O eterno
Beethoven
16 dezembro 2020
14 dezembro 2020
Talvez chá de tília
13 dezembro 2020
12 dezembro 2020
Estragos do tempo
No «Expresso» de 11.12.2020 Clara Ferreira Alves publica uma crónica intitulada «Os mortos de Camarate» que, ponto importante, em grande parte é dedicada ao ambiente político nas vésperas de Camarate.
E, a dado passo, sentencia que à época «Na sombra, apoiado por Moscovo, o brilhante e perigosíssimo Álvaro Cunhal ainda esperava a hora de derrotar o 25 de Novembro de vez.»
Deixando de lado a parvoíce da mão de Moscovo, peço desculpa mas a senhora está confundida. Com efeito, não na sombra mas à claríssima luz daqueles dias o empenho de Álvaro Cunhal e do PCP era sim derrotar o perigoso Soares Carneiro por via do apelo ao voto em Ramalho Eanes.
Prova de que as memórias de C.F.A. não estão grande coisa é que ela refere 0 «mesmo Eanes que valeu a Mário Soares um dos combates maiores pelo comando do partido que fundara» mas já não foi capaz de lembrar explicitamente que Mário Soares fez campanha pública contra a candidatura de Eanes [é ir à Biblioteca Nacional e consultar uma entrevista de Mário Soares ao seu «Portugal Hoje»].
11 dezembro 2020
A justiça de um artigo de homenagem
AMBROISE CROIZAT: UMA VIDA DE TRABALHO E DE LUTAS
«(...) A título de exemplo de um tal envolvimento, invocaremos aqui a grande figura de Ambroise Croizat. Nascido a 28 de Janeiro de 1901, começa a trabalhar aos 13 anos como operário metalúrgico. Torna-se secretário-geral da Federação CGTU da Matalurgia em 1928. Em 1930, faz parte dos 72 deputados comunistas eleitos na Frente Popular, na oriegem das férias pagas, da semana de 40 horas, de aumentos sensíveis dos salários e da entrada em vigor das convenções colectivas. Desapossado do seu mandato e preso diversas vezes com o pretesxto de não ter condenado o pacto germano-soviético, entre na Resistência contra os nazis, depois participa na elaboração do programa do Conselho Nacional da Resistência. Depois da Libertação, torna-se ministro do Trabalho num governo presidido pelo general De Gaulle. Será chamado fraternalmente «ministro dos trabalhadores».Ambroise Croizat é o homem que com o gaulista Pierre Laroque empenhou-se de corpo e alma na construção da Segurança Social, em aplicação do programa do Conselho Nacional da Resistência «Os Dias Felizes».
A cornucópia
Ainda se vão arrepender