24 setembro 2020

Incrível

 Uma das várias
 «maravilhas» na entrevista
do Público e da RR a João Ferreira

Maria Lopes e Graça Franco podem limpar as mãos à parede e João Ferreira tinha todas as razões para dar a entrevista como terminada. Não dando, apesar  de tudo deu-lhes uma lição de educação.

P.S.: no Facebook a Joana Manuel lembrou acertadamente que, pelos vistos, os jornalistas do «Público» não lêem os titulos dos editoriais do director.




Um homem capaz de tudo

 Trump no seu melhor

«O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recusou garantir que vai contribuir para uma transição pacífica de poder, se for derrotado nas próximas eleições presidenciais. A declaração, nunca ouvida da boca de outro Presidente norte-americano na história moderna do país, pode aprofundar as divisões a apenas seis semanas das eleições, e só contou com a oposição de uma figura proeminente do Partido Republicano.» (Público)

23 setembro 2020

Hoje saiu-lhe esta

Dar sentenças sobre tudo 
menos sobre os conteúdos



Que os jornais se ocupem a dar opiniões sobre quem deve votar a favor do Orçamento de 2021  é coisa que se pode lamentar mas também admitir porque isso está no código genético dos órgãos de comunicação social. Mas isso não devia valer para quem é Presidente da República. Ao falar assim, Marcelo Rebelo de Sousa alinha-se pelo truque generalizado de discutir votos separadamente dos conteúdos concretos do dito Orçamento. E já que o Presidente é tão falador então eu preferia que ele antes tivesse dito que o Orçamento deve ter um conteúdo de esquerda.

Hoje

 Na morte de
Juliette Gréco


Por incrível que pareça

 E não é certo 
que não seja eleito

na capa do «DN»

21 setembro 2020

Jornalismo de chacha

Sobre a sedução sem aspas



Este titulo é do «DN» mas a notícia respectiva nasceu na LUSA. Ou seja, um jornalista da LUSA escreveu queencontrou um membro do Chega que lhe disse ter votado em tempos na CDU e que encontrou outro que lhe disse já ter votado BE em tempos.E, sem ninguém se interrogar se estes dois caramelos não estariam a falar para a fotografia, saiu no «DN» a beleza de título que aí fica estampado para melhor se perceber como o Chega seduz (sem aspas) a comunicação social.

Fascistas e selvagens

 No Chega há gente assim
e os outros não se importam

P.S: Nenhum órgão de informação reparou mas os 247 votos que a lista proposta por Ventura obteve à terceira vez são menos de metade dos delegados à Convenção que eram 510. Ou seja, metade do pessoal já tinha debandado.

Em boa hora

 Uma carta que
estava a fazer falta


Um grupo de 22 católicos escreveu uma "carta aberta" ao Patriarca de Lisboa e ao Bispo de Aveiro, a manifestar o desagrado pelo facto de terem dado o nome ao movimento que se opõe à obrigatoriedade das aulas da cidadania. Na missiva, estes cidadãos dizem sentir-se envergonhados e dececionados.

Na carta enviada ao Cardeal D. Manuel Clemente e ao bispo de Aveiro, os signatários começam por dizer que o apoio ao manifesto Em defesa das Liberdades de Educação "envergonhou-os enquanto cidadãos, cristãos e católicos". Consideram que "é uma desastrada forma de intervenção cívica". Defendem que o que está em causa são questões relativas à igualdade de género e não à ideologia de género.

Acrescentam que a associação dos dois bispos ao manifesto "foi desnecessária e política e pastoralmente irresponsável" e é um sinal da "preocupante aproximação entre a Igreja e forças políticas".

Entre os signatários, estão elementos de movimentos católicos, professores universitários, economistas, advogado e jornalistas. Nuno Franco Caiado é o subscritor número 1. "Parecem posições que vêm de um passado distante, não compreendo a realidade dos dias de hoje. Não nos revemos nestas posições".
Maria João Sande Lemos, do Movimento Nós Somos Igreja diz que assina como cidadã. "Imagine se agora disséssemos os nossos filhos, os nossos netos não podem aprender nada na escola que se refira à PIDE. Vamos fazer objeção de consciência contra a PIDE, não pode ser. Não é?"

A carta foi enviada sexta-feira à tarde e Nuno Franco Caiado diz que o patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, já respondeu: "Mantém integralmente a posição assumida, o que nos parece alguma falta de diálogo e que não entendeu a nossa posição".

Na carta enviada também à Nunciatura Apostólica e à Conferência Episcopal Portuguesa os signatários afirmam que a "cidadania não é uma opção mas um direito e um dever de todos".