Vitória tangencial da AD,assustador avanço do Chega,larga maioria AD+IL+Chega,fraco resultado da CDU - eisquatro factos que ensombramos 50 anos do 25 de Abril
Vitória tangencial da AD,assustador avanço do Chega,larga maioria AD+IL+Chega,fraco resultado da CDU - eisquatro factos que ensombramos 50 anos do 25 de Abril
Há órgãos de informação
que ainda não perceberam
que as regras do «dia de
reflexão» também se aplicam,
por maioria de razão,
ao dia da votação
No DN online um «guia» para as eleições é ilustrado com duas grandes fo os de Montenegro e Pedro N. Santos. E nas televisões há repórteres que fazem perguntas a políticos que são um convite descarado a que também violem as regras.
Isto não é do tempo
da troika. É de Outubro
de 2021 !
Estava na cara
Em oito anos, registou-e "um maior predomínio de núsmero de comentadores com posicionamento político à direita" nas televisões, passando de 22 em 2016 para 37 em 2023, concluiu o MediaLab, centro de investigação do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e a Empresa (ISCTE-IUL) focado na comunicação. em espaço público» ( DN)
Há muitas e boas razões
para contestar o mal
chamado «voto útil» no PS.
Mas convém não
não esquecer esta.
Uma crónica
contra a corrente
Adriano Miranda no «Público»
«Na terra de José Saramago, na Azinhaga, a noite era de frio. À luz dos candeeiros e sem holofotes mediáticos, na rua de casario térreo e modesto, João Oliveira e Bernardino Soares olhavam os imigrantes nos olhos. Parecia a velha praça da jorna cheia de explorados, ou os romances de luta de Manuel Tiago e Soeiro Pereira Gomes. Bernardino Soares falava em inglês e a plateia sentada em velhas cadeiras de sala ouvia atentamente. As palmas romperam efusivamente quando Bernardino disse a coisa mais simples deste mundo – “todos têm direito a uma vida melhor.” E é nesta simplicidade que o PCP conta.
O PCP é em quase tudo um partido diferente de todos os outros. Por isso, é quase sempre tão difícil de compreender. Cada vez mais. Numa época da “política de plástico”, os comunistas portugueses não se conseguem encaixar. São teimosos em afirmar a política pela nobreza da política. Uma arte e uma ciência ao serviço das pessoas. Cortam a direito. Não ficam em cima do muro. Ficam muitas vezes mal na fotografia. São incorruptíveis. Cumprem a palavra dada. Comunicam como se todos os portugueses tivessem lido o Capital de Karl Marx. Fica sempre a sensação de que estão fora de tempo. Não nos interrogamos – não há tempo para isso – se é este realmente o tempo que nós queremos e merecemos enquanto sociedade colectiva. Quem terá razão? Os teimosos comunistas portugueses ou os vendedores de ilusões ? »
Se os deixassem, não ficava
pedra sobre pedra
A prestação privada de serviços públicos tem duas
vantagens cruciais sobre a prestação pública
dos mesmos: concorrência e responsabilização.»
Ricardo Arroja no «Público»