sofrimento da Palestina
sempre ela!, no «Público» de 28/12
No Tribunal Constitucional
parece haver seis juízes
cavernícolas
Para este e outros seis conselheiros, os riscos inerentes à prática da prostituição, em particular a captura destes profissionais por redes de tráfico de seres humanos, justificam que o lenocínio continue a ser punível com cadeia. Mas os restantes seis juízes que compõem o plenário do Palácio Ratton pensam exactamente o contrário, com um deles a defender mesmo que a proibição do proxenetismo reduz as condições de segurança do exercício desta actividade.» (Público)
São os 0,7% dos episódios de urgência que levam à rutura dos serviços de urgência, ou é a carência de profissionais de saúde e o facto de o Governo não fazer o que é preciso para valorizar e fixar os profissionais de saúde no SNS?
Para alimentar a sua agenda retrógrada e reacionária, o Chega instrumentaliza a saúde para prosseguir o seu discurso de ódio contra os imigrantes, como se todos os males, a habitação, a segurança, agora a saúde, fossem da responsabilidade dos imigrantes, que são altamente explorados e muitas vezes se encontram em situação de grande vulnerabilidade; quando os problemas resultam das opções da política de direita, de desinvestimento no SNS, que o Chega apoia e ainda quer levar mais longe. E não é verdade que os imigrantes em situação irregular não suportem os encargos com os cuidados de saúde que lhe são prestados. Quem não tem número de utente atribuído, é-lhes cobrado.
O que pretendem com estas iniciativas é construir uma narrativa contra os imigrantes, promover conceções racistas e xenófobas, dividir trabalhadores. É isto que o CH faz e que PSD, CDS e IL alimentam.»
Um livro a não perder !
TERROR, DESTRUIÇÂO E MORTE NO ALENTEJO- A contra-reforma agrária é o testemunho de quem participou nesse intenso período da nossa História recente, de quem não se conforma com a sua falsificação e que considera ser tempo, 50 anos depois, de ser prestada a justa homenagem e reconhecimento aos Homens e Mulheres, muitos deles e delas analfabetos, que, com a sua desassombrada e altruísta intervenção, em defesa e afirmação da jovem democracia de Abril, então em construção, escreveram das mais belas páginas da Revolução de Abril. «Páginas de Ouro» que importa conhecer e divulgar contra a mentira e falsificação dos mentores e defensores da contra-revolução.
Ao organizar a exploração da terra em Unidades Colectivas de Produção – UCP, colocando de forma altruísta os resultados do seu laborioso trabalho ao serviço do bem-estar e desenvolvimento de toda a comunidade a que pertenciam, os Trabalhadores da Reforma Agrária – A Revolução no Alentejo e Sul do Ribatejo mostravam ao País e ao Mundo que um outro modelo de sociedade era possível conjugando Liberdade, Democracia e Socialismo
«Há uns tempos apareceu na comunicação social o anúncio vindo dos estados Unidos que os países da NATO tinham de contribuir com 3% dos orçamentos para as despesas militares. Era o devido. Com 3% os países europeus podiam vencer a Rússia e o mais que viesse.
Ninguém, nem entre especialistas de comentário, de opinião, de invenção, de comentário e de opinião perguntou pelo racional dos 3%. Três por cento porquê? E porque não treze, ou trinta, ou qualquer outro valor? Estamos perante uma – mais uma – mistificação que os dirigentes nos querem meter pela goela como se se fôssemos gansos destinados a produzir fois gras. (...)
«Nenhum secretário da NATO, nem nenhum ministro da Defesa explicou a razão dos 3%. E mais. Nenhum secretário da NATO, nem nenhum ministro da defesa de qualquer país da NATO (nos outros é idêntico) é capaz de explicar o custo de um qualquer sistema de armas. Nenhum é capaz de estabelecer o custo de produção de um avião, de um helicóptero, de um navio, de um carro de combate. Nenhum dos políticos que reclamam 3% para compras de armamento é capaz de apresentar a estrutura de custos de um qualquer sistema de armas. Nenhum faz ideia do custo de uma hora de operação de um avião ou de um navio. (...)
Em resumo, quando alguém falar em 3% para despesas militares peçam a fatura discriminada, como se faz nos restaurantes. O resto é discurso de vendedores de banha da cobra.»