09 janeiro 2021

Discutamos antes se a Terra é plana

 Chama-se a isto
 perder tempo e saliva
 com uma impossibilidade

A SIC Notícias dedicou ontem todo o seu «Expresso da Meia Noite»   a debater o adiamento das eleições presidenciais.  O programa contou com a participação de uma jornalista bem informada, de dois direitolas encartados e de um notório apoiante de Ana Gomes que aproveitou gulosamente para fazer descarada propaganda da sua candidata.

Mal empregado tempo e que desperdício de saliva ! Na verdade, dispõe  o artigo Artigo 125.º da Constituição:

Data da eleição

1. O Presidente da República será eleito nos sessenta dias anteriores ao termo do mandato do seu antecessor ou nos sessenta dias posteriores à vagatura do cargo.

Acresce que, aberto um processo  de  revisão constitucional, dispõe a Constituição que os partidos têm 30 dias para apresentar projectos de recvisão. E acresce também que, debaixo de estado de emergência, não é possíovel haver revisões constitucionais.

Tudo visto, era mais apropriado e produtivo discutir o sexo dos anjos.


Os trumpinhos e trumpões de cá

 Nem mais.

José Pacheco Pereira no «Público» de hoje :«(...) Agora estão caladinhos. Em blogues de extrema-direita como o Blasfémias, ou da ala da direita radical nostálgica do PàF, ou em particular no Observador, não faltam artigos em defesa de Trump, das suas políticas, muitas vezes aparecendo apenas como comentários contra os democratas, e o Black Lives Matter. Trump é demasiado histriónico e pouco educado para os nossos direitistas, que se classificam como conservadores e que não gostavam da propensão do homem para o insulto soez. Mas gostavam das suas políticas, projectavam-nas para os projectos políticos nacionais, a começar pelo Chega, mas indo mais significativamente para os think tanks que têm vido a proliferar na direita radical portuguesa, influenciando o CDS e o PSD, mas acima de tudo os mecanismos comunicacionais. Aí, numa linguagem mais educada, o elogio a Trump foi evidente, manifestado nas opções de voto em Novembro de 2020, nas análises geoestratégicas, no elogio à redução dos impostos, na cobertura pró-sionista e pró-Arábia Saudita no Médio Oriente e na sistemática desculpa dos excessos de Trump.

Trumpinhos e trumpões vão continuar por cá. Sofreram uma derrota importante, mas a deslocação à direita e o populismo são a sua única esperança eleitoral e representam uma política que lhes agrada. É por isso que a procissão ainda está no adro, não da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, mas do clube de golfe de Mar-a-Lago. Isto, se o homem não for preso.»

Porque hoje é sábado ( )

 Jazmine Sullivan


08 janeiro 2021

07 janeiro 2021

Tudo para os tribunais daqui por diante

Um queixinhas
chamado Rui Rio


Esta ideia estapafúrdia de que o debate e a polémica políticas devem passar a ser derimidos nos Tribunais só podia passar pela cabeça de um autoritário mal-disfarçado como é Rui Rio.


 

06 janeiro 2021

Tensão e violência -última hora

 Se pudesse, Trump fazia
 um golpe de Estado


«Manifestantes pró-Trump invadem o Capitólio, interrompendo a certificação dos resultados eleitorais»

Um ocupante senta-se na mesa do Senado
Ocupantes veraneiam-se numa das salas do Congresso



Nenhuma admiração

 E o candidato 
do «Observador» é...


Com papas e bolos ...

 A arte de
embelezar as estatísticas

04 janeiro 2021

Debate Marcelo - João Ferreira

 Muito bem !

Num debate obviamente dificil, João Ferreira mostrou elevação, clareza, grande sensibilidade social, ideias arrumadas e progressistas e marcou diferenças substantivas com o actual Presidente. A meu ver, esteve muito bem.

03 janeiro 2021

O debate J. Ferreira - A. Ventura

 Botão para desligar
o microfone precisa-se !

Se os telespectadores portugueses nunca tivessem sabido o que foi o 1º debate Trump-Biden, podem ficar agora a saber que Trump fez tudo aquilo que André Ventura fez na TVI24 no debate com João Ferreira: xingou, caluniou, mentiu e, pior que tudo, esteve sempre a falar não deixando ouvir com nitidez as justas estocadas que João Ferreira ainda assim lhe assestou.

Uma moderação laxista e parcial facilitou tudo o que não devia ser facilitado. Se não forem parvos, os outros candidatos vão aproveitar esta sessão de gritaria venturiana para exigir que, nos debates com Ventura, sejam proibidas as interrupções e sobreposições de vozes.