Por iniciativa dos deputados
do PCP 108 deputados
do Parlamento Europeu
reclamam
Garantia do apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina
ver texto e assinaturas aqui
Por iniciativa dos deputados
do PCP 108 deputados
do Parlamento Europeu
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Uma importante entrevista
a Bernardino Soares, cabeça
de lista da CDU por Santarém
O que prejudicou a posição do PCP foi a deturpação que foi feita em toda a comunicação social da posição que efetivamente tivemos, que foi de rejeição da invasão da Ucrânia pela Rússia, regime com o qual, aliás, não temos nenhuma proximidade ou identificação. Se calhar até alguns partidos de extrema-direita na Europa têm uma proximidade grande com o regime de [Vladimir] Putin. O que dissemos na altura foi que esta guerra não foi o primeiro episódio neste conflito. Esta guerra já existe desde 2014 e a invasão foi apenas mais um degrau na escalada deste conflito. Para resolver este conflito, era necessário que todos se empenhassem - incluindo os Estados Unidos da América e a NATO, que tem um papel preponderante nesta guerra, tal como a Rússia - para conquistar a paz.
O que vemos no governo português e noutros governos europeus é nenhuma preocupação em obrigar as partes a sentarem-se à mesa para conseguir negociar uma paz, que seja aceite por ambas as partes. O que se preocupam é em prolongar a guerra. Acho que a política que devemos defender num Estado português não pode ser prolongar a guerra. Portanto, essa deturpação que foi feita em relação à posição do PCP foi uma instrumentalização da justa preocupação das pessoas com a guerra, uma guerra ainda por cima aqui tão perto, que visou prejudicar o prestígio do PCP junto das populações. E está a ser agora utilizada outra vez.
Curiosamente, ninguém se indigna com o facto de a maioria dos partidos portugueses não condenar com toda a veemência o que está Israel a fazer na Faixa de Gaza e o genocídio que ali está a acontecer. Isso demonstra bem como todo esse debate foi feito não com a preocupação com o martirizar do povo da Ucrânia, mas com a preocupação de atingir o PCP e o seu prestígio junto das populações. Mas o esclarecimento tem avançado e hoje está mais claro que as questões não são assim tão simples como na altura nos quiseram a todos fazer crer e que de facto para nós chegarmos a uma solução de paz, é preciso trabalhar para a paz e não trabalhar para a guerra »
Mania da perseguição~
Chega quer
«limpar» universidades
Manuel Loff no «Público?
“Liberdade intelectual”
«Mas não há aqui nada de novo. O que o Chega está a fazer é copiar a campanha bolsonarista lançada há 20 anos no Brasil através do Movimento Escola Sem Partido (MESP). Também naquele caso se denunciava a “doutrinação política e ideológica” na escola para procurar intimidar os professores, com teses como a do Professor não é educador, um dos títulos da "Biblioteca Politicamente Incorreta" que o MESP promoveu, retórica habitual de todos os ultraconservadores, islamistas e cristãos integristas incluídos, horrorizados com a gradual eliminação na lei de barreiras discriminatórias de classe, de género, étnicas, religiosas, fundadas em preconceitos que a ciência demonstrou há muito não terem qualquer validade racional. Este é um dos mais velhos debates entre democratas e antidemocratas: o do papel da educação e da escola pública na formação dos jovens, no exercício dos seus direitos de cidadania, na democratização da sociedade. O mais perigoso do contexto atual é que frequentemente o Chega não está sozinho nestas suas obsessões. Quando, em 2019, Miguel Morgado, um dos dirigentes do PSD que têm feito sistematicamente a ponte com a ultradireita, denunciou ao Tribunal Constitucional legislação que, segundo ele, estava eivada de “ideologia de género” (exatamente a expressão usada pela ultradireita), ele foi acompanhado pela grande maioria das bancadas do PSD e do CDS (e até por um veterano do PS, Miranda Calha). O Chega nem deputados tinha então.»
Portugal 2024
Dados do Instituto Nacional de Estatística demonstram que 10% da população empregada está em risco de pobreza. Taxa agravou-se para os desempregados, atingindo quase metade desta população. (Público)
«O Chega quer obrigar os imigrantes em Portugal a cinco anos de contribuições antes de terem acesso a apoios sociais, cidadãos que em 2022 foram responsáveis por um lucro de mais de 1.600 milhões de euros na Segurança Social. Esta medida consta do "plano estratégico para as migrações em Portugal" apresentado este sábado pelo presidente do Chega, André Ventura, na sede do partido, em Lisboa.» (DN)
Como se vê, xenofobia da mais descarada e empedernida.
Se isto é de facto assim,
então aqui há gato