11 novembro 2020

Intervalo na política

 Uma magnifica 
campanha publicitária

Por causa da hora tardia a que os espanhois jantam e da sua incompatibidade com o horário de confinamento, a Schweppes inventou esta criativa campanha:


Perdoamos não nos terem dado nem um ponto na Eurovisão se nos ensinarem  a jantar às 20 hs.

Aceitamos peúgas com sandálias se nos ensinarem a jantar às 20 hs.

(via Margarida Vicente no Facebook)

Estados Unidos

 A fraude de um
denunciante de fraude eleitoral 

«Pennsylvania postal worker whose claims have been cited by top Republicans as potential evidence of widespread voting irregularities admitted to U.S. Postal Service investigators that he fabricated the allegations, according to three officials briefed on the investigation and a statement from a House congressional committee» (aqui no The Washington Post)

Tradução manhosa : « Funcionário dos Correios da Pensilvânia cujas alegações foram citadas pelos principais republicanos como evidências potenciais de irregularidades eleitorais generalizadas admitiu aos investigadores do Serviço Postal dos EUA que ele forjou as alegações, (...)»

The New York Times

 

10 novembro 2020

O homem está aflito

 O patente 
nervosismo de Rui Rio

Com um ar manifestamente irritado, veio Rui Rio proclamar que as condições do Chega não têm mal nenhum e sobretudo que não haveria qualquer acordo entre o  Chega e o PSD nacional, tudo ficando confinado aos Açores.
Acontece porém que mais depressa se apanha um mentiroso do que um .... Na verdade, quer a reforma da justiça quer a revisão  constitucional quer ainda a aprovação de uma lei para diminuir os deputados nos Açores são tudo matérias da competência da AR que envolvem a direcção nacional do PSD.
E não fique sem resposta a canhestra e insolente tentativa de Rui Rio de contra-atacar o PS pelos seus acordos com o PCP como se o PCP fosse uma espécie de Chega de esquerda. Rui Rio ainda vai muito a tempo de aprender  que o PCP foi um força determinante na conquista da liberdade, é um partido fundador do regime democrático e construtor da Constituição da República que nela se revê e que, ao contrário do Chega e do PSD, não quer descaracterizar nem subverter.

07 novembro 2020

Custou mas foi







O cheque de 1.200 dolares assinado por Donald. J. Trumpdado a cada norte-americano por causa da pandemia   não chegou para lhe assegurar a vitória. Neste momento Biden já obtém mais 4 milhões de votos que Trump, É a primeira vez desde 1993 que um Presidente não é reeleito.Ainda que o trumpismo não tenha morrido hoje, ainda que o imperialismo não mude de natureza, ainda que o sistema político norte-americanocontinue marcado por muitas preversões, nada apaga a importância da derrota de Trump.

Comentário
do trumpinho caseiro...

... ou quando 74,5 milhões
de votos e 4 milhões de votos
de vantagem são «minorias» 


Viu-se !

A maldade dos arquivos

«Somos partidários
acérrimos da reforma agrária»

-Mário Soares no debate com Álvaro Cunhal na Antene 2 de França em Julho de 1975

Porque hoje é sábado ( )

 Madison Cunningham



06 novembro 2020

Saber porquê

 Razões para um voto
contra o estado de emergência

Sem um pingo de vergonha na cara

 A pastosa
comunicação de Trump

- sete, oito, nove...
- parem a contagem !
Courts = tribunais
Falando mais uma vez sob um cenário e com tribuna presidenciais (já havia feito um comício na Casa Branca), o candidato Trump perpretou ontem uma comunicação toda ela destianada a proclamar que quer que pare a contagem dos votos e que estaria a decorrer uma fraude gigantesca.

A verdade é que ninguém o pode levar a sério. Se não vejamos :
- Trump quer que pare a contagem nos Estados em que ainda não foi apurado vencedor mas esqueceu-se que há muitos Estados onde ele já ganhou em que a contagem ainda continua (mas sem influência no resultado final);
- Trump quer convencer a América e o  mundo que um candidato (ele) e o seu partido que obtiveram 68 milhões de votos não têm ninguém da sua cor nas assembleias de voto que envolvem muitos milhares de colaboradores;
- Trump esquece-se propositadamnente que em dois Estados onde quer o fim imediato da contagem os governadores e numerosos mayors são republicanos.
Conclusão: o homem está com medo, muito medo, de perder.

Não foi preciso o Chega ser mais «´moderado»

 Estava na cara.


«(...)Já quanto à exigência que tinha sido feita pelo partido de que o PSD nacional participasse no processo de revisão constitucional iniciado pelo Chega, o partido liderado por André Ventura diz ter obtido garantias para o futuro.

"Sabemos que o PSD nacional irá entregar na Assembleia da República, ainda nesta sessão legislativa, um projeto de revisão constitucional que compreenderá, não só o constante do seu programa eleitoral, como alguns aspetos que são para nós fundamentais, tendo-nos sido dadas garantias de que contemplará, entre outros aspetos, a redução do número de deputados e a vontade de fazer uma profunda reforma no sistema de Justiça", refere o partido.» (TSF)

Em 9 de Outubro aquando da decisão de Ferro Rodrigues de admitir o projecto de revisão do Chega, eu tinha escrito aqui: «O que se impõe fazer agora é que nenhum partido aproveite a boleia para apresentar projectos de revisão porque esse é mesmo o maior perigo. E que, sendo criada uma Comissão eventual de revisão, todos os partidos deixem o André Ventura a falar sózinho.»

Escrever escrevi mas não tinha nenhuma esperança que esta enorme vergonha não acontecesse.