26 dezembro 2020

Sim, nervoso miudinho

 A direita, nervosa, vai
ao baralho e tira uma
carta mais que gasta

Comecemos por registar que muito contente com a aquisição deve estar o «Público» tantas as vezes que faz chamadas de primeira página para os artigos do seu novo colunista da área do CDS Francisco Mendes da Silva.

Registemos depois que este escreveu hoje que « a verdade é que à direita nenhuma outra pessoa tem hoje a autoridade inequívoca e o apelo transversal que Passos tem. É por isso que foi ouvido e debatido, por admiradores e opositores, como se permanecesse vividamente no activo. Isto não é matéria de opinião ou desejo; é matéria de facto. Goste-se ou não, Pedro Passos Coelho não é uma figura do passado: é, ainda, o líder natural da direita portuguesa

Azar dos azares, acontece que mais à frente o articulista logo nos explica que «é preciso um projecto que reinvente este spaço político [da direita] e recupere o eleitorado perdido em 2015».

Como o leitor já terá intuído, as duas citações não jogam bem. Pela simples razão de que o eleitorado perdido em 2015 (pequeno pormenor: foram 700 mil votos) foi perdido com «o líder natural da direita portuguesa» Passos Coelho ao leme de um chaço chamado PAF.

Podem-me dizer que a memória dos povos é curta mas, ainda assim, penso que neste caso o novo D. Sebastião da direita, embora vivo, já teve o seu Alcácer Quibir.

Porque hoje é sábado ( )

 Karine Polwart

A sugestão musical deste sábado vai para a cantora escocesa Karine Polwart



23 dezembro 2020

Governo de direita na Grécia

Uma estranha prioridade
em tempos de pandemia


Grécia: o Parlamento vota o aumento das despesas militares e uma baixa das de saúde

22 dezembro 2020

Um retrato

 A grande
burguesia diverte-se

Se as primeiras notícias incluissem uma referência a quanto pagou cada caçador por esta montaria então teriamos uma nova confirmação de que a crise não é para todos.

21 dezembro 2020

Lá estão eles

E porque não directamente
 do trabalho para a cova ?

na capa do DN
Saibam os estimados leitores que, em matéria de segurança social, a OCDE costuma ser fresca e que as previsões catastróficas sobre o futuro dos sistemas públicos de segurança social andam normalmente assciados à defesa de soluções de capitalização em fundos privados de pensões. E sempre recusando o que há muito o PCP defende e se impõe: que as empresas com poucos trabalhadores mas com altíssimos lucros passem a contribuir para a segurança social em função do valor acrescentado.

19 dezembro 2020

Uma bela «ajuda» a Rui Rio

 Meu Deus, voltou. 
Que susto !

Para este génio, que foi injustamente abandonado por 700 mil portugueses nas eleições de 2015 e agora foi repescado para uma iniciativa do grupo de saúde CUF, todo o problema da TAP foi a (mal) chamada «reversão» da privatização que o seu governo fez já depois de derrotado nas eleições. Como se, no quadro da crise da aviação provocada pela pandemia, os privados estivessem dispostos a pôr na TAP sequer um centésimo do dinheiro necessário.

Terá sido para
 fazer a vontade a este ?