27 fevereiro 2024

Ora tomem la

 Post para beneficio
de Passos Coelho e do Chega

«Existe relação entre imigração e segurança, como sugeriu Passos Coelho? Nem por isso.

«Não se verifica, também, correlação entre o aumento do número de estrangeiros em Portugal e a criminalidade reportada. Entre 2014 e 2022, o número de estrangeiros aumentou em cerca de 98%, de acordo com os números do Observatório de Migrações. Porém, o número de crimes participados em 2022, apesar do aumento em relação ao ano anterior, continua a ser inferior a valores de 2014 e 2015, quando a população imigrante era praticamente metade da actual, » (Público)

26 fevereiro 2024

No Algarve

 Passos Coelho : um
discurso com dois
piscar de olhos para o Chega

Não é de estranhar que, após o discurso do Algarve, André Ventura tenha logo vindo dizer que «Passos Coelho mostrou a   Montenegro como deve fazer». Com efeito, duas passagens do discurso de Passos Coelho confirmam que ele é defensor de um futuro acordo com o Chega, Uma foi quando aconselhou a que o PSD fizesse aquilo que faz falta. para ser governo. A outra foi quando associou a imigração à insegurança, sendo que aqui devia pagar direitos de autor a André Ventura. Ficámos esclarecidos.

Crescem os apoios à CDU

 

Apelo da Iniciativa
 dos Comuns já foi
subscrito 
por 400 pessoas

“Não somos militantes do PCP, nem do PEV e não partilhamos todas as suas posições. Mas sabemos da importância e seriedade das suas propostas em áreas fundamentais. Propostas que enfrentam interesses entranhados, do imobiliário à banca, e que são feitas em nome de um país que se quer solidário e autónomo”, lê-se no texto, que foi subscrito por ativistas sociais, como os rappers Flávio Almada e Xulajji, por jornalistas, como José António Cerejo ou Emídio Fernando, mas também por nomes ligados à cultura ou à ciência.

“Por jogar o seu jogo e não cair nas armadilhas do soundbite, o PCP tem sido silenciado. O verdadeiro cordão de silêncio é à volta do PCP, e isso é objetivo. Só isso já me faz gostar dele”,dizia na altura ao DN o escritor Rui Zink para justificar o apelo ao voto na CDU, apesar de todas as críticas que tinha feito publicamente aos comunistas a propósito da guerra na Ucrânia.» (DN)

Apelo e assinaturas aqui

A grande tarefa actual

 Paulo Raimundo
 em comício no
 Rivoli do Porto


(...) «
. Há muita gente que ainda não sabe que irá votar na CDU, e que só irá fazê-lo se formos ao contacto, à conversa, ao esclarecimento.

Este é um trabalho que depende de todos nós. Os que estão indecisos e ainda não decidiram o seu voto; os que que estão inclinados a votar noutros partidos, mas que podem e vão mudar de ideias; os que estão cansados e sem perspectiva, perante tudo o que vão vendo; os descontentes; os que não vêem importância no seu voto; os que desconhecem que serão tão mais fortes quanto mais unidos estiverem; os que acham que não há alternativa e que estamos condenados a não sair da cepa torta, têm de confiar o seu voto à CDU. Não desistamos de nenhum deles.

É também por eles que lutamos. Será também com eles que construiremos a alternativa. Aproveitemos a oportunidade, não descansemos, não deixemos uma única conversa por fazer.»


Voltou

O homem do
 «ir além da troika»

Passos Coelho entra
já hoje em campanha

(Público)

24 fevereiro 2024

Uma importante e justa iniciativa

 Por iniciativa dos deputados
do PCP  108 deputados 
do Parlamento Europeu
 reclamam

Garantia do apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina 

ver texto e assinaturas aqui

Sobre falsidades

Saiba-se

«No debate entre todos a frase
 da noite foi de Paulo Raimundo»

Helena Pereira no «Público

«A frase da noite coube a Paulo Raimundo (CDU). Quando defendia o aumento de salários e a distribuição de riqueza, não ignorou um à parte que insistentemente Ventura lhe dirigia repetindo “É falso, é falso.” Com muita calma e também muita ironia, o secretário-geral da PCP respondeu-lhe. “Eu sei que é falso, é sempre falso!”, atirou Raimundo, numa referência à propagação de fake news por parte do Chega.»

23 fevereiro 2024

Esclarecimentos essenciais

Uma importante entrevista
a Bernardino Soares, cabeça
 de lista da CDU por Santarém


«O que vemos no governo português e noutros governos europeus é nenhuma preocupação em obrigar as partes a sentarem-se à mesa para conseguir negociar uma paz, que seja aceite por ambas as partes. O que se preocupam é em prolongar a guerra~. Passando para o plano internacional, as posições do PCP relativamente a conflitos como o da Ucrânia fragilizaram a sua imagem, mas recentemente Paulo Raimundo afirmou num dos debates que, afinal, as posições do atual governo russo eram muito diferentes das do PCP. Qual é, então, a posição do partido em relação ao conflito na Ucrânia?

O que prejudicou a posição do PCP foi a deturpação que foi feita em toda a comunicação social da posição que efetivamente tivemos, que foi de rejeição da invasão da Ucrânia pela Rússia, regime com o qual, aliás, não temos nenhuma proximidade ou identificação. Se calhar até alguns partidos de extrema-direita na Europa têm uma proximidade grande com o regime de [Vladimir] Putin. O que dissemos na altura foi que esta guerra não foi o primeiro episódio neste conflito. Esta guerra já existe desde 2014 e a invasão foi apenas mais um degrau na escalada deste conflito. Para resolver este conflito, era necessário que todos se empenhassem - incluindo os Estados Unidos da América e a NATO, que tem um papel preponderante nesta guerra, tal como a Rússia - para conquistar a paz.

O que vemos no governo português e noutros governos europeus é nenhuma preocupação em obrigar as partes a sentarem-se à mesa para conseguir negociar uma paz, que seja aceite por ambas as partes. O que se preocupam é em prolongar a guerra. Acho que a política que devemos defender num Estado português não pode ser prolongar a guerra. Portanto, essa deturpação que foi feita em relação à posição do PCP foi uma instrumentalização da justa preocupação das pessoas com a guerra, uma guerra ainda por cima aqui tão perto, que visou prejudicar o prestígio do PCP junto das populações. E está a ser agora utilizada outra vez.

Curiosamente, ninguém se indigna com o facto de a maioria dos partidos portugueses não condenar com toda a veemência o que está Israel a fazer na Faixa de Gaza e o genocídio que ali está a acontecer. Isso demonstra bem como todo esse debate foi feito não com a preocupação com o martirizar do povo da Ucrânia, mas com a preocupação de atingir o PCP e o seu prestígio junto das populações. Mas o esclarecimento tem avançado e hoje está mais claro que as questões não são assim tão simples como na altura nos quiseram a todos fazer crer e que de facto para nós chegarmos a uma solução de paz, é preciso trabalhar para a paz e não trabalhar para a guerra  »

22 fevereiro 2024

Mais uma do Ventura

 Mania da perseguição~

Chega queixou-se de
 ser alvo de tiros —afinal
era uma moto
da própria comitiva

André Ventura  : «A caravana do Chega é recebida por tiros em Famalicão. Tiros! Vamos permitir que os mesmos de sempre actuem com total impunidade ?»

Comunicado da PSP: «Relativamente a este assunto, o Comando Distrital da PSP de Braga informa que, no momento da passagem da caravana, encontrava-se uma equipa policial em patrulhamento no recinto da feira que, ao aperceber-se dos sons, saiu do recinto e pôde constar que se tratava de rateres produzidos por um motociclo que seguia na caravana”, lê-se num comunicado da PSP emitido na noite desta quarta-feira.» (Público)

21 fevereiro 2024

Tal e qual como os fascistas dos anos 30 do século passado

 Chega quer
«limpar» universidades

Manuel Loff no «Público?

“Liberdade intelectual”

«Mas não há aqui nada de novo. O que o Chega está a fazer é copiar a campanha bolsonarista lançada há 20 anos no Brasil através do Movimento Escola Sem Partido (MESP). Também naquele caso se denunciava a “doutrinação política e ideológica” na escola para procurar intimidar os professores, com teses como a do Professor não é educador, um dos títulos da "Biblioteca Politicamente Incorreta" que o MESP promoveu, retórica habitual de todos os ultraconservadores, islamistas e cristãos integristas incluídos, horrorizados com a gradual eliminação na lei de barreiras discriminatórias de classe, de género, étnicas, religiosas, fundadas em preconceitos que a ciência demonstrou há muito não terem qualquer validade racional. Este é um dos mais velhos debates entre democratas e antidemocratas: o do papel da educação e da escola pública na formação dos jovens, no exercício dos seus direitos de cidadania, na democratização da sociedade. O mais perigoso do contexto atual é que frequentemente o Chega não está sozinho nestas suas obsessões. Quando, em 2019, Miguel Morgado, um dos dirigentes do PSD que têm feito sistematicamente a ponte com a ultradireita, denunciou ao Tribunal Constitucional legislação que, segundo ele, estava eivada de “ideologia de género” (exatamente a expressão usada pela ultradireita), ele foi acompanhado pela grande maioria das bancadas do PSD e do CDS (e até por um veterano do PS, Miranda Calha). O Chega nem deputados tinha então.»