E depois digam-me
que não há campanha
(copiado do
"ladrões de bicicletas")
Como dizia o outro,
é fazer as contas
Em editorial no «Público», Ana Sá Lopes acha que «É este o quadro que torna difícil fazer os portugueses entender que só não se deu uma crise política porque duas deputadas não inscritas não o quiseram.»
Não creio que Ana Sá Lopes esteja a ser boa de contas. Com efeito a maioria na AR são 116 deputados. Ora os votos contra do PSD. do CDS, do BE, do Chega e da I.L. somaram 105. Mesmo que as deputadas não-inscritas tivessem votado contra isso daria 107 votos, ou seja 9 abaixo da maioria e 1 abaixo do número do PS. Portanto se o OE não foi chumbado (faltavam 11 votos contra para isso) é porque o PCP com 10 deputados e o PEV com 2 se abstiveram (sem isso não haveria debate na especialidade, suiblinhe-se). Conclusão que creio matematicamente irrefutável: as deputadas não inscritas naõ tiveram o papel que Ana Sá Lopes lhes atribuiu.
(recorde-se que na AR é a seguinte a distribuição de deputados : PS 108, PSD 79, BE 19, PCP 10, CDS 5, PAN 3, PEV 2 Chega 1, IL 1, 2 não inscritas)
Isto é que vai
uma campanha !
A desfaçatez da campanha é tão grande que não resisto à tentação dc propor aos privados da saúde que, em vez de querem abocanhar apenas os doentes não Covid, fiquem eles só com os doentes Covid que o SNS está a tratar !.
Por fim, dado que Luís Filipe Pereira protestou contra o facto de não se estar a recorrer às farmácias para a vacina da gripe, só venho declarar que já recebi essa vacina numa farmácia.
Médicos respondem
muito bem a bastonários
«A carta dirigida à ministra da Saúde pelo bastonário da Ordem dos Médicos (OM) e cinco dos seus antecessores enquadra-se num movimento mais amplo de intervenções de “influenciadores” nos meios da comunicação social e em meios universitários, todas com a mesma orientação e a mesma substância.
40 anos depois
J.M. Tavares e a
ditadura do abismo