27 fevereiro 2012

Coisas do glorioso 3º milénio

Para que não
digamos que não sabíamos


A ler aqui no «El País»

Aniversário ensombrado

Sim, faz hoje cinco anos que
«o tempo das cerejas» arrancou
.
Mas a celebração deste aniversário,
não o escondo,
está ensombrada pela mágoa
de , por causa de um sacana qualquer,
já não estarem online quatro anos
deste blogue e mais de quatro mil «posts».
Paciência, a vida continua.

Trabalho de Silva Designers, publicado na última Pública do Público

Nas vésperas da sua vinda a Portugal

Krugman no El País



«(...)Más concretamente, a principios de 2010, la economía de la austeridad —la insistencia en que los Gobiernos debían recortar el gasto a pesar del desempleo elevado— hizo furor en las capitales europeas. La doctrina afirmaba que los efectos negativos directos que los recortes del gasto tendrían para el desempleo se verían contrarrestados por los cambios en la confianza, que las reducciones salvajes del gasto llevarían a un aumento repentino del gasto de los consumidores y de las empresas, mientras que los países que no efectuaran los recortes verían huidas de capital y unos tipos de interés por las nubes. Si esto les parece algo que Herbert Hoover podría haber dicho, están en lo cierto: lo parece y lo dijo.
Ahora ya tenemos los resultados, y son exactamente lo que tres generaciones de análisis económicos y todas las lecciones de la historia nos deberían haber dicho que pasaría. El hada de la confianza no ha hecho acto de presencia: ninguno de los países que están recortando el gasto ha visto el desarrollo del sector privado que habían pronosticado. En vez de eso, los efectos depresivos de la austeridad fiscal se han visto reforzados por la caída del gasto privado.
Es más, los mercados de bonos siguen negándose a cooperar. Hasta los pupilos aventajados de la austeridad, países que, como Portugal e Irlanda, han hecho todo lo que se les ha exigido, siguen enfrentándose a unos costes de financiación por las nubes. ¿Por qué? Porque las reducciones del gasto han deprimido profundamente sus economías, debilitando sus bases imponibles hasta tal punto que la relación deuda-PIB, el indicador habitual de progreso fiscal, está empeorando en lugar de mejorar.(...)

26 fevereiro 2012

A morderem a língua 30 anos depois ?

Colectivismo !, gritavam eles

Manchete do Público para entrevista com a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que ainda nem devia ter nascido no tempo em que a destruição da Reforma Agrária deixou milhares de hectares de latifúndio abandonados. Isto para já não lembrar que, metendo-se agora com a pequena e média propriedade, a jovem Cristas, nascida em Luanda, vai aprender que há milhares e milhares de propriedades agrícolas com donos conhecidos mas com uma dimensão tão pequena e tão economicamente inviável que o seu triste destino, com dor de alma para os seus proprietários,  é mesmo o abandono ou semi-abandono. E, por causa das dúvidas, sei do  que falo (um meio hectare, aqui a 30 km. de Lisboa).

Para o seu domingo

O grande Manu Dibango


25 fevereiro 2012

"Crysis y suicidios" em « El País»

As sábias palavras 

de Samir Naïr

(...) Sabemos que la crisis actual es del mismo o quizá peor tamaño que la de 1929. Sus efectos se pueden medir cuantitativamente en número de parados, empleos precarios, bajada de sueldos, aumento de la competitividad entre los asalariados que sufren el chantaje al empleo. También sabemos los efectos colaterales sobre el medio ambiente (primera partida presupuestaria suprimida o drásticamente reducida por todos los poderes políticos europeos desde 2008), la reducción de inversión en todo lo que mantiene un vínculo social digno (sanidad, educación, vivienda, etcétera).
Pero lo que se mide más difícilmente y sin embargo está directamente ligado a la crisis, es la dimensión subjetiva, humana, psicológica, de la crisis sobre los seres humanos. Ya en los años treinta, el gran sociólogo austriaco Paul Hartzfeld publicó una investigación, Los parados de Marienstrasse, que ha quedado como una obra maestra sobre los daños del paro en la identidad personal del parado. Sus características son invariables: el paro de larga duración provoca el desprecio de uno mismo, la distancia respecto a (y a menudo de parte de) los demás, la devaluación del estatus en el seno de la familia, la pérdida de confianza y el debilitamiento en la competición social, la aceptación cada vez más resignada de la degradación de las condiciones de vida. Lo más importante es el sentimiento de derelicción, esto es, de desamparo, abandono, inutilidad social, que invade al ser humano así humillado. Lo más duro es el despertar diario sin nada que hacer; el vivir otro día más el fracaso social, no ver el fin del túnel, el fin del ser nada. Lo más indigno es pedir ayuda, cobrar el paro, cuando uno quiere trabajar. (...)»
(Crónica completa aqui)

Mais notícias

E o vento não cala a desgraça

Não é preciso acrescentar muito mais molho a esta manchete do DN de hoje. Só explicar que estes dados não abrangem os jovens com trabalho independente ou a recibo verde. Se abrangessem, estou convencido de que ainda seriam piores porque estes, com a retenção de 20% de IRS que sofrem e as astronómica contribuição para a segurança social a que estão vinculados, só levam para quase cerca de metade do valor que consta do seu recibo.

A ver com atenção

Sondagem sobre o aborto em Espanha


Tem interesse esta sondagem (imagem infelizmente aqui pouco legível) publicada no «El País» e suscitada pela recente e desavergonhada proposta do PP de voltar à legislação antiga. O jornal espanhol titula «divididos ante el aborto» mas repare-se que numa coisa praticamente a divisão é ínfima: é que 75% dos inquiridos considera que a mulher «deve ter o direito a decidir livremente se quer prosseguir ou não com a sua gravidez sem que por isso possam ser objecto de sanção alguma». 
Não me passa pela cabeça menorizar a gravidade das concepções que estão por detrás desta proposta do governo do PP (em serviço obediente à Igreja espanhola). Mas, se alguma coisa percebo do tema, para além disso, creio que o grande propósito do governo do PP é expulsar a interrupção voluntária da gravidez dos serviços públicos de saúde pois toda a gente sabe que, em Espanha, as clínicas privadas sempre adoptaram uma entendimento muito liberal e facilitador quanto às razões psíquicas ou riscos para a saúde mental das mulheres.
 

Recorde do descaramento

No pelotão da frente, sempre !

Estas são as previsões de crescimento ou recessão recentemente divulgadas no «El País». Pois eu juro-vos que ainda há dias ouvi na TSF um funcionário da troika a declarar em puríssimo inglês que, quanto a Portugal, não havia qualquer relação entre as políticas de austeridade e a recessão económica.

Porque hoje é sábado ( )

Mirel Wagner

 A sugestão musical de hoje destaca a cantora
finladesa-etíope Mirel Wagner,
cujo primeiro álbum se intitula No Death
.