18 julho 2021

Jazz para o seu domingo

 Thumbscrew


16 julho 2021

Coisas do PS e coisas do PCP

A teimosia no erro

Nem tudo o que não é declarado inconstitucional é bom. É o caso do período experimental de 180 dias ! 

«Na proposta que passou para a discussão na especialidade, os comunistas querem: limitar a contratação a prazo, deixando de ser possível quando há acréscimo excepcional da actividade da empresa; revogar os contratos especiais de muito curta duração; propõem que a duração máxima do contrato a termo incerto seja de três anos (quando a lei em vigor prevê quatro); e reduzem de três para duas as renovações dos contratos a termo certo (ou a prazo).

A proposta do PCP aumenta ainda o período em que o empregador não pode “proceder a novas admissões através de contrato a termo ou temporário, para as mesmas funções desempenhadas, quando o contrato cessou por motivo não imputável ao trabalhador”. E pretende ainda reforçar o mecanismo de presunção de contrato de trabalho.» («Público»)

12 julho 2021

É demais !

 Marcelo sempre a
 reescrever a sua história

O «Público» publicou há dias uma entrevista de Maria João Avilez a Marcelo Rebelo de Sousa exclusivamente centrada sobre António Guterres. Nessa entrevista Marcelo fala de um grupo de «católicos sociais», formado logo no início dos anos 70 (que incluia além do próprio Guterres, Amaro da Costa e outros») e de quem Marcelo diz que queriam a democracia e até a descolonização, situando-se num quadro de oposição ao regime.

Infelizmente a entrevistadora, que não estava ali para estragar a festa da reescrita da história, não confrontou Marcelo com a sua carta datada de Abril de 1973 a Marcelo Caetano condenando o Congresso da Oposição Democrática realizado uns dias antes em Aveiro e aplaudindo a comunicação televisiva de Caetano sobre aquele Congresso.

Tudo visto, tanta desfaçatez não fica bem a alguém que é Presidente da República.

10 julho 2021

Porque hoje é sábado ( )

 The Goon Sax

A ver vamos


 Quem sabe, talvez
contra-revolução


As noticias sobre o projecto de revisão constitucional que o PSD tenciona apresentar depois das autárquicas dizem-nos o suficiente sobre desastradas alterações: é o caso da passagem do mandato dos deputados de quatro para cinco anos, a passagem do mandato presidencial para 6 anos (mantendo a renovação por uma vez) e a diminuição do número de deputados para entre 180 e 215, o que, como aconteceu quando baixaram de 250 para 230, prejudicaria sobretudo os pequenos partidos. Infelizmente as notícias não nos explicam o que pretende o PS fazer em relação a números artigos da Constituição que têm um carácter programático e são a marca de água da revolução de Abril na Constituição. Se for por aí, então podemos ter a certeza que o projecto do PSD mais do que reforma ou revolução será de contra-revolução na Constituição.