02 novembro 2024

O homem está desenfreado

 A última de Trump

«"Durante um evento na quinta-feira à noite, no Arizona, com o apresentador conservador Tucker Carlson, Trump sugeriu que Cheney (Liz Cheney - ex-congressista conservadora agora apoiante de Kamala) deveria enfrentar um pelotão de fuzilamento pelas suas posições em política externa.

«Ela é um falcão de guerra radical. Vamos colocá-la ali com uma espingarda com nove canos apontados para ela, ok? Vamos ver como ela se sente em relação a isso, sabe, quando as armas estiverem apontadas à sua cara", disse o candidato republicano à presidência.» (DN)

PORQUE HOJE É SÁBADO ( )

 The Cure



01 novembro 2024

O estranho «socialista» de Loures

 Saiba quem votou contra


Pedro Adão e Silva no«Público»:

Em Loures, o Chega já ganhou

(...)«/No rescaldo dos tumultos que se seguiram ao trágico assassinato de Odair Moniz, em Loures, um dos concelhos mais afetados, o Chega apresentou uma recomendação de alteração do regulamento municipal de habitação, que passa a permitir despejar de casas municipais quem comete crimes. A recomendação foi aprovada com os votos favoráveis do Chega, do PSD e do PS  só o PCP votou contra. Como se não bastasse o voto favorável, o presidente da câmara eleito pelo PS, Ricardo Leão (na foto), juntou a sua voz à voz do Chega e fê-lo num revelador uníssono: “Despejo sem dó nem piedade (...) parafo.” quem tenha participado nestes acontecimentos. Se for ele o titular do contrato de arrendamento, é para acabar e é para despejar, ponto final parágrafo. (...)»

31 outubro 2024

Presidenciais nos E.U.A.

 Uma explicação necessária

Juntos, vamos derrotar Donald Trump. De novo.
r
Alguns cidadãos de esquerda têm feito a opção de se recusar a manifestar qualquer simpatia por um dos candidatos às presidenciais norte-americanas alegando designadamente que nenhum deles em nada alterará o muito negativo papel que os EUA desempenham no mundo contemporâneo.
Face a isto e à beira de 5 de Novembro, sinto a necessidade de salientar dois pontos:
Primeiro: concordo inteiramente que, seja quem for o eleito em 5 de Novembro, isso pouco ou quase nada alterará a política externa nos EUA  e que este país não deixará morrer designadamente a sua natureza imperialista.
Segundo: considero entretanto que atendermos apenas ou unicamente ao ponto anterior é ter uma visão limitada e redutora. Porque creio que, apesar das negativas caracteristicas e entorses do sistema político americano, poucos se atreverão a dizer que, em termos de política interna, é indiferente que seja eleito Donald Trump (com o seu programa fascizante) ou Kamala Harris.
Dito isto, creio que manifestar simpatia pela vitória de Kamala Harris (ou pela derrota de Trump) corresponde ao nosso  elementar dever de solidariedade com todos os cidadãos (trabalhadores, negros, mulheres, imigrantes) que vivem nos EUA e que estão empenhados em poupar o seu país à selvática e reacionarissima  política e projecto de Donald Trump.


30 outubro 2024

Bloqueio: uma outra forma de guerra

 Bloqueio a Cuba:
2 países contra 187

Discussão na generalidade do OE2025

 Paulo Raimundo
 hoje na A.R.

«Da parte do PCP nunca duvidámos do que aí vinha.

Apresentámos uma moção de rejeição ao seu programa de baixos salários, privatizações, destruição dos serviços públicos, de injustiças e desigualdades.

Denunciámos a tentativa de transformar cada problema em oportunidade de negócio para o grande capital. E como sempre dissemos, a proposta de Orçamento que aqui hoje discutimos seria, como é, mais uma peça ao serviço dos grupos económicos.

Um Orçamento que esquece quase 3 milhões de trabalhadores que recebem menos de mil euros de salário por mês, que ignora os que não conseguem sobreviver só com um emprego, ou os que trabalhando, continuam na pobreza. O seu Orçamento, abençoado pelo grande patronato, é um estímulo aos baixos salários cujo aumento quer impedir por via de benefícios fiscais nos prémios e da fragilização da Segurança Social.

Este é um Orçamento que não responde ao milhão de reformados que recebe menos de 510 euros por mês. As contas do mês estão cada vez mais caras e quem trabalha ou trabalhou uma vida inteira só conta com o salário ou a reforma para as enfrentar.

Mas essa não é sua preocupação, o seu Orçamento não é para resolver os problemas de quem trabalha, é para servir os lucros e tapar os buracos da banca privada, é para distribuir aos grupos económicos 1500 milhões de euros em Parcerias Público Privadas, é para dar 1800 milhões de euros de benefícios fiscais, é para transferir metade do orçamento do SNS para os grupos económicos que fazem da doença negócio. Injustiça e desigualdades gritantes e crescentes, e a sua política vai acentuá-las.

O seu Orçamento é contra o direito à saúde, à educação, à habitação. Serviços públicos degradados e o seu Governo decide, em nome da União Europeia e do excedente, que não se contratam mais professores, médicos, enfermeiros, auxiliares, funcionários judiciais, polícias, nem mais um funcionário público.

O seu Orçamento é contra o Interior que continua ao abandono.

O seu Orçamento é contra todos a quem falta médico de família, habitação ou creche gratuita, é contra as populações de muitos bairros das áreas metropolitanas sujeitas às injustiças e à discriminação, e cujo grito ouvimos no passado sábado descendo a Avenida da Liberdade, clamando por uma vida justa.

O seu Orçamento é contra o País mas a favor dos poderosos, como se expressa na obsessão pela privatização da TAP, pela cedência às multinacionais que dominam os aeroportos, a energia ou as telecomunicações, pelo ataque a grandes empresas públicas como a RTP, a Caixa Geral de Depósitos ou a CP.

O seu Orçamento, na verdade, não é só seu, é de todos os que usaram a chantagem e a pressão para o impor, é da minoria que dele beneficia.

E tudo isto o PS decidiu viabilizar.

Viabiliza porque as opções em curso dão continuidade às orientações da sua maioria absoluta e ao mesmo tempo permite que Chega e IL mantenham toda a sua agenda reaccionária e demagógica, votando contra um Orçamento com o qual estão de acordo e cuja política é também a sua.

Podem ter garantido a estabilidade desta política, mas carregam às costas a instabilidade da vida da imensa maioria.

Portugal não é um País pobre.
Os dois sabemos que o País tem meios, recursos e forças para construir outro caminho.

Pergunto-lhe, até quando é que esses recursos e estes meios vão continuar a ser entregues a quem lucra milhões e negados a quem trabalha ou trabalhou uma vida inteira?»

Cartoon americano

 As indecisões

Ele: espera, ainda estás indecisa sobre a eleição ?
Ela: estou dividida entre ser esperançosa e totalmente aterrorizada.

Sondagem Pew Research Center

Imigrantes: tema quente
 nas eleições no E.U.A.


Uma maioria de apoiantes de Trump (59%) diz que o crescente número de imigrantes tornará a vida pior; uma larga maioria de apoiantes de Harris  (88%) %) diz que a vida não mudará.

A coerência do Chega

 Depois de tantas
 ameaças de chumbo
 afinal...


28 outubro 2024

Está desorientado

 As palermices  e
 fantasias do Ventura

Ele próprio não acredita no que diz e sabe que está manifestamente a inventar. A verdade é que para assinar a petição não basta escrever o nome completo e o mail. É também necessário depois,por via de e-mail, responder a um pedido de confirmação da assinatura.