12 junho 2024

Para responder a Le Pen e Macron

Nova Frente
 Popular na França  

«Enquanto à direita os ânimos se exaltam, a esquerda [ ] chegou, nesta quarta-feira, a um acordo quanto à divisão de lugares numa coligação que recupera o nome de Frente Popular mas reproduz o modelo da Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES, na sigla francesa), criada por Jean-Luc Melénchon (França Insubmissa) em 2022 como coligação anti-Macron.

A ecologista Marine Tondelier, o socialista Olivier Faure, o comunista Fabien Roussel e Manuel Bompard (França Insubmissa) – apareceram lado a lado em frente à sede dos Verdes em Paris para anunciar a “constituição de uma coligação que recupera o nome de Frente Popular mas reproduz o modelo da Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES, na sigla francesa), criada por Jean-Luc Melénchon (França Insubmissa) em 2022 como coligação anti-Macron.

Logo na segunda-feira, horas depois da convocação de eleições, os líderes dos quatro principais partidos defenderam um  nova frente popular, reunindo todas as forças humanistas, sindicais, associativas e cidadãs de esquerda”. (Público)

Uma direita revanchista

 25 de Novembro :
a minha velha sugestão
não foi ouvida

Parlamento aprova proposta

 para 25 de Novembro passar

a ter comemorações na

 Assembleia da República

(SIC Notícias)

A maioria de direita na AR (PSD, CDS, IL e Chega) fez finalmente o gosto ao dedo e aprovou que passe a haver na Assembleia uma sessão solene sob
re o 25 de Novembro.  Confesso o meu desgosto por os promotores da ideia não terem considerado antes a  minha velha proposta de que, em vez de uma sessão solene na AR, antes convocarem uma grande manifestação de massas para a Avenida da Liberdade. Era só para a gente poder comparar.

10 junho 2024

Votos em 9 de Junho

 É impressão minha
ou em 10 de Março não
 se falou tanto de vitória à
«tangente» e de «empate» ?

09 junho 2024

Dia de reflexão e de voto


Não há meio
de aprenderem

Proponho aos leitores que comparem o conteúdo da comunicação social ontem sábado com  o de hoje, dia de voto. Ontem zero notícias ou comentários sobre política nacional ou matéria eleitoral. Hoje é um fartar de balanços, análises, comentários e até slogans como se vê acimam. A comunicação social continua a não querer perceber que o que vale para o dia de reflexão vale, por maioria de razão, para o dia de votação.

08 junho 2024

Sem falta !

 Tantas razões
para o voto na CDU


É o voto que defende Portugal na UE.

Que elege deputados que no Parlamento Europeu, defendem os trabalhadores, o povo e o País contra as imposições da UE e a submissão aos interesses das multinacionais. Deputados que se batem pelo aumento dos salários e reformas, contra as privatizações, pelos serviços públicos, pelo direito à habitação, pela preservação do meio ambiente – ao contrário do que fazem os do PS, PSD e CDS, a que agora se querem juntar os do Chega e da IL. Deputados eleitos pela CDU que, pelo seu contacto com a realidade do País, conhecem melhor do que ninguém os problemas e as aspirações do povo português. 

É o voto que combate o Governo PSD/CDS

e o seu projecto de exploração, empobrecimento e subordinação à UE. É o voto que em Portugal exige a ruptura com a política de direita. Que dá força a uma política patriótica e de esquerda que assegure uma vida justa, um Portugal com futuro. 

É o voto pelo aumento dos salários e das reformas, pela defesa dos serviçoes públicos, contra as injustiças

contra a UE dos monopólios, contra a acumulação de milhões de euros nos bolsos de uns poucos, enquanto os que vivem e trabalham em Portugal são sujeitos a baixos salários e reformas, à degradação dos serviços públicos, ao drama porque passam todos os que precisam de uma casa para viver. 

É o voto que defende a produção nacional

Que não aceita que Portugal seja reduzido ao sol e à praia e condenado à dependência externa. É o voto que exige produzir em Portugal aquilo que a UE quer que compremos ao estrangeiro. É o voto que defende a nossa indústria, a investigação científica, a nossa agricultura e pescas.

É o voto pela paz

e que recusa o caminho da guerra, da confrontação, da escalada armamentista. É o voto que tem a coragem de dizer que a guerra, seja na Ucrânia, seja na Palestina, só serve aqueles que estão a encher os bolsos à custa da desgraça dos povos. Que recusa o desvio de recursos dos povos para mais armas e guerra, em vez de direitos, e que se bate por uma solução política dos conflitos internacionais.

Porque hoje é sábado ( )

 Pedro The Lion

07 junho 2024

Um pensamento útil em dia de reflexão

Curiosamente ...


Pertencer à classe média, a grande fantasia

- Carmo Afonso no «Público» de hoje

(...)«Os trabalhadores fazem de conta que pertencem à classe social a que aspiram pertencer. Uma classe social abastada e que dispensa o combate intenso às desigualdades sociais. Mais: uma classe social que não tem paciência para ouvir o discurso retrógrado de uma esquerda que anda há décadas a travar a mesma luta. Curiosamente, são os avanços dessa luta os únicos que poderiam melhorar as suas vidas e foram as conquistas dessa luta que lhes asseguraram aquilo que agora dão como adquirido, como 11 meses de trabalho para 14 meses de remuneração e tantos outros direitos.»


06 junho 2024

O desembarque de 6 de Junho de 1944

E lá voltou a
velha mistificação

«Os aliados ocidentais celebram esta
quinta-feira os 80 anos do desembarque da
Normandia, França, que foi decisivo
para o curso da II Guerra Mundial
na Europa.»
- SIC Notícias, 6.6.2024

Não têm conta os órgãos de comunicação social que sobre o desembarque na Normandia de há 8o anos disseram coisas parecidas ou ainda mais exageradas sobre aquele importante acontecimento.
Para que não haja abusivas interpretações do que aqui vou escrever quero lembrar que em post de 6.6-2014 eu escrevi aqui que nada «pode apagar a  homenagem devida à coragem e heroísmo dos que desembarcaram nas praias na Normandia em 6 de Junho de 1944 numa operação militar de extraordinária complexidade. E, por um momento, guardemos um particular respeito por aqueles que embarcaram para o combate depois de ouvirem um seu comandante lhes dizer na parada, em «táctica de choque» como relata Anthony Beevor na página 49 de «El Día D - La Batalla de Normandía»: «Olhem à vossa direita e à vossa esquerda.  Só um de vós continuará vivo depois da primeira semana na Normandia». 
Dito isto, importa reafirmar que  o que mudou efectivamente o curso da II Guerra Mundial foram as batalhas de Estalinegrado e principalmente a de Kursk (ocorrida um ano antes da Normandia).
Por outro lado é preciso lembrar que em Junho de 1944 o Exército Vermelho já havia perdido um milhão e oitocentos mil soldados o que constitui um número impressionante quando comparado com os 30 mil mortos no desembarque na Normandia.
Precisamente há 10 anos, o «Público» dava à estampa esta fotografia em 1ª página no que constitui porventura a mais desavergonhada reescrita da história. Porque foi o Exército Vermelho que tomou Berlim (levando ao suicídio de Hitler) e forçou à rendição nazi em 8 de Maio de 1945 e porque nessa data as tropas americanas, inglesas e canadianas estavam a muitos quilómetros de Berlim.