05 dezembro 2024

O nosso mundo

 Os "danados" da terra

"As fortunas mundiais superiores a mil milhões de dólares aumentaram 121% entre 2015 e 2024 e o número de multimilionários passou de 1757 para 2682, segundo o relatório anual sobre grandes patrimónios elaborado pelo banco UBS." DN

O relatório, que este ano cumpre o seu décimo aniversário, centra-se nas mudanças registadas nessa década, destaca que o crescimento das grandes fortunas mundiais superou o dos mercados, uma vez que os valores subiram em média 73% nesse perío

02 dezembro 2024

As coisas que se acabam por saber

 O homem que trabalhou
para duas campanhas
presidenciais ao mesmo tempo

Antonio Campos, antigo governante e dirigente
 do PS, em entrevista ao Publico de hoje
Havia uma reunião onde a Pintasilgo estava a decidir se devia desistir da candidatura. Eu fico aflito, estava no Rato, saltei imediatamente para ir ao Botequim e falei com a Natália Correia. “Ó Natália, só você é que me pode salvar. Tem que ir a Santarém rapidamente” — já nem sei quem é que a levou — “e tem que convencer a Pintasilgo. Faço eu a campanha, mas ela não pode desistir.” Era óbvio que, se desistisse, punha em risco a segunda volta. A Natália era muito minha amiga e até na antologia tem um poema dedicado a mim. E lá convence a Pintasilgo e comecei a fazer as duas campanhas até ao fim. Arranjei um grupo para ir para a campanha da Pintasilgo, colavam os cartazes que eu imprimia. E também dei alguma orientação política, a dizer à Pintasilgo como era… '''

Nos bem desconfiavamos !

 Estava se mesmo a ver


O líder da Iniciativa Liberal admitiu, esta segunda-feira, que há "pontos de contacto" entre o seu partido e as políticas adoptadas pelo Presidente argentino, Javier Milei, mas ressalvou que isso não significa "uma visão completamente alinhada".
"Há pontos de contacto. Não quer dizer que tenhamos uma visão completamente alinhada, nem completamente desalinhada. Acompanhamos com muito interesse o que se passa naquele país", disse Rui Rocha, em declarações aos jornalistas em frente à embaixada da Argentina em Lisboa após uma reunião com o novo embaixador no país, Federico Alejandro Barttfeld. =Publico=


29 novembro 2024

É no que dá a política do governo da "AD"

 Um escândalo 
 de bradar aos céus !


Não aconteceu agora mas...

Um post de 2016
 que nos recorda quão
 democratas eles são

29 novembro 2016

Que grande lata !

Rangel no seu melhor

Imodéstia à parte, nem precisava de ler o artigo de Paulo Rangel hoje no Público para saber que argumento fundamental iria usar para tentar justificar um tão escabroso título: nem mais menos que os EUA são uma República Federal, daí o Colégio Eleitoral e, no fundo, uma espécie de eleição indirecta  Presidente. Mas tem azar Paulo Rangel: é que, por exemplo, o Brasil também é um República federal e não consta que lá alguma vez o segundo mais votado tenha sido eleito Presidente.  Bem no fundo, Paulo Rangel, tal como outros, refugia-se num formalismo seco onde a vontade real e maioritária dos votantes é um pormenor a esquecer depressa, onde o principio fundador de um homem - um voto é esmagado por obsoletas e velhas regras com 186 anos e através do qual aqueles que atiram para o lixo dois ou três milhões de votos são capazes depois de perorar candidamente sobre o desencanto dos cidadãos com a política.
P.S. Quem não pensa como Rangel é uma larga maioria de norte-americanos que, segundo sondagens, pelo menos desde há 20 anos, dizem preferir que se acabe com o Colégio Eleitoral e se dê primazia aos voos populares.
á 20 a

27 novembro 2024

No programa da SIC Noticias «As Causas»

 Uma das últimas
 (felizmente!) do antigo membro
do gabinete político do MDLP

No mesmo programa de ontem (dedicado ao 25 de Novembro) em que anunciou que, em 24 de Dezembro próximo, os seus comentários semanais terminarão. José Miguel Júdice para enfatizar um avassalador  poder do MFA sobre a vida política citou o  caso da Comissão Constitucional que funcionou na dependência do Conselho da Revolução e era presidida por Melo Antunes. 
Acontece que o que Júdice não contou foi que, se é certo que  o Conselho da Revolução designou 4 vogais (2 dos quais do PS e 1 do PSD), também é certo que o PR designou 2, a A.R. outros dois (1 dos quais do PS), o Conselho Superior da Magistratura 3 e o Supremo Tribunal de Justiça 1,
Mas o que Júdice bem podia ao menos ter lembrado é que da referida Comissão, no 1º mandato, fizeram parte o Prof. Jorge Miranda (do PSD) e o Prof. Mota Pinto (que viria a ser líder do PSD).
Fica-se assim a saber que os novembristas, além do mais, respeitam pouco a verdade.

Rescaldo de uma triste comemoração

"O 25 de Novembro
em tons de 28 de Maio"

Manuel Loff no «Público»

(...) «A direita nunca gostou do 25 de Abril. E, impossibilitada de comemorar o que quer que seja a 25 de Abril, quer encontrar no 25 de Novembro uma data para comemorar. Ela e os seus presidentes (Cavaco, Marcelo) já fizeram regressar a comemoração do 10 de Junho, Dia de Camões, aos tempos da Guerra Colonial, transformando-o no “Dia dos Combatentes”, frequentemente com discursos que roçam o elogio da própria guerra, como se ela tivesse sido uma guerra “em nome de Portugal”. Mas, entre as datas da contemporaneidade, a única alternativa disponível – e não exagero – era continuar a comemorar o 28 de Maio e a “Revolução Nacional” de que falava Salazar. Sendo-lhes inviável fazê-lo, as direitas querem comemorar o 25 de Novembro mas como Salazar comemorava o 28 de Maio: como o momento em que se pôs fim “à ruína da economia, ao assalto da propriedade, à desordem da rua e dos espíritos, (…) à “justiça popular”, à “indisciplina” (discurso de 1940). O 25 de Novembro em tons de 28 de Maio.
Não há originalidade alguma. Nesta falsificação repetitiva da história, é sempre assim que as direitas veem os processos de mudança democrática. A democracia fez-se apesar delas, contra elas. Mas ainda não desistiram de vingar-se.»

26 novembro 2024

Alegado consenso ocidental quebrado ?

 Uma voz dissonante

Angela Merkel defende bloqueio
 à entrada da Ucrânia na OTAN
 e acordos com Putin

« A ex-chanceler da Alemanha, Angela Merkel, defendeu sua política externa em relação à Rússia e à Ucrânia durante uma rara entrevista concedida à jornalista Katya Adler, editora de Europa da BBC, publicada em 25 de novembro de 2024. Merkel afirmou que sua decisão de bloquear a entrada da Ucrânia na OTAN em 2008 foi crucial para evitar um conflito militar antecipado e que os acordos de gás firmados com a Rússia visavam tanto interesses econômicos alemães quanto a manutenção da paz.

Para mim, estava completamente claro que o presidente Putin não ficaria de braços cruzados vendo a Ucrânia se juntar à OTAN”, disse Merkel. Ela argumentou que a Ucrânia, na época, não estava preparada para enfrentar os desafios que a adesão à aliança militar implicaria. Segundo a ex-chanceler, o conflito militar iniciado em 2022 poderia ter ocorrido muito antes e de forma mais grave caso a Ucrânia tivesse avançado em direção à OTAN.» (Brasil 247)