Uma notável exposição
04 fevereiro 2024
03 fevereiro 2024
Debates televisivos 2024
ALIANÇAS À DIREITA
Assis apoia Pedro N. Santos
mas não mudou um milímetro
Francisco Assis: "Com esta subida do Chega, PS deve preparar-se para governar em minoria com acordos com PSD e CDS" (ECO)
02 fevereiro 2024
É demais e não tem perdão !
A falta de
vergonha do «Expresso»
(imagem copiada do Facebook de José Teófilo Duarte)
Um artigo de Bárbara Reis do «Público»
SIC e CNN e aquele partido |
É fácil criticar as televisões: fazem coisas boas, mas vivem para as audiências, cortam a palavra a políticos para a darem a futebolistas, fazem maratonas de directos sem nada de novo, alimentam a superficialidade, copiam os jornais. É tudo sabido. O que me traz aqui hoje é a cobertura que as televisões estão a fazer do Chega. Não escrevi "Chega" no título e optei pela fórmula "RAPiana" do Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer. Podia dizer "Chega" – e o Chega agradecia – mas não vale a pena. Vou dar dois exemplos de como as televisões estão a ajudar o Chega a crescer. É literal. Não terá reparado, mas na quarta-feira, dia 24, o Chega anunciou que ia fazer um "congresso eleitoral" no sábado, 27, em Sacavém, entre as 15h e as 19h, para apresentar "as linhas fundamentais" do seu programa eleitoral. Como o partido teve um congresso há duas semanas, o anúncio causou estranheza. Mais um congresso? O que fizeram os media com este anúncio? Às 19h20, o Correio da Manhã publicou uma notícia com o título ‘Cortar a direito pela decência’: André Ventura aponta critério do Chega sobre casos de corrupção. A notícia tem 1500 caracteres e refere o "Congresso Eleitoral do Chega", mas em nenhum momento fala das "linhas fundamentais" do programa eleitoral do partido, as tais que iam ser apresentadas. A seguir, às 19h42, a agência Lusa publicou uma peça, com o título Eleições: Ventura acusa PSD de incoerência e PS de preparar ‘maior ataque à justiça’ se vencer. Tem 2200 caracteres e, de novo, nem uma palavra para as "linhas fundamentais". Que tenha visto, só a Rádio Renascença publicou esse "take" da Lusa. Muitos media optaram por ignorar, não publicaram a Lusa e não enviaram repórteres para Sacavém. O que fizeram as televisões nesse sábado com o congresso-que-não-era-um- A SIC Notícias fez um directo do pseudo-congresso às 16h19. Três minutos. Às 17h37 fez um novo directo. Mais três minutos. Mal acaba o directo, entrevista a uma analista, Cátia Moreira de Carvalho, da Universidade do Porto – a investigadora num canto e imagens do "congresso" em dois terços do ecrã. Mais cinco minutos. A seguir, Paulo Baldaia e Maria João Marques aparecem a comentar. O quê? O Chega. No rodapé: "Chega realiza convenção eleitoral". O que ocupa a maior parte do ecrã? Ventura, claro. Falam até às 18h18, quando Ventura começa o discurso – que é um comício, não é a apresentação de "linhas fundamentais". Das 18h18 às 18h23, a SIC Notícias dá o discurso em directo. Mais cinco minutos. A seguir, os comentadores regressam e voltam a comentar o Chega. Já vamos em quantos minutos sobre um congresso que não é um congresso? Corta para publicidade e, às 19h08, a SIC Notícias emite uma peça sobre o discurso de Ventura. Mais dois minutos. Seguido de quê? Da análise de Sebastião Bugalho e Miguel Morgado. Sobre o quê? Ventura. Estamos nisto até às 19h21. Na CNN, a festa foi parecida. Entre as 18h e as 20h30, o Chega e Ventura estão perto de omnipresentes. Às 18h16, Sara de Melo Rocha, pivot, diz "por falar em extrema-direita", como forma de anunciar que a estação vai "acompanhar a apresentação do programa eleitoral", Ventura já está a falar no não-congresso e entra em directo. O líder do Chega está a dizer que "o país ficará espantado", pela positiva, com o seu programa eleitoral, há muitas palmas, mas "linhas fundamentais", zero. Até às 18h21, Ventura fala em directo sobre a "podridão", "degradação" e "corrupção", no seu habitual retrato de Portugal como o país mais decadente do planeta. A pivot Melo Rocha corta o directo e resume: "Para já, ainda não há medidas apresentadas". Percebe-se o esforço. Mas alguém acreditou que ia haver? A maioria dos media não acreditou e nem foi a Sacavém. |
01 fevereiro 2024
Pedro Tadeu no «DN»
Ora nem mais
31 janeiro 2024
30 janeiro 2024
De novo, a pergunta de um mihão de euros
Responda quem souber
Eu pergunto a todos
os que comentam ou se
interessam pelos casos
actuais se são capazes de
explicar porque é que em
1974 e 1975 não houve notícias
sobre casos de corrupção