11 setembro 2019

Um pequeno acrescento

Não esquecer a história
  completa de Outubro
/Novembro de 2015
Num editorial em que discorreu sobre o «semi-parlamentarismo», em 7 de Setembro, Ferreira Fernandes escreveu o seguinte no «DN»:«Em 2015, foi o que aconteceu com o Presidente de então, Cavaco Silva. Embora reticente, ele convidou António Costa para formar um governo que fosse aceite. O socialista nem tinha o partido mais votado, mas era o único a conseguir governar. Disse que faria alianças e conseguiu fazê-las. »

10 setembro 2019

Há 50 anos

As "eleições" de 1969

Os catorze interessados podem ler aqui a minha evocação da farsa eleitoral da ditadura  em 1969 (em O Militante» nº 362- Set/Out. 2019)  que aí qualifico como « um relevante acontecimento no processo da prolongada  luta democrática pela liberdade e contra a opressão, não apenas pela dinamismo, audácia, energia criadora e grande combatividade demonstrada pelos comunistas e outros democratas nesse preciso período mas sobretudo porque teve decisivas  projecções para os quase cinco anos que se seguiram até à histórica madrugada de 25 de Abril de 1974.»

09 setembro 2019

Capa do «DN» de hoje

Está explicado :
há comícios como o
da Festa do Avante!
 todos os dias



E restará como um insondável mistério aquele título principal sobre o PSD e uma maioria absoluta do PS

08 setembro 2019

Na Festa do Avante !

Não há maior beleza
do que ver todo o enorme
 palco 25 de Abril
a dançar a Carvalhesa

foto de Ana Baião / Expresso Momento mágico de uma
Festa sem igual !

06 setembro 2019

O cristal de mil faces

Começa daqui a nada
e Beethoven,  Ravel,
Rachmaninoff,
Mendelssohn e Shumann
 já têm EP para a
cidade maravilhosa








05 setembro 2019

Ai as bondosas interpretações

Ilusões matinais
Confesso que. logo pela matina, devorei a página inteira e mais um bocado que o «Público» em boa hora dedicou à conferência de imprensa dos promotores de diversas evocações históricas numa região, em que se inclui o chamado «Centro Interpretativo do Estado Novo» ( que, repito, traduzido em sigla dá CIEN que por sinal é uma marca de cosméticos) a localizar na Escola Cantina Salazar, que fica na Rua Oliveira Salazar, em Santa Comba Dão. E mais confesso que fiquei não apenas surpreendido mas atordoado.

Então não é que os promotores devidamente patrocinados pelas palavras do Prof. João Paulo Avelãs Nunes vieram explicar logo no átrio do Centro, em ecrã gigante, vai estar o video de Salazar na Assembleia Nacional a dizer com todo o descaramento que o regime nada tinha que ver com o assassinato do General Humberto Delgado. E que, na primeira sala, iam figurar os trinta e tal antifascistas que morreram no Tarrafal, mais uma referência aos 2510 que passaram férias no Forte de Peniche durante anos, mais os 30 mil presos políticos, mais os oito mil mortos portugueses nas guerras coloniais (dos africanos não reza a história interpretativa)

E também que, logo na sala a seguir, iam ter destaque, a pobreza endémica, o analfabetismo, as torturas da PIDE, o papel dos «bufos», a censura a centenas de peças de teatro de filmes, de livros e de jornais, o milhão de portugueses que na década de 60 votaram com os pés fugindo para o estrangeiro. E tanto mais por aí fora, que não cabe neste post.

Mas ao beber a bica do costume é que me dei conta que imediatamente antes estava era mal acordado porque, na verdade, quase tudo o que o «Público» me deu a ler dos promotores do CIEN era mais do género «rebéubéu, pardais ao ninho».

03 setembro 2019

Duas armadilhas

Duas notas laterais
sobre o debate de ontem



A primeira nota é para registar que,em viagem pelos comentários de imprensa escrita e pelas reacções nas redes sociais (até de pessoas de esquerda, bem informadas e lúcidas) campeia a classificação de «morno» para o debate entre Jerónimo de Sousa e António Costa. E, a este respeito, com alguma auto-crítica até, apetece-me dizer que uma tal classificação é «facil,barata e dá milhões» . Ao alinhar com ela, esquecemo-nos que o debate só teve 30 minutos (15 para cada um em  intervenções muito curtas) e que os temas foram os que a moderadora introduziu e não os que os protagonistas pudessem escolher. ( o que condiciona a própria exposição de maiores divergências). Com esta classificação (repito, em que todos podemos cair à primeira) estamos a desprezar os conteúdos (o que cada um realmente disse) em favor da forma (parece que suspiramos por gestos e expressões mais estridentes e por decibéis mais altos). Tristemente o confesso : parece que estamos mesmo prisioneiros da chamada «política-espectáculo».

A segunda nota tem que ver com um método que, em rigor, já é antigo e que consiste em,a seguir aos debates, apresentar logo um painel de comentadores que gastam o mesmo tempo que foi dado aos intervenientes no debate. E, a este respeito, não posso deixar de ditar para a acta que parece que as televisões têm um medo enorme de que os eleitores avaliem por si, sem interferência de opiniões imediatas de comentadores, o que acabaram de ver e ouvir.

Ora então vamos aos concretos

Muitos falam de aproximação
dos eleitos aos eleitores. Mas
quantos partidos prestam contas
aos eleitores desta maneira ?




(clicar para aumentar)
162 páginas aqui

« (...) É neste quadro que se registam as mais de 1.400 audiências realizadas na Assembleia da República com entidades e representantes de todos os sectores, ou as cerca de 1350 reuniões e visitas realizadas semanalmente pelos deputados comunistas por todo o País, junto das empresas e locais de trabalho, junto das populações e entidades que intervém na comunidade, incluindo-se aqui as reuniões realizadas com as Comunidades Portuguesas.(...)- João Oliveira na conferência de imprensa do Balanço do trabalho do Grupo Parlamentar do PCP

ver projectos de lei 
apresentados por «Os Verdes» aqui







02 setembro 2019

Coisas que o nome não resolve

Qualquer dia em
Santa Comba Dão ?





aqui no «Reppublica»
«Erano un centinaio i nostalgici del ventennio giunti questa mattina a Predappio per commemorare l’anniversario della nascita di Benito Mussolini. Fez, camicie nere, magliette della X Mas e le immancabili tshirt nere griffate "Boia chi molla", questa volta però a mancare i saluti romani non erano moltissimi. Infatti come ha spiegato Mirco Santarelli, organizzatore del corteo, davanti al cimitero di San Cassiano, dove è sepolto Benito Mussolini: "Siamo sotto osservazione, purtroppo il saluto romano potrebbe essere punito". Qualcuno però non resiste e all’appello: "Camerata Benito Mussolini" risponde: "Presente", tendendo platealmente il braccio destro. Alla messa privata in onore del Duce ha partecipato Giulio Caio Mussolini, pronipote di Benito e cugino di Alessandra, ex candidato alle elezioni europee con Fratelli d’Italia. A tenere banco sono le polemiche per la riapertura permanente della tomba della famiglia Mussolini: "La riapertura della cripta è prevista per la fine dell’anno - ci racconta Santarelli- il sindaco ha capito che la tomba di Mussolini è come un pozzo di petrolio a Predappio, se la tieni chiusa il turismo e l’indotto cala in maniera clamorosa". Dal canto suo il neoeletto Roberto Canali, il primo di centrodestra nella storia di Predappio (dal dopoguerra), replica: "E’ una tomba privata, non decidiamo noi dell’apertura, come ho detto in campagna elettorale, noi ci auspichiamo venga aperta in maniera permanente".»

Lembretes para 6 de Outubro (1)


  • A reposição de vários direitos roubados, com destaque para os salários, as pensões e os feriados;
  • O aumento do Salário Mínimo Nacional, ainda que aquém do que era necessário e possível;
  • O fim dos cortes nas pensões e o seu aumento extraordinário, em três anos consecutivos;
  • A gratuitidade dos manuais escolares nos 12 anos de escolaridade obrigatória, abrangendo mais de milhão e meio de crianças e jovens, dando um passo mais na garantia de acesso à educação em condições de igualdade;
  • O alívio no IRS sobre os rendimentos do trabalho, designadamente dos mais baixos rendimentos e intermédios, com a redução das taxas e a criação de dois novos escalões e com o alargamento do mínimo de existência, bem como com a eliminação da sobretaxa;
  • O alargamento do Passe Social Intermodal, com a redução do seu preço, garantindo um significativo alargamento do direito à mobilidade, com impactos positivos no plano ambiental e nas importações do país; (uma luta do PCP com 20 anos !)
isto e muito mais com
 a iniciativa, a contribuição
e o voto do PCP e do PEV