04 junho 2021

Os pontos nos is

 Tarde piaram

«A Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital (Lei 27/2001) tem vindo a causar justificada polémica devido a duas disposições que passo a citar:
Artigo 6.º
Direito à proteção contra a desinformação
1 - O Estado assegura o cumprimento em Portugal do Plano Europeu de Ação contra a Desinformação, por forma a proteger a sociedade contra pessoas singulares ou coletivas, de jure ou de facto, que produzam, reproduzam ou difundam narrativa considerada desinformação.
6 - O Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factos por órgãos de comunicação social devidamente registados e incentiva a atribuição de selos de qualidade por entidades fidedignas dotadas do estatuto de utilidade pública.
O que os contestatários tardios geralmente omitem é que essas duas disposições, na especialidade tiveram as seguintes votações:
A favor - PS, PSD, CDS, PAN; Abstenções - BE e Joacine Katar Moreira; Contra - PCP.
Se alguém duvidar, segue o link para o relatório da votação na especialidade (tratava-se então do artigo 5.º)
O estranho disto é que a comunicação social portuguesa teve vários meses para se preocupar mas só acordou depois de a lei ter sido discutida e votada na generalidade, na especialidade, em votação final global, em redação final, promulgada e publicada. Agora é como diz o povo: "tarde piaram". - Antonio Filipe no Facebook

01 junho 2021

Trabalhadores ? Isso não interessa nada

Notícias do governo
 grego que há bem pouco
 tempo deslumbrava
Clara Ferreira Alves

«No passado dia 12 de Maio, o ministro grego do Trabalho, Kostis Hatzidakis, apresentou uma proposta legislativa que permite aumentar a jornada laboral até às dez horas diárias, transforma o domingo num dia laboral, abole a negociação colectiva, restringe a actividade sindical e cerceia o direito à greve.» (in AbrilAbril)

Com efeito, em 30 de Abril, Clara Ferreira Alves publicou no «Expresso» uma crónica de verdadeiro arrebatamento com o currículo profissional do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis (do partido de direita Nova Democracia)  e com os seus  alegados êxitos económicos.

Um fartote de demagogia

 Moedas esteve fora
 muito tempo, não sabe o que
 são os santos populares

Ao defender que os santos populares podiam realizar-se em Lisboa com «pequenos grupos» sujeitos a testagem prévia, Carlos Moedas encosta-se oportunisticamente ao natural desejo dos bairros fazerem o seu negócio e ao de muitos lisboetas de conviverem nos bairros. Mas a verdade é que não há santos populares com «pequenos grupos» porque eles estão associados a enormes multidões e nem se vê como se conseguiria esse redimensionamento. Tudo visto, o que está provado é que Moedas tem uma imensa e incontrolável propensão para a demagogia barata.

30 maio 2021

Que familia tão unida ...

 Para além da
gritaria do chefe


Se eles dentro de casa se tratam assim, como tratariam os seus eleitores ?