13 dezembro 2024

XXII Congresso do PCP

Um partido indispensável
 para a resistência e a luta

Paulo Raimundo na
abertura do Congresso:

(...) Não se dá combate às forças reaccionárias, alimentando as suas concepções e aplicando, a pretexto do seu combate, a política que as faz crescer.

A evolução do País nos tempos mais próximos dependerá do desfecho do confronto entre os que ambicionam concluir o processo contra-revolucionário e as forças que, ancoradas em Abril e na Constituição, lhe resistem.

Um embate e um confronto que não admite que se fique em cima do muro.

Que se fale de esquerda e se apoie a política de direita.

Que se fale nos direitos dos trabalhadores e se promovam mais benefícios para o grande capital.

Que se fale do superior interesse nacional, e a seguir se entregue mais uma empresa ao estrangeiro, mais uma parcela de soberania.

A situação nacional reclama iniciativa política com propósitos e objectivos claros e sem hesitações para dar combate decidido à política de direita.

As ameaças da direita exigem, e exigirão no futuro ainda mais, um PCP mais forte e mais influente. São hoje em número crescente, até de outros quadrantes políticos, os que identificam e reconhecem no PCP, a par da validade e actualidade do seu  projecto, a coerência, a determinação e a coragem para enfrentar ameaças, um Partido que não se rende perante as dificuldades« (...)

Transmissão em directo aqui

Sobre os «famosos» êxitos de Milei na Argentina

 Um post de verdadeiro
 serviço público


O que um ano de liberalismo
à Milei trouxe aos argentinos


taxa de pobreza na Argentina

12 dezembro 2024

INADMISSÍVEL !

 Um retrocesso aí
para 49 anos atrás

Retomar caminho que não devia ser travado." Governo transfere gestão de hospitais para "as mãos" das misericórdias» (TSF)

Será ?

 Um cartoon
  sobre a Síria ?

no «Le Monde»
- Livres !
- Eu... eu teria posto antes
um ponto de interrogação

11 dezembro 2024

Em Almada

 

Um importante
acontecimento que 
começa já na sexta-feira

Aqui em directo às 10.30 de sexta-feira, 13

Síria

 O passado dos 
agora vencedores

Joseph Daher (socialista
 sírio-suiço, critico do regime
 de Assad)) aqui em «Counterpunch»

«Isso não significa que não exista corrupção nas áreas sob seu governo. Impôs o seu governo através de medidas autoritárias e policiamento. A HTS (*) tem notavelmente reprimido ou limitado atividades que considera contrárias à sua ideologia. Por exemplo, o HTS interrompeu vários projetos de apoio às mulheres, particularmente às residentes dos campos, sob o pretexto de que estes cultivavam ideias de igualdade de género hostis ao seu governo. O HTS também visou e deteve opositores políticos.»

 Tahrir al-Sham

P.S.: o líder do HTS foi considerado terrorista pelos EUA e o Departamento de Estado oferecia 10 milhões de dólares pela sua captura.



Um escandaloso silêncio
 sobre o que já está
 a acontecer na Síria

Miguel Castelo Branco no Facebook:
«Um vendaval de sangue varre todo o país. Por toda a Síria, centos de casos filmados, geolocalizados e confirmados de matanças de cristãos, ex-militares, alauitas, quadros administrativos e académicos, até terríveis crimes cometidos dentro dos hospitais e praticados contra doentes internados. Tais imagens não são, obviamente, mostradas aos europeus manipulados, teledirigidos e anestesiados. Entretanto, como nunca jamais ocorreu no passado, com a impunidade do cobrador de favores que ajuda o terror e lembra o preço ajustado, o regime israelita bombardeia a seu bel-prazer todos os objectivos que estabeleceu para erradicar a Síria do mapa, invade-lhe o território e alega desenvolver uma operação visando alargar o território dos Golãs já ocupado desde 1967 e estabelecer uma região-tampão com desconhecida profundidade em território sírio. »

Que Constituição tinha a Síria ?
Ainda Miguel Castelo Branco :

«Hoje, após o tratamento e da entrega de um trabalho que me foi solicitado com urgência, dediquei meia hora à leitura atenta da Constituição da Síria de Assad. Um monumento à tolerância, à inclusão e à partilha do poder entre cristãos, muçulmanos e judeus, um tesouro jurídico de rara beleza e equilíbrio que logo no seu articulado geral afirma não aceitar «grupos políticos com base na religião, no sectarismo, na tribo, região, classe, profissão ou discriminação de género, origem, raça ou cor» (4), precisa o lugar e o papel das mulheres («O Estado deve proporcionar às mulheres todas as oportunidades que lhes permitam contribuir efetiva e plenamente para a vida política, económica, social e cultural e deve trabalhar para remover as restrições que impedem seu desenvolvimento e participação na construção da sociedade» (23), respeita a «inviolabilidade da vida privada», assegura a educação universal e gratuita para rapazes e raparigas, assim como a liberdade científica, literária, artística e cultural. »


10 dezembro 2024

Já se sabia !

 

Irresponsáveis

 Para mais tarde
recordar

Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, na televisão: os acontecimentos na Síria «representam uma oportunidade para um novo fôlego no Médio Oriente».

Ideologia e pobreza

Lúcidas palavras
 sobre a pobreza

Ricardo Pais Mamede
 no «Público» de 9/12

 (...)«Durante boa parte do século XX, a generalidade dos governos europeus reconheceu o carácter multidimensional da pobreza e a sua tendência para se perpetuar, adoptando um conjunto interligado de medidas para lhe responder. Políticas macroeconómicas promotoras do pleno emprego, protecção social abrangente, educação gratuita e de qualidade, sistemas de saúde universais, habitação a preços acessíveis, redistribuição dos rendimentos por via fiscal, regulação do mercado de trabalho e investimento em infra-estruturas nos territórios mais desfavorecidos eram tidos como pilares fundamentais para qualquer estratégia de redução estrutural da pobreza.

A redução dos ritmos de crescimento económico na generalidade dos países ocidentais a partir da década de 1970 – independentemente dos modelos de Estado social que haviam adoptado – dificultaram o financiamento das políticas sociais. A globalização económica intensificou a concorrência internacional, criando pressões acrescidas nas relações laborais e na fiscalidade. O envelhecimento populacional reflectiu-se nos maiores custos dos sistemas públicos de saúde e de protecção social. As regras orçamentais da União Europeia conduziram em várias ocasiões a um prolongamento e aprofundamento desnecessário das recessões e do desemprego. A estratégia de austeridade adoptada durante a crise do euro (2010-2012) acentuou os cortes nos serviços públicos e nos investimentos sociais, as dificuldades financeiras dos Estados, a precariedade e a desestruturação das relações laborais.

Por detrás disto tudo não estão apenas tendências pesadas e dificuldades financeiras objectivas. Há também muita ideologia, mais ou menos disfarçada. (...)»

09 dezembro 2024

Algo explica um tal apoio

Fique a conhecer um
gangster que apoiou Trump

Salvatore Gravano

«No início de novembro, poucos dias antes das eleições presidenciais, Donald Trump recebeu o aval de uma figura que não costuma se interessar pela política nacional: Salvatore "Sammy, o Touro" Gravano, ex-assassino e subchefe da família criminosa Gambino. Em 1991, como parte de um acordo com o governo federal para testemunhar contra seu ex-chefe da máfia, John Gotti, Gravano confessou 19 assassinatos. Mas há amplas razões para acreditar que Gravano foi responsável por ainda mais assassinatos. Defendendo Trump, Gravano disse: "Vou chamá-lo de gangster. Precisamos de um gangster». Jeet Heer aqui em «The Nation»