar salários mais baixos era inevitável:


Os leitores, no canto superior  esquerdo, podem pesquisar neste blogue por «baixos salários» mas se quiserem poupar trabalho e ficar pelo mais recente podem ir aqui onde apanham também este:marmelo :



09 dezembro 2013

Post contra o silêncio mediático

Ontem, em Lisboa,
a Convenção Democrática Nacional
- uma importante iniciativa




«Porque estamos fartos de viver prisioneiros no nosso país, porque não queremos que a soberania do povo continue a ser profanada, os participantes na Convenção Democrática Nacional assumem o compromisso de tudo fazer para que Portugal se liberte das amarras que o prendem, exigir que ao povo seja dada a palavra em eleições antecipadas e assim o País e os portugueses possam iniciar a caminhada por um “Portugal soberano e desenvolvido”.»



Excerto da intervenção de
 Guilherme da Fonseca, Juiz Conselheiro 
Jubilado do Tribunal Constitucional

mais informações aqui