03 fevereiro 2024

Debates televisivos 2024

Paulo Raimundo
nos debates nas televisões

Terça feira, dia 6
às 18 hs, na RTP 3 com o PAN

Sexta feira, dia 9
às 22 hs,na CNN, com o Chega

Sábado, dia 10,
às 20.30 hs. na RTP 1. com o PSD


Domingo. dia 11
ás 22 hs., na SIC Notícias,com o BE

Terça feira, dia 13
às 18 hs.,na SIC Notícias com o Livre

Quarta feira, dia 14,
às 22 hs., na RTP 3, com a Iniciativa
 Liberal

bado, dia 17
às 21 hs., na SIC, com o PS

Terça feira, dia 20
às 21 hs., na RTP com partidos
sem assento parlamentar

Sexta feira, dia 23,
às 21 hs., na RTP com todos os
partidos com assento parlamentar

Porque hoje é sábado ( )

 Joshua Redman

ALIANÇAS À DIREITA

Assis apoia Pedro N. Santos
 mas não mudou um milímetro

Francisco Assis: "Com esta subida do Chega, PS deve preparar-se para governar em minoria com acordos com PSD e CDS" (ECO)



02 fevereiro 2024

É demais e não tem perdão !

 A falta de
vergonha do «Expresso»

É assim que o «Expresso» publicita um seu trabalho sobre os debates expulsando da fotografia o secretário-geral do PCP Paulo Raimundo. Isto mostra bem o que vai dentro de algumas meninges. Não deviam apenas emendar a imagem porque também deviam pedir desculpa ao PCP.

(imagem copiada do Facebook de José Teófilo Duarte)

Um artigo de Bárbara Reis do «Público»

 

O texto é longo  mas
 excelente para demonstrar
como televisões
favorecem o Chega

SIC e CNN e aquele partido

É fácil criticar as televisões: fazem coisas boas, mas vivem para as audiências, cortam a palavra a políticos para a darem a futebolistas, fazem maratonas de directos sem nada de novo, alimentam a superficialidade, copiam os jornais.

É tudo sabido.

O que me traz aqui hoje é a cobertura que as televisões estão a fazer do Chega.

Não escrevi "Chega" no título e optei pela fórmula "RAPiana" do Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer. Podia dizer "Chega" – e o Chega agradecia – mas não vale a pena.

Vou dar dois exemplos de como as televisões estão a ajudar o Chega a crescer. É literal.

Não terá reparado, mas na quarta-feira, dia 24, o Chega anunciou que ia fazer um "congresso eleitoral" no sábado, 27, em Sacavém, entre as 15h e as 19h, para apresentar "as linhas fundamentais" do seu programa eleitoral. Como o partido teve um congresso há duas semanas, o anúncio causou estranheza. Mais um congresso?

O que fizeram os media com este anúncio?

Às 19h20, o Correio da Manhã publicou uma notícia com o título ‘Cortar a direito pela decência’: André Ventura aponta critério do Chega sobre casos de corrupção. A notícia tem 1500 caracteres e refere o "Congresso Eleitoral do Chega", mas em nenhum momento fala das "linhas fundamentais" do programa eleitoral do partido, as tais que iam ser apresentadas.

A seguir, às 19h42, a agência Lusa publicou uma peça, com o título Eleições: Ventura acusa PSD de incoerência e PS de preparar ‘maior ataque à justiça’ se vencer. Tem 2200 caracteres e, de novo, nem uma palavra para as "linhas fundamentais". Que tenha visto, só a Rádio Renascença publicou esse "take" da Lusa. Muitos media optaram por ignorar, não publicaram a Lusa e não enviaram repórteres para Sacavém.

O que fizeram as televisões nesse sábado com o congresso-que-não-era-um-congresso? Um festim.

A SIC Notícias fez um directo do pseudo-congresso às 16h19. Três minutos. Às 17h37 fez um novo directo. Mais três minutos. Mal acaba o directo, entrevista a uma analista, Cátia Moreira de Carvalho, da Universidade do Porto – a investigadora num canto e imagens do "congresso" em dois terços do ecrã. Mais cinco minutos.

A seguir, Paulo Baldaia e Maria João Marques aparecem a comentar. O quê? O Chega. No rodapé: "Chega realiza convenção eleitoral". O que ocupa a maior parte do ecrã? Ventura, claro. Falam até às 18h18, quando Ventura começa o discurso – que é um comício, não é a apresentação de "linhas fundamentais".

Das 18h18 às 18h23, a SIC Notícias dá o discurso em directo. Mais cinco minutos. A seguir, os comentadores regressam e voltam a comentar o Chega. Já vamos em quantos minutos sobre um congresso que não é um congresso? Corta para publicidade e, às 19h08, a SIC Notícias emite uma peça sobre o discurso de Ventura. Mais dois minutos. Seguido de quê? Da análise de Sebastião Bugalho e Miguel Morgado. Sobre o quê? Ventura. Estamos nisto até às 19h21.

Na CNN, a festa foi parecida. Entre as 18h e as 20h30, o Chega e Ventura estão perto de omnipresentes. Às 18h16, Sara de Melo Rocha, pivot, diz "por falar em extrema-direita", como forma de anunciar que a estação vai "acompanhar a apresentação do programa eleitoral", Ventura já está a falar no não-congresso e entra em directo.

O líder do Chega está a dizer que "o país ficará espantado", pela positiva, com o seu programa eleitoral, há muitas palmas, mas "linhas fundamentais", zero. Até às 18h21, Ventura fala em directo sobre a "podridão", "degradação" e "corrupção", no seu habitual retrato de Portugal como o país mais decadente do planeta.

A pivot Melo Rocha corta o directo e resume: "Para já, ainda não há medidas apresentadas". Percebe-se o esforço. Mas alguém acreditou que ia haver? A maioria dos media não acreditou e nem foi a Sacavém.

Já terá perdido a paciência com tanto pormenor. Isto é só um exemplo: um pseudo-evento e duas televisões. O Chega cresce por muitas razões. As televisões não podem pôr a cabeça na areia e fazer de conta que nem sabem do que estamos a falar.


01 fevereiro 2024

Pedro Tadeu no «DN»

Ora nem mais

«(...)uma população treinada durante décadas, como é o caso, a preocupar-se mais com a aparência política dos líderes partidários do que com a substância política das propostas dos partidos é mais facilmente enganada por fenómenos de demagogia, mentira e manipulação; compreende mal o combate político, os debates parlamentares e não compara soluções alternativas para os mesmos problemas; é menos participativa na vida cívica, mais crente em soluções “simples” e alinha facilmente em discursos de medo, de segregação ou de ilusória radicalidade. O culto da personalidade, em vez do culto do partido, corrompe a democracia. »

31 janeiro 2024

As tretas do PAN

 O «centro-esquerda»^
 nos Açores ( e na Madeira ?)
 chama-se 
«soluções»
 com a direita